[Olhares sobre o FC2023] Bandua - "Bandeiras"
Intérprete(s): Bandua
Tema: Bandeiras
Adão Nogueira - Eis que chega uma das propostas que tinha mais curiosidade em ver pois a meu ver a sua performance iria ditar a sua passagem ou não. Uma das propostas mais interessantes mas não é que foi uma desgraça do início ao fim, muito confusa com muita coisa a acontecer e um pouco de exagero. Bem que eles dizem que toda a gente tem direito a dizer asneiras mas neste caso a fazê-las também, contudo pode ter que se pagar um preço alto. E neste caso embora não concorde foi a não passagem à final.
5 pontos
Ivo Mendonça - Já esperava que o público não fosse perceber esta mensagem, aliás, colocar homens com saias, em pleno 2023, é ainda sinónimo de comentário e discussão. Levanto o meu adufe em honra desta proposta - os Bandua tinham uma apresentação altamente arriscada para este tipo de concurso. Não tendo sido uma atuação totalmente brilhante (com alguns deslizes vocais), considero que tinham um conceito alternativo bastante complexo e bem pensado. Para mim teriam sido qualificados para a final, sem qualquer dúvida.
8 pontos
Nuno Carrilho - "Bandeiras" era outra das minhas canções favoritas deste semifinal, mas provavelmente aquela que mais receio tinha da atuação ao vivo... Os receios mostraram-se verdadeiros e na segunda parte da canção fizeram bastante efeito. Não correu bem e provavelmente foi a causa do afastamento (quero eu acredito que a mentalidade portuguesa evoluiu e não cancelou o duo por cantar de saia), ainda que, no meu lote de apurados, teria conquistado um lugar na Final de dia 11.
Ivo Mendonça - Já esperava que o público não fosse perceber esta mensagem, aliás, colocar homens com saias, em pleno 2023, é ainda sinónimo de comentário e discussão. Levanto o meu adufe em honra desta proposta - os Bandua tinham uma apresentação altamente arriscada para este tipo de concurso. Não tendo sido uma atuação totalmente brilhante (com alguns deslizes vocais), considero que tinham um conceito alternativo bastante complexo e bem pensado. Para mim teriam sido qualificados para a final, sem qualquer dúvida.
8 pontos
Nuno Carrilho - "Bandeiras" era outra das minhas canções favoritas deste semifinal, mas provavelmente aquela que mais receio tinha da atuação ao vivo... Os receios mostraram-se verdadeiros e na segunda parte da canção fizeram bastante efeito. Não correu bem e provavelmente foi a causa do afastamento (quero eu acredito que a mentalidade portuguesa evoluiu e não cancelou o duo por cantar de saia), ainda que, no meu lote de apurados, teria conquistado um lugar na Final de dia 11.
6 pontos
Hugo Sepúlveda - “Bandeiras” foi das canções que mais me cativou no lançamento das canções do festival! Desde então, o seu encanto foi-se desvanecendo muito lentamente. Para a sua actuação, estava bastante receoso, principalmente por causa do tipo de canção e o som no estúdio da RTP. A actuação dos Bandua começa e já se sente o misticismo no ar e a sua envolvência! Tudo parece promissor nos momentos, até que decidem dar uma de Polónia em 2022 com os efeitos. Pareceu-me também que vocalmente não estavam consistentes e com a força que a canção talvez pedisse. Ainda que ontem esperasse pela sua qualificação até à última, hoje, revendo tudo, consigo perceber melhor o facto de não terem conseguido o passaporte para a final.
6 pontos
Cláudio Guerreiro - Na primeira vez que ouvi "Bandeiras" fiquei com a sensação que me agradava em parte, mas que o meu gosto por ela nunca seria muito grande. Tudo porque, apesar de reconhecer a importância da mensagem, sempre senti que era uma música que só ganhava alguma força no refrão. Relativamente à atuação, sinto que tentaram demasiado a nível visual e que os vocais deixaram um bocadinho a desejar em algumas partes, especialmente no minuto final. Tendo em conta todos esses fatores, a eliminação acabou por ser previsível e justa.
6 pontos
Patrícia Gargaté - Não é segredo que os Bandua eram os meus favoritos de todo o Festival da Canção e que apresentavam a proposta mais arriscada e, na minha opinião, com maior qualidade artística. Tinha tudo para correr muito bem ou muito mal… mas acabou por não ser nem uma nem outra. Temos um início que se torna misterioso mas que acaba por não evoluir da maneira que estava à espera. Sei Que temos as expectativas altas nos que gostamos mas realmente esperava algo mais intimista, mais coeso e mais colorido. Também tivemos algumas inconsistências a nível vocal. Fica o conceito, a mensagem e a sonoridade perfeita numa das melhores canções que passou pelo festival nos últimos anos. Obrigada.
