[Olhares sobre o JESC2022] Portugal

     

Portugal
Intérprete: Nicolas Alves
Tema: "Anos 70"

Alina Aleixo - Acho que estamos bem representados! Sinto que a nossa canção se destaca das restantes a concurso, e que esta vibe rockeira não irá passar despercebida. Considero esta canção muito bem construída, que flui de forma natural, sem excessos ou exageros, e com uma forte imagem de marca dos seus autores (Carolina Deslandes e Agir). Acredito que Nicolas Alves não irá desiludir a nível vocal com o seu timbre bastante específico, assentando-lhe a letra que nem uma luva. Em jeito de brincadeira, aproveito para dizer que não concordo quando ele diz que devia ter nascido nos anos 70… em pleno 2022 uma voz destas é uma lufada de ar fresco e continua a soar muito bem. Boa sorte, Nicolas!

André Pereira - Sem dúvida, a melhor canção de sempre de Portugal na Eurovisão Júnior. Sinto que faltam umas frases em inglês na letra, visto que o Nicolas é fluente na língua, mas acho a composição bastante boa, ainda que falte um momento de explosão. A voz do Nicolas é arrepiante e espero que as pessoas tenham isto em conta na hora de votar, pois é digno de um top10. Resta-me desejar as maiores sortes a Portugal.

Diogo Martins - Se há canção que se destaca pela diferença, essa canção é "Anos 70". A diferença está não só no estilo como na voz do Nicolas. Talvez seja por isso que muita gente diz que é um "grower". É daquelas propostas que tem tudo para dar certo. Dificílimo de prever. Mas é uma belíssima proposta de Portugal. Adoro que Portugal esteja a seguir o seu próprio caminho sem tentar repetir fórmulas de outros países. E isto é ótimo.

Gonçalo Canhoto - Na sequência do melhor resultado da sua história na competição, a Portugal continua a faltar uma posição dentro dos dez primeiros classificados. É a Nicolas Alves a quem cabe a tarefa de tentar mudar a sorte do nosso país. “Anos 70” é uma canção com forte inspiração no rock e com uma produção e uma composição de imensa qualidade e maturidade. Diferente de tudo aquilo que poderemos escutar no dia 11 de dezembro, Portugal volta a apostar na autenticidade para se distanciar dos demais concorrentes – estratégia que resultou positivamente no ano anterior. Saliento ainda a utilização do português do Brasil – uma decisão que causou muita celeuma, mas que considero justificável dadas as raízes do intérprete. Não faço apostas relativamente ao futuro da proposta na tabela classificativa, mas é, a meu ver, a proposta mais sólida e com mais qualidade alguma vez levada pelo nosso país à Eurovisão Júnior.

Hugo Sepúlveda - Depois de Nicolas ter surpreendido Portugal, é altura de surpreender no JESC com a sua voz – o grande ponto forte! Portugal já tende a ter uma identidade eurovisiva muito própria e isto não foge à regra! “Anos 70” segue num registo mais alternativo e até com uns traços mais “rock”, destacando-se das restantes canções. Tem aqui uma “vibe” mais nostálgica e até melancólica, especialmente naqueles “aaaaaa” prolongados, como se fossem ecos. Gosto também da mensagem da canção, penso que foi uma boa abordagem à temática! Acredito que temos potencial para um bom resultado, e esperemos que Portugal consiga ter uma actuação que eleve ainda mais a canção!

Nuno Carrilho - Falar da canção de Portugal é sempre complicado. No entanto, este ano, tal como aconteceu no ano passado, temos uma canção que é a cara do nosso representante, independentemente dos nossos gostos. Acho uma canção interessante e com muito potencial para uma grande atuação, mas que em certos momentos me causa alguma impressão. Estou curioso acima de tudo!

Patrícia Gargaté - Finalmente Portugal apresenta uma candidatura com solidez suficiente para um bom resultado. O Nicolas é um miúdo super carismático e com um vozeirão. Espero que a apresentação em palco favoreça o tema, que por si só já tem qualidade de orgulhar!

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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: JuniorEurovision.tv

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