Olhares sobre o ESC2018: Finlândia
Tema: Monsters
Carlos Carvalho - É no mínimo estranho que, num ano em que a Finlândia escolhe o seu representante por intermédio de uma selecção interna, tenha optado por um fetiche eurovisivo, Saara Aalto, e algo extremamente genérico, como o pop-dance “Monsters”. No entanto, os fãs agradeceram e foram levados ao êxtase. Se apesar do fascínio Saara Alto tem tido alguma dificuldade em ter real impacto no mercado discográfico do seu país, o mesmo se pode dizer de “Monsters”, que no momento em que esta crítica está a ser ridigida, não foi além do #14 do top nacional finlandês. Será o caso típico da canção que fará furor no nicho eurovisivo, mas nasceu, irá crescer e morrer circunscrita a esse mesmo grupo. Passará à final? À partida, não. A não ser que se destaque, pela positiva, com a apresentação em palco, o que, a julgar pela prestação na selecção finlandesa, não nos parece.
4 pontos
Diogo Cabral - ainda não ultrapassei o que aconteceu aos Norma Jonh o ano passado, em Kiev. Este ano, a Finlândia opta por uma seleção interna tendo como candidata Saara Aalto. Venceu “Monsters” e ainda bem. Na final nacional, penso que a cantora ainda não estava ao nível daquilo a que já nos habitou (sobretudo, no X Factor, UK). Todavia, acredito no seu elevado potencial, não só vocal, e tenho a certeza que em Lisboa estará melhor vocalmente e apresentará muita cor e uma coreografia que colocará a Altice Arena a acompanhar-lhe. Para mim, estaria na final, mas tenho algumas dúvidas...
10 pontos
Iva Joana - Esta canção tem o seu estilo pop e é bem interpretada... Começa suave e vai ganhando potencial tornando-se numa canção bem forte e de ritmo festivaleiro. Gosto.
12 pontos
Márcia Rodrigues - Depois de duas tentativas, a Saara Aalto lá conseguiu realizar um dos seus sonhos e a escolha não poderia ter sido melhor! Monsters é uma música pop super catchy e consigo facilmente imaginá-la a tocar numa discoteca e fazer todas as pessoas cantar e dançar. E a Saara arrasa em todas as suas atuações ao vivo mas o outfit e o palco precisam mesmo de ser mudados. Apesar de ser uma música que gosto, não me parece que alcance um top 10.
7 pontos
Sandra Sousa - Canção demasiado cliché, pop muito básico, letra muito pouco interessante e intérprete que não surpreende. Nenhuma das propostas apresentadas por parte da Finlândia chamaram-me a atenção pela positiva. Depois de anunciarem a escolha do intérprete internamente, devido à fraca qualidade das propostas recebidas, esperava muito mais de um país afastado das grandes finais, que merecia o ano passado ter chegado a ela. Duvido muito que não tenham tido propostas melhores...
1 ponto
Vitor Vieira - Não tenho qualquer afinidade com esta proposta da Finlândia. O único ponto positivo que consigo apresentar é a simpatia da intérprete. Além disso, tem um timbre agradável e uma qualidade vocal admirável, o que permitiria um melhor resultado se tivesse tido outra canção... Acredito que seja finalista, mas espero que não venha a retirar o lugar a uma proposta melhor...
3 pontos
Pode dar o salto quando quiser, é uma música que não me prende e traz muito sotaque atrás dela.Parece-me ingènuamente algo pretensiosa. Por isso dou: 0 pontos.
ResponderEliminarSe a Finlândia no ano pasado não passou á final então este ano com «Monstros» todos saímos correndo e não passa nem que os «monstros» te ameacem ou provoquem medo. Saara Aalto depois de tantas tentativas para representar o seu pais natal leva graças á sua escolha interna um tema monstruosamente frágil. O seu paso por factorX no Reino Unido deu-lhe únicamente a posibilidade de representar a Finlandia mas não no melhor momento nem com a canção adequada. 3 pontos pela Saara que é uma verdadeira artista.
ResponderEliminar