Olhares sobre o ESC2016: Hungria
Intérprete(s): Freddie
Tema: Pioneer
André Moreira - Este ano senti-me muito curioso pelo processo de seleção húngaro sendo que o acompanhei desde o seu início. Desde os snippets senti que “Pioneer” tinha um fator distinto das restantes propostas. Nessa altura, aqueles 20 segundos prenderam-me pela qualidade da voz e pela intensidade melódica. Tornava-se então numa das minhas principais favoritas. Chegaram então os lives. Vemos um Freddie incrivelmente em forma, seguro e sabedor daquilo que uma câmara exige de um artista. Freddie comprova que uma presença em palco não necessita de grandes “saltos” ou “corridas”. Faz-se acompanhar por um coro muito divertido, de vozes apropriadas e ajustadas àquilo que a música precisa. Uma proposta que mantém a qualidade das propostas húngaras nos últimos anos e que busca conseguir uma classificação no TOP 5 final. Resta-me comentar a letra, a qual está muito bem conseguida e artisticamente escrita, relatando a superficialidade humana quando falamos na maneira como lidamos uns com os outros, fruto de estereótipos, diferenças ou indiferença. Hungria de parabéns pelo terceiro ano consecutivo.
André Pereira - Não gosto da música em si mas gosto bastante da voz de Freddie, pois é a voz dele que faz com que a canção seja boa. Uma canção que vai estar, claramente, na grande final a 14 de maio. Apenas desejo boa sorte à Hungria para o ESC16.
6 pontos
Daniel Fidalgo - É provavelmente a melhor canção que a Hungria já levou à Eurovisão. É uma forte candidata a vencer o concurso. Espero que em Estocolmo a atuação sofra uma grande transformação relativamente à final nacional húngara. Uma prestação sóbria, com planos certeiros do intérprete seriam o ideal.
12 pontos
Fabiana Silva - Freddie conquistou o público húngaro, porém não acho que tenha sido por suas habilidades como cantor, já que seu vocal tem falhas perceptíveis (principalmente nas notas mais graves) e a forma como ele interpreta é estática. Provavelmente seu carisma e a própria a canção foram os responsáveis pelo sucesso. O tema é atual e carrega uma mensagem forte e universal, ainda que seja interpretada em inglês. Quanto aos dois problemas citados acima, eles não devem atrapalhar a classificação húngara, principalmente porque eles podem ser melhorados com muitos ensaios.
8 pontos
Fernanda Ribeiro - Aparentemente, a Hungria tudo terá feito para que o seu representante se torne bastante fotogénico, melhorando muito a sua imagem. Ao Freddie, que foi quarto na primeira versão húngara do Rising Star, compete-lhe defender a sua “Pioneer”. A canção é agradável, mas falta-lhe muita originalidade - não é a única canção a sofrer deste mesmo mal, na minha opinião. Será que a sua boa aparência será suficiente...?
Hugo Sepúlveda - Uma das grandes surpresas este ano foi a competição que a Hungria nos apresentou, com diversas boas propostas, onde Pioneer se consagrou vencedora. O tema húngaro apresenta vários pontos fortes, como a voz rouca de Freddie, que se encaixa muito bem na melodia, e a própria letra é das melhores do certame este ano. Outra é um instrumental forte, bastante contemporâneo e comercial, e acredito que passará à final, onde aqui, poderá ou não, cair no esquecimento, dependendo também da atuação.
Hugo Sepúlveda - Uma das grandes surpresas este ano foi a competição que a Hungria nos apresentou, com diversas boas propostas, onde Pioneer se consagrou vencedora. O tema húngaro apresenta vários pontos fortes, como a voz rouca de Freddie, que se encaixa muito bem na melodia, e a própria letra é das melhores do certame este ano. Outra é um instrumental forte, bastante contemporâneo e comercial, e acredito que passará à final, onde aqui, poderá ou não, cair no esquecimento, dependendo também da atuação.
8 pontos
Nelson Costa - O tema representante da Hungria, não sendo uma “obra prima” ganha e muito graças ao carisma e à voz do intérprete. Contudo, comparando com a versão estúdio, nas interpretações ao vivo por vezes não se entende algumas palavras e até frases inteiras, nomeadamente no coro. Um ponto a melhorar, por parte de Freddie, se quiser que a mensagem da canção seja compreendida no palco da Eurovisão. Trata-se de uma balada forte, apaixonada; com uma performance marcante poderá catapultar o top 10.
João Diogo - A Hungria traz-nos um tema muito contemporâneo que pode surpreender em Estocolmo. Pioneer ganha muito com a voz rouca de Freddie e isso aliado a uma boa apresentação em palco pode catapultar o país para os lugares cimeiros da tabela. Depois do desastre do ano passado, a Hungria redimiu-se.
7 pontos
8 pontos
Patrícia Gargaté - Um rapaz bonito, uma canção moderna e dentro do que se procura para um bom espetáculo musical. É eficaz em tudo, gosto muito do timbre do Freddie. Uma daquelas que me orgulho de ver no palco da Eurovisão. Dica para Estocolmo: Nada de tirar o visual informal que foi apresentado na final nacional, estava tudo no ponto, só adicionava um joguinho de olhares com a câmara, acho que muitos espectadores iam agradecer!
Pedro Fernandes - Gosto muito desta proposta da Hungria, para mim é uma das favoritas à vitória e tem todos os ingredientes para o conseguir - instrumental com um arranjo moderno, cantor com boa voz e boa pinta - cabe agora saber se a apresentação em palco estará ao mesmo nível da canção e do cantor. Se sim, então podemos muito bem seguir para Budapeste no próximo ano e não seria de todo injusto se assim fosse!
10 pontos
Rui Ramos - Ai Freddie Freddie. Nem precisas de abrir a voz que o coração das meninas e dos meninos, if you know what I mean, já suspiram! 2014 foi o ano das divas e 2016 vou chamar-lhe o dos divos. Mas falando desta entrada, 'Pioneer' é tão simples, a nivel de instrumental e de apresentação, e o tão simples às vezes é tão perfeito. E completa-se com a voz rouca do Freddie que acredito muito que levará o país a um top 10 em Estocolmo. Boa escolha Hungria!
10 pontos
Sérgio Rego - Uma canção forte com uma melodia inspiradora interpretada por uma voz forte e quente. Para mim é uma das melhores canções deste ano. O único ponto negativo que tenho a apontar é a estranha dicção de inglês do Freddie, tornando a letra um pouco imperceptível nalgumas partes.
8 pontos
Total: 97 pontos
Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.
Acredito que deve ser penoso ouvir esta voz tão roufenha sem uma orquestra barulhenta a abafá-la um pouco, para que não fira os ouvidos mais sensíveis. Do que eu gosto desta representação não é propriamente da voz, porque não sou fã de vozes muito roucas, mas é do espetáculo completo, melodia, orquestração, ambiente de luzes, tudo transportado ao som desta voz diferente. Dou:10 pontos e um lugar nos 10 primeiros da final.
ResponderEliminarADDORO O FREDDIEEE
ResponderEliminarExcelente proposta húngara: voz bem distintiva, melodia apelativa e coro muito bem conseguido. É uma das minhas favoritas à vitória - 12 pontos
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