[Olhares sobre o FC2021] Irma - "Livros"

 
Intérprete(s): Irma
Tema: Livros


Alexandre Lopes - “Livros” não é de perto, uma das minhas favoritas, eu acho que tem uma melodia muito interessante, mas não têm aquele momento marcante, permanece neste constante ritmo durante os 3 minutos. A Irma, foi uma das poucas pessoas desta semi a apostar na cenografia com o prop do banco em formato livro, de acordo com o tema da música. Também foi a que aproveitou mais os planos de câmara, neste aspeto não tenho nada a apontar, muito bem. A performance vocal não foi a melhor, notou-se que estava algo nervosa durante a atuação embora tenha recuperado no final. Numa semi em que havia canções do mesmo registo de “Livros”, seria sempre difícil destacar-se. Infelizmente a música é esquecível, por isso, compreende-se a sua eliminação nas semis.

5 pontos


Cláudio Guerreiro - Esta é das propostas que mais me deixa enervado. E passo a explicar porquê. A Irma é uma cantora que tem tudo: um timbre maravilhoso, um pleno controlo e conhecimento da sua voz, e presença, que é coisa que vai rareando nos dias de hoje em muitos cantores. Isso viu-se perfeitamente na sua atuação. No entanto, a música fica muito aquém de todas estas características da intérprete. E isso enerva-me, porque queria mesmo muito gostar mais desta canção.

4 pontos


Emanuel Filipe - Não considero que seja uma má canção, de todo, mas falta ali algo que me cative, que me faça sentir alguma coisa. A atuação foi muito bem conseguida, quer a nível vocal, quer a nível visual, mas faltando o essencial, uma música com impacto, é um tiro no escuro. É essa mesma falta de impacto que esteve decerto na origem da eliminação. Ressalvo de forma positiva o styling da Irma, que estava lindíssima, e o bom gosto nas cores e iluminação do palco. De uma forma geral, foi um momento agradável. Mas "agradável" é um elogio demasiado pequeno quanto atribuído a uma música no âmbito de uma competição. 

5 pontos


Gabriel Ribeiro - A canção menos esperada da noite correu bem melhor do que esperava. A versão ao vivo apresentou mais qualidade do que a versão estúdio e a Irma soube transportar-nos para o mundo dela com grande elegância e tranquilidade. Ainda assim, faltou qualquer coisa na sua performance que nos prendesse de início ao fim. Acredito facilmente que terá sido uma das menos apreciadas da noite.

4 pontos


Gonçalo Canhoto - 
Aquando do anúncio da Irma como uma das autoras convidadas para a edição de 2021 do Festival, foi-me difícil moderar a esperança que nos oferecesse um registo quente e ritmado a condizer com “A Qualquer Hora”, o seu sensacional último single que cantarolei dias a fio. Tal não se verificou e, embora não avalie “Livros” como uma má aposta, não consegui criar qualquer conexão com a mesma. A apresentação ao vivo mostrou-nos uma Irma imensamente carismática, com presença em palco e que soube aproveitar da melhor forma o trabalho de câmaras. O staging, apesar de simples, foi um dos mais eficazes da primeira semifinal. 

6 pontos


Hugo Sepúlveda - “Livros” foi outra que me surpreendeu ao vivo! O carisma e a entrega de Irma foi incrível! Conseguiu dar vida a uma canção que parecia algo plana e esquecível! Fiquei mesmo a pensar que seria uma das finalistas e acredito que provavelmente não tenha por muito pouco! Irma conseguiu fazer algo muito simples, mas que resultou muito bem! Não estamos acostumados a stagings muito elaborados no festival, mas isso não tem de ser necessariamente mau e este é um dos exemplos. Fazer muito com pouco! E aqui está, algo simples, mas bonito e eficaz, conseguindo elevar a música!

6 pontos


Inês Cipriano - Não há muito que se diga sobre “Livros”. É para mim dos temas mais fracos desta edição, muito monótono e sem nenhum momento marcante, anula-se completamente no meio dos restantes. A atuação correu muito bem – o cenário era original e a IRMA é muito carismática, mas isso não foi suficiente para mudar a minha opinião sobre a música, nem para o apuramento para a final. 

