[Olhares sobre o Festival da Canção 2018] Lili - O Voo das Cegonhas
Intérprete(s): Lili
Tema: O Voo das Cegonhas
Adão Nogueira - Ao ouvir o excerto da música soou-me estranha mas felizmente ao vivo fez-me mudar de opinião. Uma obra de arte, a junção do arranjo eletrónico desta música com a voz doce e meiga da Lili. Segura e confiante consegue uma brilhante prestação.
10 pontos
Cátia Azevedo - Podem acabar com isto e dar já o passaporte para o Altice Arena. A nossa Kate Bush portuguesa tem todos os ingredientes e mais alguns para conseguir uma excelente apresentação/classificação em casa. O meu eterno respeito ao Armando Teixeira por ter conseguido combinar de forma quase perfeita um misticismo melancólico-contemporâneo sem criar clichés desnecessários e supérfluos.
12 pontos
12 pontos
Fabiana Silva - Achei a escolha de Armando Teixeira muito ousada: uma cantora que não vive de música e que não tem tanta experiência de palco como muitos finalistas. A voz de Lili chama a atenção instantaneamente: é bem, digamos, excêntrica - pequena, suave, aguda e infantil. É um timbre que, ou você adora, ou você não aguenta ouvir nem por um segundo; ainda não decidi em que grupo estou, já que essa suavidade, em conjunto com a percussão demarcada da base, funcionou perfeitamente. Talvez a intensificação do lado místico/étnico da proposta poderia dar a ela a potência que lhe falta.
5 pontos
Francisco Branco - Talvez seja a avaliação mais difícil que possa fazer dentro do leque de propostas deste final. Porquê? Porque ao ouvir esta composição mágica e poética do Armando Teixeira fico cheio de arrepios e emoções. Da letra (um lindo poema) ao instrumental (que nos traz sons eletrónicos tão pouco escutados no nosso festival), passando pela voz da Lili, tudo é belíssimo e faz-me acreditar que esta seria a canção ideal para representar Portugal na Eurovisão. Depois de uma balada como “Amar pelos Dois”, precisamos de mostrar à Europa que conseguimos também vingar com outro tipo de propostas. Sem dúvida, a minha favorita, e, mesmo que não tenha hipóteses de ser a eleita, irei guardar esta melodia no meu coração. Se pudesse dar mais do que 12 pontos, daria!
12 pontos
Francisco Branco - Talvez seja a avaliação mais difícil que possa fazer dentro do leque de propostas deste final. Porquê? Porque ao ouvir esta composição mágica e poética do Armando Teixeira fico cheio de arrepios e emoções. Da letra (um lindo poema) ao instrumental (que nos traz sons eletrónicos tão pouco escutados no nosso festival), passando pela voz da Lili, tudo é belíssimo e faz-me acreditar que esta seria a canção ideal para representar Portugal na Eurovisão. Depois de uma balada como “Amar pelos Dois”, precisamos de mostrar à Europa que conseguimos também vingar com outro tipo de propostas. Sem dúvida, a minha favorita, e, mesmo que não tenha hipóteses de ser a eleita, irei guardar esta melodia no meu coração. Se pudesse dar mais do que 12 pontos, daria!
12 pontos
Gonçalo Vieira - Há quem diga que esta foi a surpresa da edição de 2018 do Festival da Canção. Creio que poderá ser uma das surpresas, mas não aquela que mais marcou. Para quem conhece o percurso do compositor, esperava numa aura surrealista. O tema enquadra-se num pop alternativo com marcas claramente ligadas à Kate Bush. A voz da Lili, a indumentária, tudo funcionou em prol de ali chegar. As cegonhas voaram para a final e em bom! Gostei muito!
10 pontos
Hugo Sepúlveda - O Voo das Cegonhas é simplesmente maravilhosa! Desde o excerto que me cativou e me fazia ansiar por ouvir o resto da música. A letra é simplesmente tocante, muito bem escrita e com uma profundidade imensa. O instrumental é épico. A musicalidade eletrónica tem um traço nostálgico e moderno ao mesmo tempo, é simplesmente fantástica, envolvente e a voz doce de Lili é hipnotizante. Todos os elementos criam uma ambiência poética, mística até. Sem dúvida das minhas preferidas do Festival. Penso que apenas faltou algo mais no staging.
