Olhares sobre o ESC2014: Azerbaijão

Intérprete(s): Dilara Kazimova
Canção: Start a Fire



André Moreira: O Azerbaijão oferece este ano a sua proposta mais fraca desde a sua primeira participação, porém, com a melhor letra. O instrumental transporta-nos para uma atmosfera de leste. É realmente agradável ouvir instrumentos não tão comuns aos nossos ouvidos. A instrumentação é ousada porém sublime. A balada está bem composta, todavia, não há um clímax como este tipo de música exige tornando-se numa proposta medíocre em que a boa voz de Dilara não chega a surpreender. Outro dos países que na minha opinião não merece passar à final. 

5 pontos

Eurico Alves: Há aqui muita qualidade, uma mão cheia de sentimento… a mim dá-me sono. Devia ficar pela semi para dar uma lição ao Azerbaijão e fazê-lo “abanar” de forma a que se esforce mais no futuro.

3 pontos

Fabiana Silva: Esses conseguem enviar propostas boas e bastante comerciais a cada ano que participam da competição - sempre com a ajuda dos suecos. "Start a fire" não animou tanto quanto "Hold me", mas também é uma balada impecável, que deve ter uma apresentação muito correta e emocionante. Dilara tem um vocal preciso e que combinou perfeitamente com a suavidade do piano e da flauta. Na minha opinião, compartilha com Montenegro o posto de melhor balada da edição, principalmente por sua simplicidade e despretensiosidade. O principal ponto fraco é concorrer com Sanna Nielsen, que ganha mais apoio dos fãs do que sua música merece.

12 pontos

João Diogo: É mais do mesmo? É! O Azerbaijão continua a jogar pelo seguro? Continua. Mas isto é tão bom...! É muito ao estilo de 2012, que é a minha música preferida do país. A Dilara tem uma boa pronúncia de inglês (algo raro nos azeris), canta muitíssimo bem e tem boa aparência. É uma música muito intimista e estou expectante em relação ao que vão fazer em palco. Vejo o júri a amar isto.

8 pontos

Nelson Costa: A 5.ª balada consecutiva apresentada pelo Azerbaijão no concurso Eurovisão. Mais uma balada marcante e dramática, muito bem interpretada e com arranjos finais de mestre. A “terra do fogo” não brinca em serviço e não admite a hipótese de ficar longe dos lugares cimeiros. Dilara traz-nos uma canção moderna com “soul” tradicional. Nesse ponto, faz-nos recordar Sabina Babayeva em Baku. Para além disso, este país já nos habituou às melhores performances no palco eurovisivo. Aqui não será exceção, mesmo que Dilara esteja só em palco – ela não precisa de “backing singers”, nem estes fazem falta à canção.

10 pontos

Patrícia Gargaté: Gosto muito desta música e com as boas performances as quais o Azerbaijão nos habituou penso que poderá ser mais um bom resultado garantido. A cantora tem uma excelente voz e uma presença muito boa. Na final garantida e no top 5 muito provavelmente. Quem sabe não teremos uma disputa pelo 1º lugar entre a Arménia e o Azerbaijão?

12 pontos

Paulo Morais: E mais uma baladona americanizada salpicada de sonoridades típicas daquela zona e a cheirar a encomenda. E é claro que este país leva o concurso muito a sério, investe muito, até nas votações gastam uns euros. O top é sempre a meta! Mais uma vez acredito que vai consegui-lo, apesar de achar esta canção uma das mais fracas enviadas pela Terra do Fogo. O facto da Turquia não participar, poderá levar a emigração turca espalhada pela Europa a votar nos seus irmãos.

6 pontos

Pedro Sá: Vou ter sérias dificuldades em não adormecer...enfim.

5 pontos

Rogério Berrucho: Dilara Kazimova traz-nos “Start a Fire”, uma balada que me aborrece um bocadinho. Não é má, mas falta ali qualquer coisa e a história de todas as músicas do Azerbaijão terem lá o ‘fire’ começa a ser demais. Má escolha, na minha humilde opinião…
 
4 pontos

Sânio Silva: A música é de muito bom gosto, mas pouco competitiva. Misturar uma balada jazz, similar a canções de Diana Krall, com elementos étnicos foi uma ideia excelente. “Star a fire” tem uma melodia linda, e é interpretada por uma vocalista de grande talento. Mas não é memorável, e mesmo recebendo apoio dos jurados, pode acabar caindo por falta de apoio do público.

7 pontos

Total: 72 pontos



Atenção: Os textos dos comentadores Fabiana Silva e Sânio Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem dos comentadores.

3 comentários:

  1. Acho que ninguém de bom senso pode dizer que esta música não é bonita e que a intérprete não tem uma voz e uma presença cativantes. Será com todo o merecimento que a veremos na final e não me admirava nada que ficasse nos primeiros lugares muito à frente da Suécia que supostamente nem passará.

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  2. Eu não sou baladista nem nada que se lhe assemelhe, Deus me livre! No entanto, esta melodia até tem uma certa suavidade agradável. Começa com sonoridades balada-fins-de-anos-50 e de repente há um crescendo instrumental que cai também rapidamente para dar lugar àquela flauta oriental e depois o todo vai esmorecendo a pouco e pouco... se fogo houve ele é já só cinza nesta canção.

    Não consigo guardar a melodia na cabeça, ela dura enquanto é articulada, depois desaparece... Hmm... (Curiosamente também já não me lembro da melodia sueca, mas há algo diferente na canção sueca, algo que me cativou mais, apesar de eu ser naturalmente absorvedor de sonoridades orientais). Não há dúvida que a Vida é ritmo e vai ouvir-se em "Eu Quero Ser Tua", os meus 12 pts em 2014. Estou ansioso por voltar a ouvi-la!!!

    6 pts para este lamento cinza.

    Rui Neiva

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  3. Esta música é linda! Se esta música não merece a final...então vou ali e já venho lool

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