[Olhares sobre o FC2023] Inês Apenas - "Fim do Mundo"

 


Intérprete(s): Inês Apenas
Tema: Fim do Mundo


Adão Nogueira - E eis que chega o fim do mundo pelas mãos e voz da Inês Apenas. E não é que este é um bom fim do mundo… Não era uma das favoritas mas aos poucos foi conseguindo captar a minha atenção. A Inês empenhou-se e entregou-nos uma prestação bem conseguida e capaz de fazer jus à música, contudo em alguns momentos notou-se pequenos problemas com os timmings e planos de câmara. Por fim, se a intenção era elevar a música, tinha que haver muita mais confusão para ser um fim do mundo de pernas para o ar e completo. Mesmo assim uma finalista merecida.

6 pontos

Ivo Mendonça - Com uma das melhores canções a concurso, INÊS APENAS conseguiu entregar uma interpretação muito competente, mantendo o piano como um dos elementos fundamentais da atuação. A apresentação em palco pode ainda ser trabalhada, esperava algo mais etéreo, menos escuro (dificultando a visualização das bailairnas e da sua história), e também um outfit menos desportivo (esperava algo que "voasse" com o somdo piano, tal como o nosso pensamento quando pensamos no fim do mundo). Não obstante, a voz da Inês é algo que transcende a estes aspetos mais visuais e é sem dúvida uma das finalistas mais merecidas da noite!

10 pontos

Nuno Carrilho - "Fim do Mundo", tema de INÊS APENAS, foi uma das canções que mais subiu no meu ranking desde a revelação dos participantes deste ano e as expectativas estavam altas para esta atuação... Não posso dizer que fiquei desiludido com a prestação na semifinal mas mentiria se dissesse que fiquei totalmente agradado desta atuação. Com correção de alguns erros ou de momentos menos bons, que me pareceram ter sido efeito dos nervos, acredito que possa estar pela luta por um grande resultado (a mudança de figurino era também um plus). No entanto, uma coisa é certa: a Inês Apenas não se ficará apenas pelo Festival.

7 pontos

Hugo Sepúlveda -  Inês Apenas, aka a prima do Käärija, traz-nos uma canção cujo live deixava muitas expectativas! Apesar de umas leves falhas de timing, a intenção de trazer o apocalipse para a actuação foi perceptível e é algo que capta a atenção do público, a bem e a mal! No entanto, penso que se a ideia é trazer o caos para o palco (como o seu primo faz tão bem), tem de ser com a força toda! E sinto que não chega a ser suficiente para arrasar completamente! Fico feliz pela sua qualificação e acredito que esteja na luta por um bom lugar!

7 pontos

Cláudio Guerreiro - Na minha opinião, Inês Apenas tem um dos timbres da edição a par de Lara Li. Se na versão estúdio já demonstrava isso, ao vivo fica ainda mais doce de se ouvir. "Fim do Mundo" é uma canção que a nível melódico evolui de forma coerente e de acordo com a mensagem que quer passar. Não é dos refrões mais memoráveis numa primeira audição, mas senti que foi crescendo com o tempo. A nível de atuação, considero que acabou por ser o melhor produto da segunda semifinal. Inês é uma cantora com uma boa presença e uma excelente capacidade de interação com as câmaras, tendo conseguido elevar a sua canção. Passagem à final inteiramente merecida.

8 pontos

Patrícia Gargaté - O empenho que a Inês colocou nesta participação é evidente contudo há alguns pontos que são menos positivos e que podem ser trabalhados até à final. O principal é mesmo a fraca expressão corporal que se traduziu em movimentos mecanizados e pouco naturais, acredito que motivados pelo nervosismo e pela inexperiência em tv. Os planos ao piano também não são os mais interessantes e a escolha do vestuário, ainda que tenha a vertente disruptiva que acho interessante, não estava alinhada com o resto da apresentação. Acredito que a Inês deva sim marcar pela diferença, mas deva repensar o seu visual para a final. A nível vocal conseguiu entregar alguma consistência, mostrando aí a sua experiência e qualidade como intérprete. Vai tudo a tempo de ser corrigido até ao próximo sábado. Boa sorte! 

