Olhares sobre o ESC2018: Arménia
Tema: Qami
Carlos Carvalho - Dos países que ainda não saborearam a vitória eurovisiva, a Arménia é um dos que tem demonstrado maior determinação em consegui-la, obtendo já boas classificações e eternos evergreens na comunidade eurovisiva (2008 e 2016). No ano passado, apostou forte, mas a “montanha acabou por parir um rato”. Este ano, sem o desnecessário grande jogo de expectativas, seleccionam, através do “Depi Evratesil”, “Qami” (“Vento”), interpretada por Sevak Khanagyan, vencedor do “Factor X”, na Ucrânia, em 2016. “Qami” é uma balada pujante porém intimista, ornamentada com uma produção moderna e defendida excelentemente por Sevak Khanagyan. Parece-nos que era suposto haver um certo momento épico na canção, mas esse distintivo acaba por não aparecer, reduzindo a canção a 3 minutos de relativa agradabilidade mas colocando, definitivamente, a Arménia fora da luta pelo triunfo em Lisboa.
3 pontos
Diogo Cabral - Este país apresenta-nos uma típica balada eurovisiva, todavia, cantada na sua língua materna, o que é um fator que me agrada. Confesso que gosto do tema e era dos meus favoritos na final daquele país. O cantor apresenta uma voz interessante e potente para este tipo de temas. A minha única ressalva é a passagem deste país para a final. Não acredito muito nisso. Espero estar enganado e a Arménia esteja presente na final. Estando nesta, penso que ficará dentro do top 20.
7 pontos
Iva Joana - Esta canção não tem muito destaque e a nível melódico permanece sempre no mesmo estilo, sem muitas variações e ritmos diferentes.
2 pontos
Márcia Rodrigues - Fiquei tão aborrecida quando a minha preferida não ganhou o Depi Evratesil que nem prestei atenção à Qami desde o início ao fim... Mal eu sabia que seriam os últimos 60 segundos a fazer com que gostasse da música. É essa última parte, com os backing vocals de arrepiar, que destaca esta música de outras baladas que já ouvimos no ESC. No entanto, estamos dois minutos à espera que a música chegue a algum lado e sempre que o instrumental nos leva a pensar “é agora”, temos uma pequena desilusão. Tirando isso, adoro o facto de ser cantada em arménio e a voz do Sevak é super bonita. Acredito que chegue à final sem grandes dificuldades.
8 pontos
Sandra Sousa - Canção com muita emoção. Interpretação forte, emotiva e com o coração. É a primeira vez que ouvimos uma canção totalmente em arménio na Eurovisão e foi uma ótima escolha. O artista possui uma grande voz e sabe utilizá-la de todas as formas possíveis. A letra é muito bonita também. É uma grande aposta deste país, e só espero que se reflita nos resultados da semifinal em que participa. Boa sorte Sevak e Arménia!
5 pontos
Vitor Vieira - A Arménia resolveu apostar na língua nacional e está de parabéns, gosto bastante da sonoridade desta música, acho que tanto a composição como a letra tem pontos positivos que podem levar esta canção a um lugar no top 15 desta competição mas acredito que seja só isso pois apesar de ser uma aposta de qualidade por parte da Arménia não acredito que seja suficiente para vencer o festival, mas acredito que vá melhorar o resultado do último ano.
3 pontos
O vento o traz o vento o leva, não levanta muitas ondas porque a força com que passa é de pouca inspiração e por isso pouco variável.Posso dar-lhe 1 ponto, pois não morro de amores por esta cantiga.
ResponderEliminarExtrea seu debut em 2006 e doze anos depois continúa a trazer uma boa proposta. Sevak não tera força para que o seu «vento» leve pela primeira vez a eurovisão até Ereván. Embora cante no seu idioma e que a canção/interpretação tenha um grande poder, nesta semi-final acho que se vai perder. Uma pena. 6 pontos. De valorar que a Armenia com tão pouco tempo eurovisivo já têm dois top 3 demostrando que luta muitas vezes por obter bons resultados. Se uma coisa a Armênia tem de bom na eurovisivo é o saber expor e defender em palco televisivamente seus temas e pode surpreender por ai para poder passar á final. Adoraria que isso acontecesse mas como referi anterior desta semi-final difícil.
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