[OLHARES SOBRE O ESC2021] Irlanda
Irlanda
Intérprete(s): Lesley Roy
Tema: "Maps"
André Almeida - Não tenho muito a dizer sobre este tema. Não tem nada de errado, mas não me diz nada. Sinto que já ouvi diversas músicas semelhantes, por isso é provável que vá acabar esquecida no meio da primeira semifinal, que está cheia de qualidade. Tal como no ano passado, a Lesley Roy acaba por optar por uma música que, simplesmente, não consegue ser competitiva na Eurovisão.
Posição no ranking de André Almeida: 26
Cláudio Guerreiro - No ano passado, a Irlanda estava no topo das minhas preferências. Este ano, Lesley Roy consegue elevar ainda mais o nível, ao ponto de achar que até tem, inclusivamente, mais hipóteses de se intrometer na complicada luta pelo acesso à final. O que me faz acreditar nisso é, precisamente, o facto de trazer uma proposta que, mesmo não sendo tão catchy, é mais coesa a nível instrumental, e tem uma cadência que, melodicamente, só nos transmite boa energia. Além disso, beneficia igualmente por ser uma canção pop bem diferente da maioria do que temos interpretado por intérpretes femininas. É isso que me deixa precisamente mais expectante em relação ao que poderá sair daqui em termos cénicos. A passagem à final não será fácil, mas acredito que podemos ter aqui um dos dark horses da edição.
Posição no ranking de Cláudio Guerreiro: 4
Gonçalo Canhoto - À semelhança do que ocorreu no ano anterior, a proposta irlandesa de 2021 foi beber inspiração às canções pop que dominavam os charts no final da década de 2000, sendo inevitável associá-la a alguns dos maiores hits de Kelly Clarkson. Extremamente comercial e radiofriendly, “Maps” tem a autenticidade necessária para não cair na banalidade, representando ainda um incrível crescimento face a “Story Of My Life”. A Lesley é uma vocalista bastante capacitada e a doçura do seu timbre imprime no tema um sentimento de nostalgia que me faz voltar recorrentemente a esta canção. A meu ver, o tema irlandês tem sido um dos mais injustamente desvalorizados da temporada e merecia ser finalista. Todavia, pela concorrência que enfrentará na primeira semifinal, e por acreditar que não terá argumentos suficientes para apelar suficientemente aos jurados ou ao público, tenho enormes dúvidas acerca das suas hipóteses de qualificação.
Posição no ranking de Gonçalo Canhoto: 15
Hugo Sepúlveda - Lesley Roy, uma das retornadas sortudas de 2020, traz-nos “Maps”, uma música com traços pop, sobre uma jornada pela descoberta da nossa essência, de nós mesmos. Confesso que nunca percebi muito bem o seu “hype”, sendo uma música que me passa ao lado. Serve para uma audição minimamente agradável e é só. Poucas são as vezes que me lembro dela, posteriormente. Ainda assim, consegue ser uma proposta superior à do ano passado, que soava bem mais datada! Acredito que haja margens para surpreender e que esteja ali no limbo da qualificação.
Posição no ranking de Hugo Sepúlveda: 35
Luís Coelho - A música da Irlanda é uma das minhas favoritas deste ano. É uma música alegre, contagiante. Gosto bastante do instrumental e da voz da Lesley Roy. Espero vê-la na final e a obter um bom resultado.
Posição no ranking de Luís Coelho: 4
Patrícia Gargaté - Considero a canção deste ano claramente melhor do que a do ano passado. Contudo, não consigo deixar de ver este tema como mais uma canção genérica e semelhante a tantas outras. Talvez seja um comentário pouco justo porque não é a única com estas características mas é das que mais me incomoda nesse sentido. Não me faz sentir rigorosamente nada e foram poucas vezes as que a ouvi até ao fim. Compreendo que não há nada de mau nesta canção pois é agradável de se ouvir. Mas também não há nada que me chame a atenção e me desperte “aquele sentimento". Espero que em palco consiga surpreender e destacar-se, apesar das minhas dúvidas de que isso aconteça.
Posição no ranking de Patrícia Gargaté: 35
Rodrigo Pinto - A vinda da Lesley Roy para o mundo eurovisivo, deu-me realmente a entender que a Irlanda nunca saiu, está cá para lutar e mostrar que se faz muito boa música lá! Com mais um passo certeiro, este "Maps" é, para mim, uma popezada com estilo muito porreiro e agradável: a escolha do design visual complementa o ambiente na perfeição!!
Posição no ranking de Rodrigo Pinto: 14
Média de Classificação: 20,62
Melhor classificação: 4
Pior classificação: 35
Aceda AQUI à classificação na integra
IRLANDA - "Maps" por Lesley Roy: Diz a Lesley que a alma dela é um mapa com traços de muitos caminhos errados mas agora convertido apenas a um, aquele que a leva de novo ao seu regresso a casa. Percebe-se pois que é a a única maneira de a tornar feliz. A canção é leve, bonita e com algum sentido na sua apresentação ao percorrer caminhos ora planos, ora acidentados e com relevos.Por outro lado simpatizo muito com a sua forma de cantar, simples e num tom mais ou menos suave poupando-se a exageros desnecessários. Votação: 6 pontos.
ResponderEliminar