[OLHARES SOBRE O ESC2020] Alemanha


Alemanha
Intérprete(s): Ben Dolic
Tema: Violent Thing



Carina Ferreira - “Violent Thing” é uma música muito fresca agradável de se ouvir, sendo que consigo imaginá-la a passar numa rádio, sobretudo no verão. Pertencendo aos Big 5, esta música estaria já qualificada; mesmo assim, se estivesse a representar outro país, creio que conseguiria um lugar na final e seria merecido. A meu ver, não seria um tema capaz de chegar ao top 10, muito menos de conseguir uma classificação parecida à de 2018, mas creio que ficaria bem classificado.

8 pontos

Gonçalo Canhoto - “Violent Thing” apresenta-se como uma das produções com mais qualidade nesta edição do concurso, não surpreendendo observar o nome de Borislav Milanov na sua lista de produtores. Estamos perante uma combinação incrível entre pop e EDM, extremamente contagiante, contemporânea e mainstream, o que nos permitiria facilmente escutá-la na rádio ou numa saída à noite. Em alguns vídeos disponibilizados, o intérprete deu provas que conseguiria defendê-la de forma bastante competente (não tivesse ele ficado na segunda posição do The Voice of Germany em 2018), afastando os receios que se associam tipicamente a interpretações ao vivo deste género musical. É o meu "bop" da temporada, mantendo-se como a minha favorita desde o início. Clubismos à parte, julgo que teríamos reunidas todas as condições que permitiriam à Alemanha sonhar com uma posição bem alta na classificação final.

12 pontos

João Diogo - A Alemanha quando se esforça é capaz de levar à Eurovisão boas canções. Este é um desses exemplos. Uma canção muito urban, moderna e com potencial para ter sucesso na rádio de qualquer país. A voz de Ben Dolic pode não agradar a toda a gente, mas é inegável o seu talento e casamento perfeito com esta canção. A Alemanha ia voltar aos bons resultados. Esperemos que para o ano não dececionem.

12 pontos
 
Luís Coelho - Ben Dolic apresenta-se com uma música jovial a tentar cativar o público mais jovem, mas a piscar o olho aos menos jovens. É uma música que pode passar facilmente nas rádios.

8 pontos

Luís Nepomuceno - A Alemana selecionou internamente Ben Dolic para representar o país com a canção “Violent Thing”, escrita em inglês.  Desta vez não, não é uma balada. Trata-se de uma canção um pouco diferente de todas as restantes. Um electro-pop que iria pôr Roterdão em festa.  A música “Violent Thing” pode não ter um poema muito elaborado mas, com um refrão tão orelhudo, facilmente ficaria na cabeça de qualquer um. É a aposta em sonoridades modernas que não se está habituado a ouvir no Festival Eurovisão da Canção. Facilmente seria bem recebida nas rádios europeias.  Destaque, também, para a excelente voz de Ben. Ganhou um fã.  O Festival Eurovisão da Canção precisa de inovar. A Alemanha faria isso este ano.  Depois do desaire do ano passado, a Alemanha poderia ser uma das surpresas e ficar bem classificada.
 
10 pontos

Paulo Lima - Que excelente escolha a Alemanha fez. Selecionou um bom interprete e uma canção com som moderno, de acordo com os padrões musicais mais escutados. A canção tem a chamada boa vibe, é apaixonante, mas não potente. É apenas agradável ao ouvido e convida para dançar. Gosto, mas não estou certo do seu sucesso no certame. Mas a Alemanha vinha este ano, como dizia o comentador espanhol de anos já idos “a por todas”, isto é, com muita vontade de ganhar.

7 pontos

Pedro Fernandes - Okay, a proposta da Alemanha é boa, tem qualidade, bom groove,  mas não consigo gostar da voz do Ben... Tirando este pequeno pormenor, creio que a Alemanha tinha todas as condições para sair de Roterdão com um bom resultado, mas não julgo que estivesse na luta por um lugar cimeiro, muito menos a vitória.

8 pontos

Tomás Nabais - Melhorzinha que a “Sisters” do ano passado, penso que a Alemanha jogou pelo seguro ao apostar numa canção mais comercial e mexida, bem ao estilo de Bruno Mars. A nível vocal este tipo de voz muito mecânica e demasiado robótica não me agrada, pois penso que aquele não seja o seu timbre de voz e ao vivo poderia ser uma desastre; além disso a sua voz é muito parecido com o de Benjamin Ingrosso (Suécia 2018 “Dance You Off”), mas lá está “Violent Thing” tem um refrão catchy e é muito radiofónica o que joga a seu favor.


6 pontos

Vasco Miguel - E quando a Alemanha decide voltar em força, a Eurovisão é cancelada... A Alemanha surpreende por ter uma proposta que além de ser fácil de se ouvir, nao cansa e quanto mais se ouve, mais vontade dá de ouvir. É das canções que vai diretamente para a minha playlist. Acredito num Top 15 para esta proposta.

8 pontos
Total dos 33 comentadores: 246 pontos
 
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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Eurovisiontv

1 comentário:

  1. ALEMANHA: Ben Dolic "Violent thing"- A Alemanha parece que anda a repescar jovens noutras paragens sem necessidade de o fazer porque já deu vastas provas de que têm muitos talentos para apresentar nestes certames, talvez que os próprios não queiram arriscar. Mas esta aposta é a meu ver muito fraca, temos uma vozinha fraquita, como se o rapazinho tivesse apenas 12 anos, a letra é estranha ("não contes à tua mãezinha", mas que falta de pudor é este?) e a música não é pegadiça. Dou 1 ponto.

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