[OLHARES SOBRE O ESC2021] Ucrânia

Ucrânia

Intérprete(s): Go_A

Tema: "SHUM"

André Almeida - Mais uma vez a Ucrânia não desilude. Esta fusão entre o folk e o techno é muito interessante, e traz ao concurso o caráter cultural que me prende todos os anos à televisão. Por muito que ache que “Shum” não esteja à mesma altura de “Solovey”, os Go_A continuam a ter boas chances na Eurovisão. Sinto que o último minuto da canção, como se diz popularmente, vai “partir a loiça toda” de Roterdão. A intérprete também já provou que consegue encher o palco com a sua voz, por isso deixará a Ucrânia orgulhosa de certeza. Por muito que não seja uma música para todos os ouvidos, o facto de se diferenciar das outras deverá valer mais uma qualificação ucraniana.

Posição no ranking de André Almeida: 11

Cláudio Guerreiro - A vocalista dos Go_A não tem de todo um tipo de voz que seja facilmente do agrado das massas, isso é inegável. Curiosamente, nem é isso que me faz gostar menos desta proposta. Já não era fã da canção do ano passado, mas acho que “Solovey” era muito mais rica a nível instrumental e tem muito mais identidade do que a música deste ano. No entanto, creio que ainda não será este ano que a Ucrânia ficará pela semifinal. Mesmo não sendo do meu agrado, é algo que tem todos os ingredientes necessários para cativar aqueles que apreciam o lado mais étnico da Eurovisão, com a adição de sons mais contemporâneos. A juntar a isso, a Ucrânia é um país que também não tem qualquer dificuldade em colocar de forma muito bem conseguida as canções em palco, algo que não deverá ser exceção este ano.

Posição no ranking de Cláudio Guerreiro: 35

Gonçalo Canhoto - Optando por selecionar internamente os representantes escolhidos em 2020, a Ucrânia garante voltar a marcar pela extravagância e pela originalidade no certame de 2021. “SHUM”, à semelhança da sua antecessora, tem como maior ponto forte a fusão entre elementos étnicos e tradicionais do país, a uma instrumentação contemporânea, criando uma atmosfera energética e intrigante. O timbre da vocalista há muito que é alvo de considerações contrastantes: as opiniões dividem-se entre o incomodativo e a unicidade, mas acabam por encontrar-se quando à impossibilidade de lhe ser indiferente. Ademais, não podemos desmerecer o facto de a canção ser interpretada integralmente na língua nativa do país, o que lhe dá um toque singular. Por ser um registo praticamente inédito no palco eurovisivo, a adesão por parte do público e dos jurados ao tema é, para mim, uma completa incógnita.

Posição no ranking de Gonçalo Canhoto: 25

Hugo Sepúlveda - Ucrânia manteve os Go_A como seus representantes, mas este ano o método de “seleção” da sua canção foi todo muito estranho! Ora, “SHUM” era só um lançamento normal e não relacionada com a Eurovisão, ora era uma de três possibilidades! Certo é que foi anunciada como representante, sendo que as outras nunca chegamos a conhecer. “SHUM” – já contando com o seu revamp – não é uma música que seja propriamente muito “acessível”, não só pelo seu instrumental, como a própria voz da cantora que não é tolerada por todos. Ainda assim, é uma proposta de que consigo gostar bastante, sendo uma música onde a tradição e a modernidade se fundem numa poderosa e crescente “rave ucraniana”! Espero que não seja desta que a Ucrânia perca o seu estatuto de 100% qualificações e que os Go_A arrasem na sua atuação!

Posição no ranking de Hugo Sepúlveda: 6

Luís Coelho - A Ucrânia é daquelas músicas que me diz absolutamente nada, apesar de o instrumental e da onda Folk. Mas sendo a Ucrânia, acredito que passe fácil à final e que possa terminar no top 10. 

Posição no ranking de Luís Coelho: 39

Patrícia  Gargaté - A Ucrânia representa para mim o maior "turn-off" do ano. Era uma das minhas canções favoritas antes do revamp, e perdeu-se completamente depois desta mudança. Perdeu o ritmo que me contagiava…acredito que uma alteração desta ordem não a favoreça, contudo sei reconhecer que a grande maioria do público só vai ouvir o que vai chegar ao palco da Eurovisão...O que é uma pena, pois a versão anterior era claramente melhor, e com uma métrica mais harmoniosa. Talvez já estivesse demasiado habituada à canção anterior.

Posição no ranking de Patrícia Gargaté: 18

Rodrigo Pinto - Este é um caso um pouco esquisito...Tendo ficado fã do trabalho com "Solovey" em 2020, sabia que para 2021 não iriam fugir muito do estilo musical...Só que com "Shum" custou muito mais para me convencer. No final, acabou por me conquistar ligeiramente, e esta reação não sei se poderá ser derivada da surpresa que nos deram em 2020 com a escolha na final nacional… 

Posição no ranking de Rodrigo Pinto: 23

 Média de Classificação: 19,24

Melhor classificação: 3

Pior classificação: 39

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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Eurovisiontv