Olhares sobre o ESC2016: Moldávia

Moldávia

Intérprete(s): Lidia Isac

Tema: Falling Stars

André Moreira - A polémica vitória de Lidia Isac com o tema “Falling Stars” pela “compra” de votos deu muito que falar, mesmo assim a indiferença europeia para com esta seleção moldava foi tristemente evidente. Um país que cada dia mais se aproxima da realidade portuguesa, onde o interesse público escasseia e as propostas diminuem de qualidade. Tenho uma enorme dificuldade em destacar algo positivo nesta proposta. “Falling Stars” parece-me muito vazia em conteúdo, Lídia não me transmite nada na sua atuação para além do seu ar antipático. Porém, tratando-se de um festival de música e não de impressões pessoais, devo referir que “Falling Stars” fica na cabeça. Um tema que nos encaminha para a década passada na qual resultaria facilmente. Em 2016 não me parece de todo uma escolha acertada. A artista desafina imenso ao vivo e terá de melhorar esse aspeto para se conseguir salvar de um último lugar do júri. Enquanto ao televoto, não estou a imaginar um “não-moldavo emigrante” a pegar num telefone por “Falling Stars” ser a sua música preferida.

1 ponto

André Pereira - Foi a primeira música que ouvi da seleção da Moldávia, e foi logo uma das minhas favoritas á vitória. Lidia tem uma excelente voz, mas na final nacional desafinou bastante, mas no Eurovision in Concert isso já não aconteceu, e espero que também não aconteça durante a sua atuação.

5 pontos

Daniel Fidalgo - Falling Stars é um dos temas mais datados desta edição. Sem qualquer rasgo de inovação, a proposta é semelhante a tantas outras canções apresentadas anteriormente por outros países. Uma atuação sublime poderia facilitar a passagem à final em Estocolmo, mas a voz de Lidia não me parece suficientemente carismática para que tal aconteça.

5 pontos

Fabiana Silva - Desculpa, Lidia, mas não há nada que eu goste em sua canção – ainda mais depois de você ter admitido que investiu no televoto para vencer! Ela não só anulou a voz do povo de seu país, como também tirou a chance de alguém que realmente poderia deixar uma boa imagem no Eurovision, classificando-se para a final (porque imaginamos que “Falling Stars” deve passar totalmente desapercebida pela competição europeia). É uma proposta eletrônica como inúmeras outras que já apareceram por aí, e que já caíram em desuso por sua falta de criatividade.

0 pontos

Fernanda Ribeiro - À quarta tentativa, Lídia, representante da Moldávia, conseguiu finalmente o passaporte para representar o seu país no Eurovision Song Contest. O problema é que defende um banal europop que não nos trás nada de novo, perdendo-se na sua falta de originalidade. Presumo que a actuação em palco faça desta vulgar batida de disco, um local onde a dança será a peça-chave. Mais, será impossível.

Hugo Sepúlveda - A Moldávia este ano traz-nos uma música fraca e numa semifinal tão forte, pode bem esquecer a sua passagem à final. Um instrumental dance já datado, um pouco típico no ESC. A isto, junta-se uma voz fraca e uma presença de palco muito parada para uma música tão mexida, o que fazem da proposta moldava uma das piores deste ano.

1 ponto

João Diogo - Claramente os suecos querem que a 1ª semifinal arranque com muito ritmo. Pena que esta música, apesar de ser muito dançável, venha uns 10 anos atrasada. Não tenho dúvidas que seria um sucesso em 2005 mas, em 2016, é datada, vazia de conteúdo e passa-me completamente ao lado. A Lidia tem vindo a melhorar a sua prestação vocal, a diferença entre a final nacional e Amesterdão é gigante, mas penso que nem isso será suficiente para a Moldávia voltar à final. Se voltarem a apostar na mesma apresentação em palco que fizeram no Melodie Pentru Europa então aí ganham, definitivamente, um bilhete de ida para casa mais cedo.

3 pontos

Nelson Costa - A canção moldava tem subido no meu top pessoal, sobretudo depois que ouvi, à minha frente em Amesterdão, a voz poderosa de Lidia. Este “Falling Stars” é mesmo catchy! Tem dias que esta canção não me sai da cabeça! Ainda não decidi se é o meu guilty pleasure este ano! Tratando-se da única canção de dança eletrónica do festival, com a performance certa no palco de Estocolmo poderá dar nas vistas.

10 pontos

Patrícia Gargaté - Mas que forma tão mázinha de se começar a Eurovisão. Tenho medo disto ao vivo, desde a voz da cantora até à apresentação em palco. Tudo parece patrocinado pela marca Galo, se é que me entendem. Esta canção entra no ESC2016 como podia entrar no de 2002. Só que em 2002 era capaz de cair bem. Lá no meu TOP, que ainda não existe, estará para os últimos. Dica para Estocolmo: tentar cantar bem ao vivo e fazer por chamar a atenção (não me perguntem como), porque atuar nos primeiros com algo assim é capaz de não dar bom resultado.

2 pontos

Pedro Fernandes - A proposta moldava peca, não pela qualidade, mas por ter chegado fora de tempo, está desajustada e parece-me que isto seria uma proposta muito interessante... há 10 anos atrás! No auge de popularidade do europop no ESC tenho a certeza que isto seria uma canção para TOP10. Apesar de vir atrasada, o tema tem uma batida bastante agradável, o refrão é catchy e fica facilmente na nossa cabeça. A cantora é bastante bonita pelo que se for acompanhada por uma apresentação adequada e igualmente catchy, a Moldávia pode sonhar com um lugar na grande final e com uma classificação no lado direito da tabela. 

6 pontos

Rui Ramos - Quando me falam da Moldávia só me vem à cabeça a 'Hora din Moldova'. Bons velhos tempos! E este ano questiono-me: isto é do melhor que se faz por lá? Ah ok... Nós sabemos os 'jogos' que se fazem nas finais nacionais! Mas pronto, a menina terá os seus três minutos de fama. Tem uma voz fraquíssima e com uns agudos que me arrepiam. E não, não é positivo. Existem aquelas músicas que nos fazem descrever mil e uma coisas, que nos deixam em êxtase... Esta pronto... Até para o ano Moldávia.

0 pontos

Sérgio Rego - A Moldávia envia-nos pelo segundo ano consecutivo uma canção pop dançável e comercial, embora a deste ano tenha uma sonoridade bem mais actual que a do ano passado. Esta canção lembra-me aquelas várias canções pop-dance do Melodifestivalen que ficam-se pela semifinal ou pelo Andra Chansen. Não sendo má de todo, acaba por não trazer nada de novo ou original à Eurovisão nem creio que se destaque numa semifinal tão forte.

5 pontos 

Total: 38 pontos

Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.