8 pontos
Pedro Dias - Era uma das minhas canções favoritas, após ouvir a versão estúdio, mas no sábado foi a desilusão da noite. Desilusão não por não ter passado à final, o que acho justíssimo, mas pela atuação em si. Algo não funcionou. O quê? Não sei. Mas apresentaram uma performance demasiado conceptual, que acredito que não tenha chegado à maioria das pessoas. Não conseguiram transmitir, em palco, todo o sentimento, força e beleza da canção. Foi uma pena, pois se tivesse sido mais bem trabalhada, era uma proposta com enorme potencial.
6 pontos
Pedro Maia - Os Bandua traziam uma das minhas canções favoritas! Concordo que foi um staging muito estranho e diferente daquilo que estamos habituados a ver, mas não é isso que procuramos num Festival da canção ou na Eurovisão? Foi injusto terem sido eliminados na semifinal, mereciam mais!
8 pontos
Gonçalo Canhoto - “Bandeiras” traz ao Festival uma sonoridade que evoca alguns dos artistas mais irreverentes que pisaram o palco do concurso nos últimos anos, nomeadamente Conan Osíris e Fado Bicha. Uma importante mensagem veiculada num instrumental rico, intenso e português, que tinha a conjugação de ingredientes necessária para explodir em palco no passado sábado. É com tristeza que constato que poucas foram as coisas que resultaram ao vivo. Uma atuação caótica e com demasiados elementos distratores, uma prestação vocal extremamente sofrível do intérprete e uma dinâmica incompreensível entre os membros em palco. Os Bandua deram a prova que uma exagerada ambição para fazer diferente nem sempre é fazer melhor. A maior desilusão da semifinal e, embora me custe admitir, um não apuramento justo.
6 pontos
João Diogo - "Bandeiras" era uma das minhas canções favoritas em estúdio mas, após ver a atuação na semifinal, entendo porque não conseguiu a qualificação. Na minha opinião deveria ter conseguido essa qualificação, mas consigo perceber o porquê de isso não ter acontecido. Acho que a atuação tem momentos muito bons e adequa-se à canção mas, também tem momentos em que não se percebe bem o que está a acontecer e parece tudo um pouco estranho. Creio que faltou alguma intencionalidade em alguns momentos e isso acabou por desfazer uma atuação que tinha tudo para ser uma das melhores. Outro ponto menos positivo foi o vocal que em alguns momentos me pareceu não ser o melhor e isso é algo que tanto público como júri tendem a não perdoar.
7 pontos
Gonçalo Canhoto - “Bandeiras” traz ao Festival uma sonoridade que evoca alguns dos artistas mais irreverentes que pisaram o palco do concurso nos últimos anos, nomeadamente Conan Osíris e Fado Bicha. Uma importante mensagem veiculada num instrumental rico, intenso e português, que tinha a conjugação de ingredientes necessária para explodir em palco no passado sábado. É com tristeza que constato que poucas foram as coisas que resultaram ao vivo. Uma atuação caótica e com demasiados elementos distratores, uma prestação vocal extremamente sofrível do intérprete e uma dinâmica incompreensível entre os membros em palco. Os Bandua deram a prova que uma exagerada ambição para fazer diferente nem sempre é fazer melhor. A maior desilusão da semifinal e, embora me custe admitir, um não apuramento justo.
6 pontos
João Diogo - "Bandeiras" era uma das minhas canções favoritas em estúdio mas, após ver a atuação na semifinal, entendo porque não conseguiu a qualificação. Na minha opinião deveria ter conseguido essa qualificação, mas consigo perceber o porquê de isso não ter acontecido. Acho que a atuação tem momentos muito bons e adequa-se à canção mas, também tem momentos em que não se percebe bem o que está a acontecer e parece tudo um pouco estranho. Creio que faltou alguma intencionalidade em alguns momentos e isso acabou por desfazer uma atuação que tinha tudo para ser uma das melhores. Outro ponto menos positivo foi o vocal que em alguns momentos me pareceu não ser o melhor e isso é algo que tanto público como júri tendem a não perdoar.
7 pontos
Márcia Santana - A não passagem à final dos Bandua continua a ser um mistério para mim. Tinham indiscutivelmente uma das melhores cancões desta semfinal. Acho que o staging não foi perfeito, havia imensa coisa a ser melhorada, a começar pela coreografia meio silly e pouco elaborada. No entanto, acho que foi a actuação mais bem conseguida a nível de planos de câmera.
8 pontos
8 pontos
Ricardo Matias - Os Bandua apresentam-se com um conceito musical e visual extremamente avant-garde, captando a essência da Banda com a performance que apresentaram este ano no Festival. Contudo, acredito que a perceção de tal conceito tenha sido perdida e consequentemente não tenha conseguido ser transmitida ao público (eu incluído) e ao jurí, resultando na sua não passagem à final.
6 pontos
6 pontos
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