[OLHARES SOBRE O ESC2020] Países Baixos


Países Baixos
Intérprete(s): Jeangu Macrooy
Tema: Grow



Carina Ferreira - “Grow” está bem construído e interpretado, além de que é uma proposta agradável de se ouvir. Está longe ser uma das minhas canções preferidas deste ano, mas gosto especialmente da voz de Jeangu Macrooy. Creio que em termos de palco, poderíamos esperar algo bastante intimista, pelo menos a meu ver seria a melhor opção. Estando já na final, a Holanda este ano teria a vida mais facilitada, ainda assim não sei até que ponto conseguiria classificar-se no lado esquerdo da tabela.

7 pontos

Gonçalo Canhoto - Das primeiras vezes que escutei a canção tive de fazer um esforço para chegar ao final: a sua evolução dá-se demasiado tardiamente e os dois primeiros minutos não seriam compreendidos por toda a gente. É uma aposta que não é imediata e que tem o seu trunfo na repetição… todavia, num certame como a Eurovisão, sabemos que tal poderia revelar-se fatal. Os Países Baixos têm na letra da sua canção o seu grande ponto forte: a vulnerabilidade e a incerteza do processo de crescimento individual são expostas em versos que não deixam ninguém indiferente. Embora a qualidade seja indiscutível, tudo levava a crer que o país seria mais um exemplo da maldição da classificação do país anfitrião.

5 pontos

João Diogo - Quando os Países Baixos anunciaram que vinham para vencer novamente admito que não acreditei minimamente. Normalmente quando se promete muito falha-se redondamente. Neste caso, não falharam redondamente mas também não vinham para vencer. Sem dúvida que é uma das melhores canções da edição. Muito emotiva, com uma voz que arrepia e uma mensagem com a qual a maior parte de nós se pode relacionar. Parece uma canção de igreja, é verdade, mas faz parte do seu encanto e estratégia para se destacar. Acredito que teria um bom resultado caso o staging fosse feito corretamente.

12 pontos
 
Luís Coelho - Apesar da excelência da voz de Jeangu Macrooy, a música dos Países Baixos este ano não me cativa tanto como a Arcade, mesmo com o crescendo da música no final, fica aquém das minhas expectativas.
 
6 pontos

Luís Nepomuceno - Selecionado internamente, Jeangu Macrooy seria o representante dos Países Baixos com a canção “Grow”, interpretada em inglês. Há a ideia de que o anfitrião tem o dever de apresentar uma canção que orgulhe as cores da bandeira do país. Contudo, nem sempre isto acontece. Os Países Baixos seriam representados por uma balada muito arriscada: tanto poderia vir a cair muito bem entre os espectadores, como não... “Grow” tem uma letra profunda, bem como uma excelente orquestração. Jeangu tem uma voz que conquista qualquer um (o que, aliado ao coro, tornam a canção ainda melhor). Apesar de tudo, a canção não cativa.  Não venceria novamente. Mas seria capaz de dar um bom lugar à laranja mecânica? Veríamos... De qualquer forma, muitos parabéns ao Jeangu e aos Países Baixos.
 
3 pontos

Paulo Lima - Os Países Baixos este ano tinham também uma das melhores canções no concurso, que tão bem se servia da voz do seu interprete, que evidencia o sangue musical da região que vai das antilhas até ao Suriname. Uma canção que cresce, como diz o seu título, e que surgiria na arena como um verdadeiro hino. Combinação perfeita das vozes com laivos gospel, numa canção potente. Gosto muito e penso que estava na corrida para a vitória

10 pontos

Pedro Fernandes - Canção fofinha e despretensiosa dos Países Baixos e era capaz de ser essa a sua grande força. É para mim um pouco incógnita qual seria o desfecho, mas creio que teria um resultado semelhante as OG3NE em 2017, que apresentaram um estilo mais ou menos semelhante.  Boa voz, boa canção, só não tem o factor wow que me faça o tal clique.

8 pontos

Tomás Nabais - “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”! É  a melhor expressão que posso dar a esta canção: um tema que numa primeira audição podemos não apreciar, por ser muito lenta (o ápice da canção demora a aparecer e quando aparece não é aquilo que estávamos à espera), muito suave, intimista e um pouco melancólica. Mas ao fim de umas quantas audições aprende-se a gostar: por trazer uma mensagem de esperança e de união e vocalmente boa e foi o que aconteceu comigo. Se a edição deste ano acontecesse penso que o anfitrião seria beneficiado pelo júri, já quanto ao televoto teria as minhas sérias dúvidas…


7 pontos

Vasco Miguel - Não entendo como existe pessoas que odeia a proposta holandesa. É das canções mais genuínas desta edição que em 3 minutos consegue passar a sua mensagem. Mais uma vez, a Holanda prova que uma balada não precisa de "gritaria" ou daquele "berro" para chamar a atenção no meio de um instrumental enfadonho.  Adoro a canção, é das minhas favoritas a vencer e acredito que terminaria num top 10.

12 pontos
Total dos 33 comentadores: 219 pontos
 
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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Eurovisiontv

1 comentário:

  1. HOLANDA: Jeangu Macrooy "Grow" - Gostei desta música desde o primeiro minuto, o que é raro em mim. Os versos desta canção dizem-me muito e por isso comovem-me. Não conhecia este intérprete e fiquei fascinado com a sua voz e a sua maneira de cantar tão segura. Tem que ser uma candidato à vitória. O ano passado o festival foi mediano e deu-nos uma Holanda vitoriosa sem o merecer, mas este ano ficaria contente se voltasse a ganhar com esta maravilhosa composição. Dou: 12 pontos.

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