[OLHARES SOBRE O ESC2020] Sérvia
Sérvia
Intérprete(s): Hurricane
Tema: Hasta La Vista
Ana Branco - Pontos positivos – o euroclub encontrou a sua música para a temporada de 2020. Um trashpop que certamente muitos eurofãs poderão apreciar, mas certamente não eu. Não conheço o restante trabalho das Hurricane, mas o que está à mostra em Hasta La Vista deixa muito a desejar. É um voltar ao início dos anos 2000 que eu não queria. A força da performance reside apenas na coreografia. Melodia e batida já mais que utilizada, com um cheiro ao tão querido azeite euro-pop que ecoa à sonoridade de Suzy, capacidade vocal difícil de se perceber. Ao menos apresentaram uma canção em sérvio, e, só por isso, recebem o meu respeito
1 ponto
André Almeida - Muito longe da qualidade que já nos apresentou outrora, a Sérvia aposta este ano no trio feminino Hurricane. A música pop que elas nos trazem é das mais mexidas desta edição, no entanto, não nos oferece nada de novo e sinto que acaba por pisar a linha ténue que separa o bom pop e o pop popularucho. Salvador Sobral falou-nos dos “fireworks” e esta canção enquadra-se completamente dentro desse estereótipo de música básica a que ele se referia. Muito animada, mas com pouca profundidade, é o que caracteriza esta canção. Penso que teria algumas dificuldades em qualificar-se para a final, tendo em conta que na 2ª semifinal existiam músicas muito idênticas, como a Grécia. Todavia, dentro do género, a Sérvia parece-me ser a melhor.
4 pontos
Bruno Roque - Das canções que gosto mais dos versos do que do refrão e gosto pouco dos versos… O refrão tem aquela batida “tum tum tum tum, tum tum tum tum” que é tão popular nas nossas canções pimbas, mas como é a Eurovisão já se tolera, não é? Nota positiva para a inclusão de alguns sons étnico na versão final da canção. Nota negativa para a desafinação na versão ao vivo!
3 pontos
Carlos Fernandes - "Hasta la vista " tem um refrão que fica no ouvido, mas a canção, com uma produção fraca, no seu todo não excita. A prestação vocal das intérpretes é, no geral, também fraca.
2 pontos
Cláudio Guerreiro - Quando ouvi a versão estúdio, confesso que tive um entusiasmo moderado relativamente à canção da Sérvia. Depois vi a atuação e fiquei vidrado na performance desta girlsband cujo sucesso tem sido bastante visível neste país e nos países vizinhos nos últimos anos. Com uma performance enérgica e muito bem executada, as Hurricane dão-nos também um refrão que se destaca bastante. Nota-se claramente que Sanja Vucic está a milhas das restantes no campo vocal, mas todas acabam por ser competentes a esse nível. As harmonias saem muito bem feitas, a energia está toda lá e o refrão fica facilmente na memória. Uma pena que não possamos ver esta música no palco da Eurovisão, a qual acredito que chegaria ao top 10. Ainda assim, fico a torcer para que sejam escolhidas internamente para a próxima edição e que tragam algo a este nível.
12 pontos
Diogo Cabral - A Sérvia apostava neste poderoso trio para se representar em Roterdão. Talvez seja um dos temas POP que faria tremer o palco da arena do ESC. É uma proposta arrojada, dançante, cheia de energia e cativante à primeira vista, mas que acho que em certas partes acaba por ser morna. Se rumassem a Roterdão, e no que diz à apresentação em palco, acredito que muitas semelhanças teriam com aquilo que fizerem no palco da sua final nacional. Penso que chegariam à final, mas ficariam pelo fundo da tabela.
6 pontos
Hugo Sepúlveda - E eis que de um país que por norma envia baladas para a eurovisão, surpreende com uma música que pôs toda gente em sentido (army pun intented). Hurricane, um trio poderoso, onde está integrada uma cara conhecida da eurovisão e outra com genes também eurovisivos. Hasta La Vista é uma canção com muita força, impactante e cheia de “girl power”, conseguindo chamar a atenção, especialmente com um trio como este, disposto a levar tudo à frente. Claro que muita gente rotula isto como “azeite” e outros adjetivos que tais, mas é inegável que isto teria o seu destaque e impacto, para não dizer que este ano já estava a precisar de algum abanão.
6 pontos
Luís Nepomuceno - A representar o país com uma canção escrita na língua materna, as Hurricane defendem as cores da bandeira sérvia com “Hasta La Vista”. “Hasta La Vista” remete todos aqueles que ouvem a canção para os ritmos do Médio Oriente com um toque de modernidade, recordando algumas das atuações que a Turquia apresentou há uns anos. Trata-se de uma canção com uma boa coreografia, onde muita da qualidade se deve ao jogo de luzes e câmaras utilizados na final nacional. Hurricane recorda-me um pouco as Spice Girls. Muito show, muito jogo de cintura... mas pouco jogo de voz e nem sempre da maneira mais afinada. Não é das canções preferidas. Mas num ano tão “calmo”, poderia ser uma das surpresas e passar à final.
1 ponto
Patrícia Gargaté - Todos os anos costumo ter uma fan favourite que não consigo ouvir nem que faça um esforço: Eis essa canção deste ano. O tema parece tão artificial como as suas intérpretes e ao vivo ia ser tão cringe... Uma tentativa de algo sensual que não ia passar disso, de uma tentativa. Não estamos perante uma maravilha a nível instrumental e ainda que as vozes não sejam tão penosas como a canção... não chega. No geral não tem qualidade nem trás nada de bom para o concurso. Eurovision Shore, is that you?
2 pontos
Rodrigo Pinto - É muito difícil para mim não ser suspeito, visto ser enorme fã da Sanja Vučić desde o ano do “Goodbye(Shelter)”, canção que foi a minha vencedora desse certame, e desde aí ficou no meu coração. Com “Hasta la vista”, o grupo Hurricane mostra poder, energia e confiança. Gosto imenso da força da melodia e da atuação delas em grupo, as harmonizações funcionam, apesar de trazer aqui o meu lado suspeito e dizer que a Sanja destaca-se.
12 pontos
SÉRVIA: Hurricane "Hasta la Vista"- Será que alguém desta equipa andou a fazer uma revisão de festivais antigos e ao encontrar em 2003 um título igualzinho resolveu repescá-lo pensando que a partir desse cabeçalho conseguiria fazer uma composição com mais criatividade? Puro engano, nesta ainda falta um peão a rodopiar em cima de uma caixa porque o mau gosto até está lá todo. Neste festival têm usado de todos os truques possíveis e imaginários para tentarem conseguir chegar ao topo, esquecem-se que independentemente de ser mais ou menos trash o trabalho que irão apresentar também precisam de muita sorte, porque como se tem visto há vitórias quase impensáveis e não é preciso ir muito longe, para mim basta ouvir a do ano passado. Dou: 1 ponto.
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