[OLHARES SOBRE O ESC2021] Azerbaijão
Azerbaijão
Intérprete(s): Efendi
Tema: "Mata Hari"
Aan Branco - “Cleopatra” foi um bop instantâneo, acompanhado por um videoclipe arrojado e bem conseguido. “Mata Hari” não teve um videoclipe tão impactante, mas a canção compensa com o seu refrão que fica imediatamente no ouvido. Escrita na linha da canção de 2020, replicando os sons e instrumentos étnicos e a linha hipnótica que em “Cleopatra” era um hino budista e em “Mata Hari” é um provérbio azeri, a letra fala sobre outra personagem feminina que teve impacto na História da humanidade: a espiã e dançarina exótica holandesa, Mata Hari. Um pop bem conseguido por Efendi e a sua equipa, que conseguiram copiar os elementos de “Cleopatra” e tornaram em “Mata Hari” um novo sucesso. Certamente o staging irá acompanhar as necessidades da canção, com dançarinos, coreografia sexy e dança de luzes. Aguardo impacientemente para o espetáculo que Efendi nos trará.
Posição no ranking de Aan Branco: 9
Inês Nunes - Uma proposta fraca. O Azerbaijão teve um ano inteiro para no fim selecionar um tema que é basicamente um revamp de “Cleopatra”. Na minha opinião, a combinação de sons étnicos com pop moderno não foi bem feita e não resulta neste tema. Ao contrário do que a maioria dos eurofãs pensa, não acredito que tenha apuramento garantido para a final, dependendo muito da apresentação e da prestação da Efendi em palco, e até agora ainda não vimos nada que nos prove que ela é vocalmente capaz ao vivo. Vamos ver como corre em Maio.
Posição no ranking de Inês Nunes: 34
João Diogo - Dizem as más línguas que o Azerbaijão "roubou" "Cleopatra" a São Marino no ano passado, e o hype que se gerou em torno da canção justificou esse investimento. Não é de estranhar que este ano o país queira ter enviado basicamente a mesma canção. Afinal de contas, os europeus não chegaram a ouvir "Cleopatra". No entanto, na minha opinião, "Mata Hari" está uns belos furos abaixo da proposta de 2020. Tem o ritmo étnico que é sempre uma boa adição mas, para lá disso, é desprovida de qualquer valor artístico. A própria intérprete parece não ter muito a adicionar. É a receita perfeita para um flop monumental e, se caíram em 2018 com uma canção do mesmo nível mas com uma intérprete com valor artístico, vejo-os facilmente a seguir pelo mesmo caminho este ano. A não ser que invistam vários barris de petróleo na apresentação em palco (o que provavelmente vai acontecer).
Posição no ranking de João Diogo: 23
João Vargas - Para mim, esta é a grande canção do ESC 2021. "MATA-HARI" tem tudo aquilo que eu adoro na Eurovisão: "musica pop e sons étnicos", que fazem tanta falta a esta competição. Esta é aquela canção que não deixa ninguém indiferente (para o bom e para o mau). Uma canção com um instrumental super cativante e que nos dá aquela vontade de querer dançar durante os 3 minutos, como se tivéssemos numa outra dimensão. Efendi é uma artista vocalmente competente, e acredito que vai defender bastante bem este tema. Anseio por um grande staging por parte do Azerbaijão. Finalista seguro e vai lutar na final pelo TOP10.
Posição no ranking de João Vargas: 1
Paulo Lima - O Azerbaijão vem, com diria o Urribari, querido e malogrado comentador da RTVE, a “por todas”, disposto a tudo para ganhar, com a pegadiça "Mata Hari". Muito bem produzida, brilhará em todo o seu aspeto técnico no palco eurovisivo e a sua interprete Efendi, brilhará vocalmente, mas para mim e com muita tristeza e respeito pela linha de qualidade azeri apresentada no concurso, não aprecio esta proposta, embora a espere na final a disputar os primeiros lugares.
Posição no ranking de Paulo Lima: 35
Pedro Caramba - Mais uma intérprete que segue de 2020 para 2021, sem a realização de uma final nacional. E da "Terra do Fogo" chega-nos uma canção forte, muito inspirada nos sons destes países de leste. Pessoalmente, esta mistura entre os sons tradicionais dos instrumentos com os sons atuais agrada-me imenso. Destaco a coreografia como ponto menos positivo. Mas o Azerbaijão vai beneficiar de uma boa pontuação quer do júri, quer do público, que colocará esta canção na final, com toda a certeza.
Posição no ranking de Pedro Caramba: 16
Ricardo Rodrigues - Além de ser bastante viciante, esta canção é demasiado próxima a "Cleópatra", a canção que Efendi levaria em 2020 para a Eurovisão. Além de ter um instrumental muito apelativo e extremamente bem produzido, é uma canção vazia de conteúdo e revela uma grande preguiça da parte da delegação em querer repetir de forma forçada a fórmula do ano passado.
Posição no ranking de Ricardo Rodrigues: 26
Tomás Nabais - Efendi aceitou mais uma vez o convite que a estação de televisão azeri lhe fez para representar, e de “Cleópatra” (tema que iria defender o ano passado) passamos este ano para outra figura histórica feminina, a famosa espiã holandesa (que coincidência!) Mata Hari. Instrumental muito bem conseguido, catchy e com um toque de etnicidade pelo meio. Vocalmente, Efendi no videoclip não desilude e esperemos que em Maio também não, pois esta proposta tem tudo para fazer com que o Azerbaijão garanta um lugar na final e chegue ao top 5. Uma das minha favoritas.
Posição no ranking de Tomás Nabais - 3
Média de Classificação: 18,90
Melhor classificação: 1
Pior classificação: 36
Aceda AQUI à classificação na integra
AZERBAIJÃO - "Mata Hari", por Efendi: Um tema desinteressante com muito ruído, o que não seria suposto existir porque quem espia fá-lo na sombra e protege-se no silêncio. Para resumir direi que é uma paranóia de cantiga, sem beleza e nenhuma chama. Votação: 0 pontos.
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