6 pontos

Pedro Dias - Gosto muito da música desta canção, e a letra também é engraçada. Só é mesmo pena faltar potência vocal à intérprete. Mereceu o apuramento à final, mas não acredito que consiga entrar no top 8. A atuação está gira, mas não é memorável, e precisa de ser muito mais trabalhada.

7 pontos

Pedro Maia - Vi algumas entrevistas da Inês, e por isso estava muito curioso com a atuação, que acabou por me desiludir. Acho que foi uma atuação previsível, as bailarinas não acrescentaram nada de bom ao staging , sendo que algumas vezes até tapavam por completo a Inês e lhe tiravam o protagonismo, vocalmente senti muito nervosismo. Mereceu a passagem à final porque a música não deixa de ser boa, mas não prevejo um grande resultado. 

6 pontos

Gonçalo Canhoto - Proveniente da livre submissão, “Fim do Mundo” foi uma das propostas que mais me surpreendeu. Uma canção pop, inovadora e ao nível de uma produção internacional, que vê simplicidade da sua construção e na sua progressão em crescendo o seu principal trunfo. Pecou, a meu ver, por alguma falta de zelo na concretização da sua atuação: a forma como as dançarinas foram incluídas na performance foi mais distratora do que favorável, houve vários planos de câmara sem sentido e o styling à Barbara Bandeira pareceu completamente desajustado da restante interpretação. Em suma, apesar da existência de pequenas arestas, estas não foram suficientes para comprometer um dos melhores momentos musicais da segunda semifinal. Foi uma merecida finalista e, caso sejam revistas estas limitações, merecerá também figurar entre os primeiros lugares da tabela classificativa no próximo sábado. 

7 pontos

João Diogo - "Fim do Mundo" não figurando entre as minhas favoritas desta edição do Festival da Canção esteve sempre muito perto do grupo da frente. É uma boa canção, com uma progressão notável, com o solo de piano como cabeça de cartaz e, só por estas pequenas grandes diferenças, Inês Apenas já merece todo o meu respeito e apreciação. Acho que a atuação em palco correu bem apesar de haverem certas partes que poderiam ser trabalhadas e melhoradas. Não a vejo na luta pela vitória mas deverá também não a vejo a ficar nos últimos lugares.

7 pontos 

Márcia Santana - O Fim Do Mundo foi o maior grower desta edição do Festival da Canção. Era o meu segundo lugar da semfinal. Sobre a canão nada de novo há a acrescentar: franca, polida, pura. O piano é sem dúvida o seu ponto de destaque. Sobre a actuação em si, há muita coisa a ser melhorada no staging. As entradas e saídas ao piano (o som do mesmo continuava a dar quando a Inês já se tinha levantado), não deixar transparecer o nervosismo, e por fim, o outfit. Considero-o pouco apropriado para a canção em si. No entanto, a parte vocal esteve praticamente irrepreensivel e os dois bailarinos foram um plus!

10 pontos 

Ricardo Matias - A única canção cujo refrão é um instrumental tocado num piano. E este instrumental é audaz, é impactante, fica no ouvido e toca na alma, em adição à voz doce e frágil da Inês. É uma canção muito boa, sobretudo pelo seu instrumental. E daí na minha opinião a performance ter ficado muito aquém das minhas expectativas. Eram demasiadas coisas a acontecer ao mesmo tempo. Acredito que uma performance bem mais simples, com a Inês no piano, e com bons jogos de câmara seriam suficientes. Contudo, pelas primeiras razões mereceu sem dúvida a passagem à final, onde poderá melhorar a sua performance como a canção pede e merece.

7 pontos 

Total: 88 pontos

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Fonte e Imagem: ESCPortugal / Vídeo: RTP

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