[OLHARES SOBRE O ESC2021] Reino Unido

Reino Unido
Intérprete(s): James Newman
Tema: "Embers"


André Almeida - Antes de mais, o Reino Unido deve estar muito grato ao James Newman pelo facto de conseguir elevar a qualidade das músicas britânicas na Eurovisão tanto em 2020 como em 2021. “Embers” é uma canção bastante moderna e de fácil acesso, que figuraria bem na rádio. Todavia, tenho que reconhecer que existe uma concorrência feroz este ano, o que pode deixar o Reino Unido perdido entre as outras vinte e cinco músicas da final. Se não apostar na cenografia, muito dificilmente conseguirá impor-se, no entanto, é bom ver que a Grã-Bretanha volta a fazer um esforço na Eurovisão.

Posição no ranking de André Almeida: 21


Cláudio Guerreiro - James Newman consegue a proeza de ser dos poucos cantores que melhora o nível da sua canção entre o grupo daqueles a quem foi dada uma segunda hipótese de representar o país. “Embers” é uma música bem mais catchy do que a última tentativa do cantor, possuindo assim maior potencial de não passar despercebida no palco da Eurovisão. É verdade que há sempre aquele argumento de que o Reino Unido tem de apostar mais forte, por ser um país com uma forte indústria musical. No entanto, nesta caso considero até algo injusto ir buscar isso como argumento. É uma canção que, não sendo maravilhosa, é simpática e dá vontade de bater o pé enquanto a ouvimos, estando igualmente longe de ser a pior do leque de finalistas diretas. Dado o histórico recente do país, um bom resultado acabará por ser algo muito difícil, mas uma presença na segunda metade do top20 parece-me até bastante ao alcance.

Posição no ranking de Cláudio Guerreiro: 26


Gonçalo Canhoto - Calma. Estamos mesmo a falar do país que na última década apenas nos ofereceu desilusões e propostas irrelevantes? Estou incrédulo. Não se aproximasse “Embers” da sonoridade dos maiores hits dance saídos do mercado musical britânico nos últimos anos e eu não acreditaria que se tratava da aposta do Reino Unido. James Newman traz-nos um dos maiores hinos festivos, orelhudos e modernos da temporada. Acredito que a sua prestação vocal será a questão com a qual menos teremos de nos preocupar em maio. Por outro lado… este tema pede uma atuação energética, colorida e com muito movimento. Se a BBC almeja um bom resultado, é bom não adormecer à sombra e aproveitar quando finalmente (!) tem uma excelente oportunidade de colher frutos. Pela primeira vez em muitos anos, se cumprir os mínimos olímpicos da competência, o Reino Unido merece um lugar do lado esquerdo da tabela classificativa.

Posição no ranking de Gonçalo Canhoto: 13


Hugo Sepúlveda - Se há uma coisa que está a ser difícil mudar, é o discurso perante o Reino Unido: “como é que um país com uma indústria musical como a sua, aposta tão mal na Eurovisão?”. E com isto não quero dizer que “Embers” seja a pior canção com que nos presentearam, porque não o é! Ainda assim, fica muito aquém daquilo que poderíamos ter da parte do Reino Unido. Quanto à canção, se por vezes consigo tolera-la, muitas outras o botão “next” é muito mais rápido. Acredito que se fosse há uns tempos, poderia ser mais apelativa do que agora. Contudo, no alinhamento acredito que será um momento com uma certa alegria e ritmo, tirando partido do seu cariz veranil.

Posição no ranking de Hugo Sepúlveda: 32


Luís Coelho - James Newman apresenta-nos Embers, uma música um nada mais divertida em relação a 2020. É uma música bastante competente e o James tem uma boa voz, mas vejo talvez esta música a ser um tanto penalizada devido ao facto do país pertencer ao Big 5.

Posição no ranking de Luís Coelho: 15


Patrícia  Gargaté - O Reino Unido traz uma aposta comercial e orelhuda. Talvez uma das mais desvalorizadas do ano, acaba por ficar fora das preferências em geral... incluindo as minhas! Uma vez que não é de todo o género musical que ouço no dia-a-dia, não consigo dar a devida atenção à canção e acaba sempre por me passar ao lado. Acredito que possa acrescentar à final da Eurovisão, atuando como uma lufada de ar fresco no meio de algumas canções mais intensas.

Posição no ranking de Patrícia Gargaté: 16


Rodrigo Pinto - Again, My Last Breath foi do melhor que ouvi em 2020: uma melodia brutal e poderosa com uma letra que combinou like fish & chips (dependendo do que forem as chips e o fish, mas acho que dá para perceber - para mim funcionou). Embers mostra um lado mais esperado em relação à imagem de marca da música britânica, e não a deita nada abaixo. Uma canção extremely good-vibes que até vejo com mais hipóteses de surpreender pela positiva do que a do ano anterior! 

Posição no ranking de Rodrigo Pinto: 10

 Média de Classificação: 23,69

Melhor classificação: 10

Pior classificação: 36

Aceda AQUI à classificação na integra

Esta e outras notícias também no nosso FacebookTwitter e Instagram. Visite já!
Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Eurovisiontv

1 comentário:

  1. REINO UNIDO - "Embers", por James Newman: um país tão popular ne Eurovisão na sua época dourada em que conseguia sempre boas classificações, pràticamente viu desaparecer a importância e o respeito de que foi detentor até acontecer a proliferação de inúmeros países vindos de leste. Com este tipo de cantigas não prevejo rápidas melhorias para estes lados. A última vencedora na altura afirmou que a sua vitória se devia à força da sua cançoneta. Por acaso não me pareceu que tivesse uma qualidade por aí além mas nunca foi muito difícil para essa gente ter sempre muitos votos. Vá lá saber-se porquê. Votação: 1 ponto.

    ResponderEliminar