Olhares sobre o ESC2016: Suíça

Suíça

Intérprete(s): Rykka 

Tema: The Last Of Our Kind

André Moreira - É difícil formular uma opinião sobre este tema. Tudo me soa errado. A cantora não tem uma grande voz nem uma grande dinâmica. Sabe aproveitar a beleza natural que tem mas parece tudo sem conclusão. “The Last Of Our Kind” poderia ser bom com uma Rykka mais dinâmica em palco e com uma atitude mais apelativa para o público. O estilo musical é bastante agradável e não é difícil de se gostar, porém, quer pela performance feita na Suiça na sua final nacional quer pelas restantes que tem feito para a promoção do tema – transparece a falta de dedicação para a melhoria: Rykka continua com problemas de afinação em palco e sem orientação para acompanhar a sua música. Pode vir a surpreender com algo inesperado em Estocolmo, de qualquer modo, pela experiência que tenho com esta música não lhe posso atribuir mais do que a pontuação que lhe irei dar. Não me parece capaz de passar à final.

4 pontos

André Pereira - Demorei muito a gostar desta música, mas chegou o dia em que a ouvi várias vezes e percebi o porque do título e qual o seu contexto, coisa que me agradou muito! Passei a gostar desta música que tem uma letra muito emocionante!

10 pontos

Daniel Fidalgo - Uma canção que poderia fazer parte do reportório da australiana Sia, The Last of our Kind é capaz de criar um ambiente melancólico para quem a escuta, sendo uma boa aposto por parte da Suiça. Gosto particularmente da letra da canção e da progressão musical do tema. O grande problema surge no fraco controlo vocal de Rykka, facto que se verificou nas desafinações significativas na final nacional do país. Espero que em palco tal não aconteça, caso contrário a qualificação da Suíça poderá ficar comprometida. Em Estocolmo, gostava de ver uma Rykka mais confiante e afinada, com alguns planos mais intimistas.

7 pontos

Fabiana Silva - É meu karaokê preferido da edição! “The last of our kind” é uma excelente proposta, dinâmica e que, por algum motivo, me traz uma sensação nostálgica gostosa, como se ela tivesse vindo do final dos anos 80 ou do início dos 90. É uma pena que Rykka não é a intérprete ideal para defendê-la. Seu vocal ainda apresenta algumas falhas e a forma como ela se movimenta é um tanto robôtica e descoordenada - um tanto estranha, digamos. Por estar na semifinal considerada mais fácil, a cantora tem um pouco mais de chances de se classificar, desde que ela mude totalmente sua ideia de apresentação.

6 pontos

Hugo Sepúlveda - Quando ouvi pela primeira vez, a música não me convenceu muito, ainda menos a voz da intérprete. Mas com o tempo, acabei por gostar da música. Gosto do instrumental, algo contemporâneo e comercial. É uma música que se vai ouvindo bem de longe a longe, já que parece que se torna cansativa, talvez por não sair muito do mesmo registo. A letra não é das piores do certame e encaixa-se muito bem na música que é. Vocalmente, Rykka precisa de trabalhar, apesar de já ter mostrado alguma evolução nas atuações que tem feito. No que toca à performance, espero que a Suíça traga algo mais marcante para se poder destacar.

5 pontos

João Diogo - Mais um tema que tem um início promissor mas que depois não chega a lado nenhum. The Last Of Our Kind precisava de muito trabalho para se tornar num tema com potencial para passar à final do ESC, tal como Rykka precisa de treinar o tema até à exaustão para não cometer os erros da final nacional. É um caso um pouco estranho pois consigo gostar dos versos mas quando chega ao refrão fico desiludido. A Suiça corre o risco de lhe acontecer o mesmo que no ano passado: passar completamente despercebida e acabar no último lugar da semifinal.

3 pontos

Nelson Costa - Esta canção tem muito potencial, mas simplesmente parece tratar-se ainda de uma maquete. Rykka tem uma imagem muto forte, uma voz que encaixa no tema, mas a canção em si a partir dos 2 minutos parece não ter fim. Sobretudo quando “we’re the last of our kiiiind” é repetido até à exaustão.

5 pontos

Patrícia Gargaté - Este tema é uma tentativa de algo moderno, de algo eurovisivo, de algo... que soa a outra coisa qualquer. Nada parece resultar e a voz da cantora também não ajuda. Infelizmente não prevejo um bom futuro para este país, com um péssimo histórico no ESC. Dica para Estocolmo: Não desafinar e tentar cativar o público... de algum maneira que não me consigo lembrar.

4 pontos

Pedro Fernandes - A Suiça tem enviado nos últimos anos entradas muito convencionais ao ESC que, apesar de não serem más, não marcam qualquer diferença, sendo até algo esquecidas no alinhamento. Confesso que se não fosse esta iniciativa, até me esquecia que a Suiça participa e já percebi porquê... Rykka até tem uma imagem muito forte com um cabelo encaracolado em loiro platinado, no entanto a canção em si é ignorada pois não traz nada de diferenciador, assim sendo, vejo muitas dificuldades para a Suiça, no entanto, também não é das piores.

4 pontos

Rui Ramos - Gosto do instrumental. Somente isso. Rykka não tem uma voz ao vivo nada consistente e com o avançar dos minutos vai-se tornando irritante! Esta música não precisará de muito investimento em palco, porque qualquer um que seja investido será um desperdício para os cofres da estação. E um aparte: o quanto me irritam pessoas que pintam as sobrancelhas de preto!

0 pontos

Sérgio Rego - A canção suíça deste ano não ganha muita simpatia dos eurofãs mas eu pessoalmente gosto muito. Acho que é uma canção pop midtempo bem construída, com uma melodia bonita e interessante e Rykka é na verdade uma cantora confiante apesar de parecer ter uma voz insegura. A Suíça é um dos países que infelizmente não tem votos garantidos de nenhum outro. Aliado a isto o facto de actuar tão cedo (3º) faz-me crer que a Suíça irá ficar novamente pela semifinal. O que é pena mas ainda assim é das minhas favoritas este ano.

12 pontos

Total: 60 pontos