3 pontos
 

João Diogo - "Livros" foi uma das canções que mais beneficiou com as atuações na semifinal do Festival da Canção. Se em estúdio me tinha passado completamente ao lado, na semifinal prendeu a minha atenção e cheguei até a pensar que podia qualificar-se. A canção ganhou imenso com a forma como IRMA a trouxe à vida em palco. Foi das melhores interações com as câmaras que já vi no Festival da Canção, com a intérprete a saber exatamente o que fazer. Mostra como é importante ter noção de onde está a câmara e de a namorar. 

4 pontos
 

João Vargas - Uma das surpresas positivas desta semifinal. Confesso que não fiquei assim muito entusiasmado quando ouvi a versão audio. No entanto, assim que vi o ensaio e depois da atuação ao vivo pensei "uau, que carisma, que presença em palco". Irma tem muita noção de movimento de palco e "namora" super bem com a câmara.  Vocalmente teve bastante segura e destaco a preocupção em ter o acessório em palco, pois dou bastante valor aos elementos cénicos. Para mim, seria uma das finalistas e fiquei triste com o desfecho final. 

7 pontos

 
Nuno Carrilho - Longe de ser das minhas canções favoritas, "Livros" foi das canções que melhor resultaram em palco. Irma teve uma boa interpretação em palco e soube "namorar" as câmaras como nenhum outro o fez durante a semifinal. Nota positiva para a cenografia em palco... Admito que pensei que poderia ser uma finalista, algo que não seria de todo injusto.

6 pontos
 
 
Patrícia Gargaté - Uma excelente surpresa por parte da Irma! Boa prestação vocal, uma presença em palco cativante e uma excelente preocupação nos detalhes e na apresentação em palco. Não podemos esquecer-nos que o Festival da Canção é um espetáculo de televisão e isso exige não só uma boa apresentação da canção a nível de som mas uma preocupação com contar uma história a nível visual. Foi isso mesmo que a Irma fez. Que sirva de bom exemplo para o futuro. Uma injusta não qualificação.
 
8 pontos


Pedro Caramba - Esta foi mais uma das músicas que, antes da semifinal, não me dizia nada. Porém, na apresentação ao vivo, ganhou um lugar especial no meu coração. Gostei muito da interpretação da Irma, mostrando que está bem habituada a estas andanças. Boa postura perante as câmaras. Das poucas interpretações que apostou num trabalho de palco, colocando um banco no palco, relacionado com o tema da canção. Gostei muito do visual da cantora. Merecia um lugar na final.

6 pontos


Ricardo Matias - A performance da IRMA é de facto inesquecível com o banco do jardim que tanto refere a canção. Acredito que esta canção se destacasse mais se estivesse num outro rol de canções que aparentam ser “do mesmo estilo”, pelo que pecou por ser “mais uma” canção a tender para o easylistening. A voz da IRMA é também adequada à canção e está de parabéns com a sua composição, mas na minha opinião não se conseguiu destacar, sendo justa a sua não passagem em comparação com a concorrência.

6 pontos


Ricardo Rodrigues - Na minha opinião o único ponto a favor desta atuação foi a voz da Irma, que esteve muito boa e cheia de carisma. De resto nada mais funcinou numa canção que só por si era das mais fracas do certame deste ano. O livro gigante no meio do palco forrado com uma panorâmica de Nova Iorque não fez qualquer sentido, uma atuação que facilmente ficou perdida no meio da noite.

3 pontos

Total: 73 pontos

1 comentário:

  1. Esta parece a história de alguém que leu muitos romances e todos diferentes daquele que viveu e não deu direito a ser impresso como os outros. Com uma voz muito melada e uma música muito simples que não faz acordar mesmo quem tenha o sono mais leve do mundo, vejo-me forçado a dizer que são momentos como este que relaxam o meu espírito para um sono fofo, de muita paz e tranquilidade. Dou 5 pontos.

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