[OLHARES SOBRE O ESC2021] Austrália
Austrália
Intérprete(s): Montaigne
Tema: "Technicolour"
Alexandre Lopes - Que bela surpresa que a Austrália nos traz este ano! Montaigne não desiludiu e traz-nos hyper-pop para a Eurovisão! O refrão de Technicolour é um dos mais viciantes deste ano, e conhecendo a Austrália, podemos vê-los a apostar numa apresentação cénica completamente do outro mundo na performance. A música é uma face de 2 lados, ou se gosta ou se odeia, não acho que seja um tema acessível para o público em geral que vê a Eurovisão. Numa Semifinal tão competitiva onde a Austrália está inserida, vai ser difícil conseguir a qualificação para a Grande Final. Precisaria de um grande apoio do júri, mas não estou a ver isso acontecer, infelizmente. Pessoalmente, gostaria muito de ver isto na final.
Posição no ranking de Alexandre Lopes: 18
André Pereira - O ano passo demorou muito até eu gostar da canção da Montaigne, e este ano é mesmo muito complicado conseguir gostar da canção. Technicolour parece que foi feita à última da hora. Segundo a Montaigne, ela tinha uma canção já planeada para levar à Eurovisão, mas a mesma foi depois rejeitada, e acredito mesmo que seja bem melhor que Technicolour.
Posição no ranking de André Pereira: 29
Carina Ferreira - A meu ver, entre os países que mantiveram o artista, a Austrália é um dos que “ficou a perder” com a impossibilidade imposta pela Eurovisão de se manter também o tema. Para mim, “Technicolour” é uma música razoável. Ou seja, não é má, mas pelo menos até agora não me cria vontade de ouvir novamente, muito menos vezes sem conta. Ainda assim, não chega a ser muito má de se ouvir, e o refrão fica no ouvido, mas é como se continuasse lá sensação de que falta algo. Em comparação ao ano anterior, creio que a proposta de 2020 tinha mais força e qualidade, e seria para mim uma qualificação mais segura. Quanto a este ano, não imagino a 100% a Austrália a cair nas semifinais, mas a passar nos últimos lugares dos países qualificados.
Posição no ranking de Carina Ferreira: 35
Diogo Resgate - Eu gostava muito da proposta de 2020 da Montaigne. No entanto, as minhas expectativas caíram por terra quando ouvi ‘Technicolour’. A canção, a meu ver, é bastante confusa e parece uma mistura de várias canções numa só. Nota negativa para o visual e para a prestação vocal da cantora - espero que tudo mude em Roterdão, para bem do país. Vejo isto a ficar pela semifinal…
Posição no ranking de Diogo Resgate: 29
Emanuel Filipe - Os anos passam, e a melhor canção da Austrália na competição continua a ser a sua primeira canção a concurso: "Tonight again", em 2015. Confesso que o estilo musical de Montaigne não me agrada minimamente. Não gostava da canção com que iria representar a Austrália na edição do ano passado, e continuo a não gostar de "Technicolour". Contudo, considero que "Technicolour" é mais interessante, e embora não aprecie, continuo a ouvir. É um pouco a atração pelo abismo. É o equivalente a fechar os olhos durante um filme de terror quando se aproxima uma cena com sangue, mas acabar por ver a cena por entre os dedos de qualquer forma. Tenho no entanto de reconhecer a originalidade da composição e da apresentação em palco (refiro-me ao videoclip disponível no canal oficial da Eurovisão). Tudo bem, é demasiado "salada de fruta" para o meu gosto, mas pelo menos não trazem algo clichê, ao contrário de muito boa gente.
Posição no ranking de Emanuel Filipe: 31
Marcel Pessoa - Ah, a Austrália! O país é um dos meus favoritos na Eurovisão (pela anterior improbabilidade e pela sua qualidade musical), porém, boa parte da Europa não lhe é preceptiva no festival, visto os resultados do público nas últimas edições. Este facto, somado à canção escolhida pela Montaigne, pode custar a passagem para a grande final. Technicolour é uma canção com instrumental barulhento e há variações constantes em seu ritmo e melodia, enquanto que a cantora possui uma expressão artística mais teatral. Essas características podem afastar muitas pessoas da canção e ela terminar sendo mal recebida, mas são justamente elas que me fazem gostar da proposta australiana. A canção é como um hino empoderador, e todas as modulações dão força para a mensagem, a meu ver. Além disso, penso que se bem trabalhadas as cores em palco, pode resultar em um stage tecnicolor, que prende a atenção do público. Montaigne já demonstrou no vídeo oficial da canção que consegue ser uma boa performer. Potencial é o que não falta para a Austrália terminar na primeira metade da grande final. O trunfo (ou não) será a prestação em palco.
Posição no ranking de Marcel Pessoa: 11
Rui Duarte - A Austrália, para mim, consolidou-se como um país com participações de bastante qualidade, diferentes e arrojadas. Adoro a Montaigne e admiro a sua diferença, mas a música deste ano, não só é um retrocesso relativamente ao ano passado, como não apresenta, a meu ver, potencial competitivo com capacidade de se fazer destacar. Espero estar errado, mas penso que poderá ser a primeira não qualificação da Austrália na sua curta passagem pela Eurovisão. Os vocais precisam de melhorar também.
Posição no ranking de Rui Duarte: 15
Média de Classificação: 23,03
Melhor classificação: 4
Pior classificação: 39
Aceda AQUI à classificação na integra
AUSTRÁLIA - "Technicolour", por Montaigne: A montanha pariu um rato. Nem me dei ao trabalho de perscrutar a letra desta cantilena porque um título como este não pode ser mote para versos muito ricos. É tudo péssimo a começar pela cantora. Votação: 0 pontos.
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