10 pontos
João Diogo - Um instrumental surpreendentemente bom este com que Armando Teixeira nos presenteou. Moderno, edgy, diferente, que cria um ambiente e uma envolvência digna de registo. É pena que a apresentação em palco não esteja à altura. Pedia-se algo completamente diferente, muito mais arrojado e com mais movimento. É a grande falha desta candidatura.
10 pontos
10 pontos
João Duarte - O voo das cegonhas era uma das canções desta semifinal que me deixava mais curioso e expectante. Um instrumental moderno, eletrónico quase a fazer lembrar as músicas dos Amor Electro, acompanhado de uma voz estranhamente invulgar e única. Acho que ninguém fica indiferente ao timbre da Lili, uns adoram outros odeiam, mas não passa despercebido a ninguém. Uma letra bonita que nos envolve numa história repleta de sentimentos. Quanto à performance ao vivo acho que poderá ser melhorada com um melhor cenário e planos de câmara diferentes e mais arrojados, vamos esperar para ver o que acontece em Guimarães.
10 pontos
Nelson Costa - Armando Teixeira costurou uma das composições mais criativas de todo o Festival. Já em 2012 eu tinha gostado muito de “O mundo passa” que escreveu e compôs para Vânia Osório. Uma letra ousada e arranjos arriscados servem-me na perfeição. A interpretação de Lili tornam mágica esta canção. A atuação ao vivo está tão perfeita que parece ter sido trabalhada em estúdio. Ponto muito negativo para a cenografia da RTP conjugada com um mau guarda-roupa, dois aspetos que a RTP deveria melhorar bastante no palco de Guimarães.
12 pontos
Nuno Carrilho - Que voz sublime! É impossível não ficar arrepiado com a voz da Lili! Além disso, "Voo das Cegonhas" é uma das melhores composições deste ano: com uma letra bem conseguida, uma música bastante diferente (e a fugir à "moda" do ano) e com uns toques eletrónicas foi, sem dúvida, uma das grandes surpresas da noite. A atuação precisa de algo mais... mas será um problema fácil de resolver em Guimarães ou em Lisboa.
12 pontos
Nuno Reis Conceição - Uma batida bastante “cool” dá ritmo a uma letra com algum misticismo à mistura. Trata-se de outra interpretação bem diferente, servida por uma voz agradável e também ela diferente. É uma proposta que se distingue das demais, não haja dúvida; consequentemente, é destinatária de 8 pontos e assegura a presença no meu naipe de finalistas.
8 pontos
8 pontos
Patrícia Gargaté - Mas que instrumental maravilhoso! O Armando Teixeira não desilude nesta composição fantástica. Ainda assim tenho alguma reserva na escolha desta música como nossa representante dado o timbre da cantora, percebo a sua autenticidade contudo por vezes parece forçado (e só reparei nisso depois de várias pessoas me dizerem o mesmo). Refiro novamente que esta opinião é com base no meu gosto pessoal, não tirando o mérito à Lili, que esteve muito bem dentro do seu registo. Como fã dos Balla, preferia que tivesse sido o próprio Armando o intérprete, sem sombra de dúvida.
8 pontos
Pedro Coelho - Um registo pop do mais etéreo e atmosférico, a lembrar os Tambor de Fernando Martins. Lili tem um timbre muito característico, que casa muito bem com esta aposta mais eletrónica de Armando Teixeira. Destaca-se pela diferença, mas merecia uma apresentação em palco mais elaborada. Aliás, é nesse aspeto que várias performances do Festival da Canção continuam a pecar.
8 pontos
Pedro Fernandes - O arranjo mais moderno e atrevido desta edição, de longe. Gosto muito da composição de Armando Teixeira, que está de parabéns por esta canção. Logrou, com sucesso, uma combinação muito interessante, uma voz peculiar e interessante como a da Lili e um tema eletrónico e moderno de muita qualidade. Ponto negativo é a apresentação em palco que, julgo, deveria ser repensada: devia ser mais dark. Alcançará um bom lugar em Guimarães, certamente, mas não temos aqui a vencedora.
10 pontos
Total: 137 pontos
Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.
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