[Olhares sobre o Festival da Canção 2018] Joana Espadinha - "Zero a Zero"


Intérprete(s): Joana Espadinha
Tema: Zero a Zero



Adão Nogueira - Esta atuação acabou por deixar muito a desejar defraudando em muito as expetativas. Um bom tema mas que a intérprete acaba por não lhe fazer jus. Na maior parte da canção não se consegue perceber a sua voz no meio do instrumental, conseguindo agarrar a música só mesmo no refrão e com a ajuda do coro presente.

3 pontos

Cátia Azevedo - Creio que isto teria tudo para ser uma grande favorita a vencer o concurso, contudo vocalmente esteve um pouco aquém e os coros abafaram-na ainda mais. É pena porque vejo um potencial radiofónico brutal.

4 pontos

Fabiana Silva - "Zero a Zero" parecia muito interessante no excerto em estúdio - ao vivo, ela simplesmente não conseguiu me encantar. Se uma apresentação não me cativa, tanto faz se a música é boa ou ruim, meu cérebro automaticamente acaba jogando para um limbo de apresentações mal sucedidas. A parte vocal de Joana foi aceitável, mas, por ser uma proposta um tanto agitada, esperava mais de movimentação da cantora, que ela estivesse mais solta no palco - senti que ela se preocupava demasiado com uma realização correta e esqueceu-se de se divertir e, principalmente, de divertir o telespectador. 

2 pontos

Francisco Branco - Uma das canções com mais ritmo no festival, cujo preview transmitia-me a sensação de que seria uma das eventuais finalistas. Apesar de não ser o maior fã do estilo retro, a melodia tinha-me cativado. Mas, saiu tudo ao contrário. A interpretação deixou muito a desejar. A Joana Espadinha estava um pouco nervosa, parece-me. Faltou vida a esta atuação. Ainda assim passou por um triz à final e vamos ouvi-la em Guimarães. Espero sinceramente que a atuação melhore. Valeu pela composição.

5 pontos

Gonçalo Vieira - 'Zero a Zero' foi o que acabou por ficar no final do jogo após ouvir a versão completa e ao vivo da canção interpretada pela Joana Espadinha. Naquela que foi a canção mais ritmada da primeira semifinal,  algumas coisas não funcionaram bem. Não excluíndo o facto da canção ser de qualidade e fora da caixa em relação às outras propostas, a verdade é que ficou algo a desejar após a atuação. A disposição em palco não foi pensada como devia, o que seria também fundamental para um tema deste género funcionar ao vivo. Uma coisa é certa: fiquei fã do tema e da cantora, mas há algo, que eu não sabendo identificar a 100%, ficou a faltar. Talvez corra melhor na Final!

8 pontos

Hugo Sepúlveda - "Zero a Zero" pareceu ser daquelas que se foi destacando na altura que os snippets foram publicados, mas que no dia perdeu o seu destaque. O instrumental acaba por ficar no ouvido, é catchy e inconscientemente uma pessoa deixa-se levar pelo ritmo! Ainda assim, penso que tenha faltado alguma “presença de palco” e mesmo na voz, penso que tenha faltado algo mais. Eu até gosto da letra, mas penso que se perca um pouco no conjunto em si.

5 pontos

João Diogo - Gosto bastante do instrumental e da letra. É uma boa canção pop portuguesa deste século com um toque retro, ainda que não seja uma obra-prima. A Joana dá muito bem conta do recado e ajuda até a elevar este tema. O grande problema aqui foi a apresentação em palco. Faltou movimento. Muito movimento. É uma canção animada, tem algum ritmo, pedia que a intérprete dançasse pelo palco, interagisse com a câmara, se divertisse e divertisse também quem está a ver pelo televisor. Espero que mudem isso para Guimarães.

7 pontos

João Duarte - A proposta do Benjamim e da Joana Espadinha era para muitos a favorita quando só se conheciam os excertos, sendo também para mim uma das prediletas. Durante a apresentação desta canção ouve uma imagem que me ficou bastante presente na memória, mesmo à minha frente no estúdio da RTP: estava uma senhora já com alguma idade com um senhor que penso ser o seu marido, e esta estava simplesmente a adorar e a dançar de mão dada ao seu companheiro. Acho que não há melhor forma de descrever esta proposta, talvez a canção mais animada da noite onde foi impossível não bater o pé. No entanto, a versão ao vivo ficou um pouco aquem da gravação em estúdio, pois perdeu-se um pouco a sonoridade que a canção tinha em termos de harmonia das vozes. Não deixa de ser uma boa proposta e com certeza que vai continuar a animar o público e a fazer dançar muitos mais em Guimarães.

7 pontos

Nelson Costa - Gosto habitualmente de sons retro e aqui está uma composição que saltou bem à vista numa semifinal muito calma. É divertida, tem batida. Gosto! Contudo, esta foi uma das canções que acredito tenha sido prejudicada pelo som, tornando algumas partes da interpretação impercetíveis. Para a final de Guimarães, a canção pede mais ritmo em palco. Fiquei muito curioso e com vontade de participar num dos concertos ao vivo da Joana Espadinha, bem como do músico Benjamim, uma agradável surpresa neste festival.

8 pontos

Nuno Carrilho - É um dos grandes problemas do Festival da Canção: a falta de ritmo. "Zero a Zero" mostra que todos os géneros musicais têm lugar no concurso e que nem tudo o que dá para mexer é 'pimba'. Divertida e cativante, a canção foi uma das mais animadas da noite (algo que faz sempre falta). Joana Espadinha esteve um pouco aquém daquilo que acredito que seja o seu melhor, mas estou confiante para a atuação em Guimarães. Não deve estar na luta pelo passaporte para a Eurovisão, mas foi merecedora do apuramento.

7 pontos

Nuno Reis Conceição - Uma melodia singela com poucas cambiantes e uma letra a condizer, tudo servido na voz quente e competente da Joana Espadinha. No cômputo geral, uma proposta mediana que não desilude, mas que também não cria grandes ilusões. Recebe 6 pontos mas não um lugar no meu lote de finalistas…

6 pontos

Patrícia Gargaté - A Joana ainda tentou dançar para animar a performance mas achei que foi um pouco ao lado do que se esperava. Apesar de ser uma das canções com mais ritmo da noite, acabou também por ser uma das mais esquecidas. Pelo menos para mim. 

3 pontos

Pedro Coelho - Joana Espadinha canta que se farta, numa música que bem podia ter saído do reportório da Lena d'Água. É, claramente, música portuguesa do séc. XXI, mas que apanha algumas das melhores influências daquilo que os anos 80 nos deixaram. Os sintetizadores brilham, em conjunto com esta indumentária resplandecente. Passou à rasquinha, mas mereceu muito o lugar na final.

7 pontos

Pedro Fernandes - A canção, de longe, mais mexida e com mais ritmo desta semifinal. Ao vivo perdeu um pouco do encanto da versão de estúdio. Aquele efeito na voz, parecendo que não, é um pormenor que faz toda a diferença. A atuação também foi um pouco estática, pedindo-se mais movimento da intérprete em palco para casar com a energia do tema. Espero que em Guimarães corrijam estes detalhes, mas, ainda assim, qualificou-se, e bem, para a Final.

8 pontos

Total: 80 pontos


Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.

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