Olhares sobre o JESC2016: Irlanda
Intérprete(s): Zena Donnelly
Tema: Bríce Ar Bhríce
Fabiana Silva - “Bríce Ar Bhríce” melhorou um pouco em sua versão final - deixar a segunda parte uptempo foi uma boa escolha, ainda que ela não surta tanto efeito no resultado final (que não deve ser nada animador), Há algo em Zena que me incomoda um pouco – ela não consegue sustentar a afinação em algumas partes e, por esse motivo, ela acaba forçando demais a voz. Já em interpretação, ela é mesmo fantástica e merece todo o sucesso que tem como atriz.
Gonçalo Vieira - A Irlanda, ao contrário do que se sucede no ESC, apresenta neste certame com a sua língua mãe: o irlandês. A par do ano passado, voltam a apostar numa canção sem grandes traços comerciais, demasiado ligada àquilo que se produz no mercado interno. Pessoalmente, não gosto da canção, sendo que para além de não ser indicada para o certame em si, é algo confusa na sua composição. Espero algo entre o 14º e o 17º lugar.
Hélder Simões - Não sou um fã da música irlandesa de 2015, por isso, era muito complicado fazer pior. Gosto do tema mas fico-me por aí. É uma canção bonita, uma bela composição, mas nada me cativa. Penso que este ano, não tem qualquer hípotese. Caso para dizer, boa sorte Irlanda.
Hugo Sepúlveda - Irlanda não traz propriamente algo tão marcante e com um destaque imediato como o ano passado, mas isso não quer
dizer que seja uma má aposta. Com um instrumental simples e leve, com uma letra com uma mensagem positiva e também
ela leve, considero que resulte muito bem em irlandês. A mensagem não é nova, mas pelo menos não é passada de um
modo demasiado “infantil” (sim, eu sei que é o JESC). A pequena mudança mais na parte final, dá um novo fôlego quando a
música parece estar a tornar-se cansativa. Precisando de apostar também na actuação, não a considero uma aposta
vencedora, mas acredito que possa lutar por um lugar razoável.
João Diogo - Considero Bríce Ar Bhríce muito pouco interessante. Tive de fazer um esforço para aguentar os três minutos sem bocejar. Para além disso, acho-a bastante datada. Tudo isto são características que não funcionam bem num certame para o público infanto-juvenil. A batida final melhora um pouqinho as coisas mas já vem muito tarde.
2 pontos
José Godinho - Na minha opinião, é uma canção pouco interessante. Não traz nada de novo ou de cativante... A menina parece ter um aparelho vocal interessante, mas que não se adapta a esta canção, principalmente no que se refere à tessitura; a música é aguda demais para a sua voz...
8 pontos
Patrícia Gargaté - Um bonito tema e uma belíssima voz, de destacar a maturidade da voz e da presença em palco. Gostava de ver esta cantora daqui a uns aninhos no ESC, acho que ia surpreender. Quanto ao registo, entra nas baladas, esta com um toque lírico, que a torna especialmente marcante.
8 pontos
Nuno Carrilho - Datada, esquecível e nada marcante: este são os únicos comentários possíveis para o tema que a Irlanda nos traz. Por outro lado, Zena Donnelly faz os possíveis e impossíveis para cativar o público com uma interpretação bem conseguida, mas cujo resultado está preso ao tema. Não deverá subir muito alto na classificação... Melhores tempos virão Irlanda!
5 pontos
Patrícia Gargaté - Um bonito tema e uma belíssima voz, de destacar a maturidade da voz e da presença em palco. Gostava de ver esta cantora daqui a uns aninhos no ESC, acho que ia surpreender. Quanto ao registo, entra nas baladas, esta com um toque lírico, que a torna especialmente marcante.
8 pontos
Total: 39 pontos
Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.
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