[OLHARES SOBRE O ESC2021] Islândia

Islândia
Intérprete(s): Daði og Gagnamagnið
Tema: "10 Years"


André Almeida - Se para muitos a Islândia foi a vencedora não oficial do ano passado, este ano eu não me importaria que isso se oficializasse. A música é bastante cativante, a voz do Daði Freyr é fenomenal, e os Gagnamagnið trazem uma energia incrível à atuação. Mais que isso, a atmosfera que conseguem criar é capaz de trazer um sorriso a todos lá em casa. Além do concurso, dá para perceber que eles estão ali em família e prontos para se divertir. Tenho a certeza que não vão fracassar com a cenografia e, por isso mesmo, a Islândia deve ser tida em conta como uma das potenciais vencedoras deste ano.

Posição no ranking de André Almeida: 2


Cláudio Guerreiro - A Islândia está claramente de volta aos seus tempos mais competitivos. Esta “10 Years” não é definitivamente um tema mais forte que a canção do ano passado, mas tem todos os ingredientes que são necessários para levar o país facilmente à final: um cantor carismático e que sabe perfeitamente o que faz com a parte vocal, um refrão que fica no ouvido, uma excelente conexão com as câmaras e, acima de tudo, é divertida. Acaba por ser uma lufada de ar fresco devido à forma despretensiosa como é apresentada. Relativamente à atuação não há nada a mudar. É só transpor, com as devidas adaptações, o que vemos no vídeo oficial para o palco de Roterdão. Ainda assim, este ano já não consigo ver o país a lutar tão facilmente pela vitória como no passado. Mas lá que isto me deixa a sorrir bastante, mesmo não estando nas minhas preferências, lá isso deixa, não posso negar.

Posição no ranking de Cláudio Guerreiro: 27


Gonçalo Canhoto - A Islândia é, a par da Lituânia, o país que mais saiu prejudicado com o cancelamento da Eurovisão no ano anterior. Daði og Gagnamagnið representaram uma total quebra com o tradicional paradigma eurovisivo e acredito mesmo que a viral “Think About Things” se teria sagrado vencedora. Uma nova aposta no grupo foi, por esse motivo, justificada e óbvia, mas o gigantesco burburinho que gerou em 2020 e as expetativas criadas acabaram por prejudicar “10 Years”. Trata-se de uma produção extremamente inteligente e bem construída que, uma vez mais, prima pela originalidade. Os ritmos disco, o timbre característico do vocalista e os visuais singulares permitem que, mesmo com uma encenação simples, esta proposta se vá conseguir destacar das demais e prender os espetadores. Contrariamente ao ano anterior, não vejo “10 Years” como uma candidata à vitória, mas o seu potencial não deve ser subestimado.

Posição no ranking de Gonçalo Canhoto: 9


Hugo Sepúlveda - A par com a Lituânia, a Islândia foi um dos países que mais “sofreu” com o cancelamento da edição do ano passado. Digo isto no sentido de ser incrível ter dois países como estes a liderar as apostas para vencer! “10 Years” mantém o registo característico de Daði Freyr og Gagnamagnið, uma sonoridade retro e disco aliado a uma letra com conteúdo, com uma aposta visual forte, distinta e marcante. Mesmo carecendo do efeito “surpresa” e “novidade” que os beneficiavam o ano passado, Islândia tem aqui boas chances de arrecadar um bom lugar e merecido. Realço também o valor que uma proposta deste cariz possui: o facto de se arriscar um pouco mais e ir além das sonoridades muitas vezes previsíveis. E um bom lugar só iria cimentar uma abertura para outros não terem esse receio de arriscar.

Posição no ranking de Hugo Sepúlveda: 8


Patrícia  Gargaté - É só a mim ou os primeiros segundos da canção fazem lembrar um pouco a Amar pelos dois? Brincadeiras à parte, este é um dos temas que não dá para não comparar com o ano passado. 10 Years fica a perder para Think About Things, contudo não está nada mal. Como é algo muito semelhante acaba por soar a algo já ouvido. O certo é que é perfeitamente normal que as canções sejam semelhantes uma vez que são do mesmo intérprete. Esperávamos uma mudança drástica de estilo? Acho que ia ser só estranho. Tenho alguma esperança que em palco se faça algo para além do que já vimos e que tenha um fator surpresa, um miminho para os fãs. Para os que não conhecem a canção do ano passado, creio que vão ficar encantados!

Posição no ranking de Patrícia Gargaté: 14


Rodrigo Pinto - Dizer que gosto muito do estilo deste grupo não é engano nenhum, e tenho perfeita noção que em 2020 eles teriam o melhor resultado em cerca de 10 anos.  Este ano é engraçado, porque gosto mais da canção, mas não acredito que vá ter as mesmas hipóteses. Honestamente, faz me pensar que esta é das concorrentes que vem mostrar a grande história de amor e que provoca aqueles *awwws* de simpatia e carinho ao ouvir, mas que para um lado mais profissional pode-se tornar mais difícil de chegar. Especialmente após o arrombo do ano anterior... 

Posição no ranking de Rodrigo Pinto: 5

 Média de Classificação: 14,55

Melhor classificação: 2

Pior classificação: 37

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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Eurovisiontv

1 comentário:

  1. ISLÂNDIA - "10 YEARS", por Daði og Gagnamagnið: como o tempo foge, parecia-me que tinha passado só 1 ano e afinal foram 10 anos que serviram para melhorar a qualidade do vinho e pena tenho eu que o mesmo não tenha acontecido em relação à música. Ao ritmo a que ela decorre os 20 anos não tardarão a solidificar ainda mais esta paixoneta que se tornará cada vez mais antiga e por isso mais bonita. Mas nem por isso ao provar do mesmo cálice sentirei um travo diferente no meu gosto por este tema. Votação: 1 ponto.

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