[VIENA 2015, porque não?] Islândia
O PAÍS
Situada no Oceano Atlântico Norte, a Ísland é um país nórdico insular europeu. O seu território é composto pela ilha homónima e por algumas pequenas ilhas, localizadas entre a Gronelândia e a Europa continental. O clima temperado e a corrente do Golfo fazem com que o clima neste país seja temperado, o que possibilita a presença humana fixa, apesar da sua latitude. O povoamento da Islândia começou oficialmente em 874, quando Ingólfur Arnarson (chefe norueguês) se tornou o primeiro morador permanente da ilha. Mas pensa-se que os primeiros habitantes foram monges eremitas (os papar, provenientes da Escócia e da República da Irlanda), que abandonaram a ilha com a chegada dos escandinavos, que se fixaram entre 870 e 930, iniciando assim uma comunidade islandesa. Por volta do ano 1000, o Cristianismo foi adotado pelos seus habitantes e em 1262, após lutas internas e civis e a assinatura do Pacto Antigo, a Coroa Norueguesa tomou conta da ilha, passando a integrar o Reino da Dinamarca e Noruega até finais do século XIV (altura da fusão dos reinos da Dinamarca, Noruega e Suécia, formando a União de kalmar).
Os séculos que se seguiram foram dificílimos para o país. A sua enorme dependência agrícola, o clima agreste, os solos estéreis, às erupções vulcânicas e o poder destrutivo da Peste Negra (século XIV), que dizimou metade da sua população, tornou este país um dos mais pobres da Europa, a vida era quase impossível. Em meados do século XVI, Cristiano III da Dinamarca e Noruega, começou a impor o Luteranismo, religião que quase toda a população islandesa adoptou e ainda hoje é a religião predominante. Nos séculos XVII e XVIII, uma série de restrições ao comércio foram impostas pela Dinamarca à Islândia, enquanto piratas ingleses, espanhóis e argelinos invadiam sua costa. Para piorar a situação humana, uma grande epidemia de varíola, registada no século XVIII, causou a morte de aproximadamente um terço da população. Como senão bastasse, em 1783, a erupção do vulcão Laki, teve efeitos devastadores, nos anos seguintes à erupção, mais da metade das espécies de animais no país morreram e mais de um quarto da população acabou por morrer de fome. Em 1814, após as Guerras Napoleónicas, o Reino da Dinamarca-Noruega foi dividido em dois novos reinos separados pelo Tratado de Kiel. Mas a Islândia permaneceu dependente da Dinamarca. Durante o século XIX, o seu clima piorou e uma grande parte dos islandeses viram-se obrigados a emigrar para o Novo Mundo. Em 1850, surgiu um movimento nacionalista, que conseguiu adquirir uma força notável, conquistando a reabertura do parlamento islandês e a abertura do comércio com outros países. Foi assim que nasceu o Movimento de luta pela Independência da Islândia, liderado por Jon Sigurðsson. Em 1874, a Dinamarca concedeu à Islândia uma Constituição e um governo limitado, que foi expandido em 1904. A primeira metade do século XX foi um pouco controversa para o país. A 1 de dezembro de 1918 foi assinado um acordo entre a Dinamarca e a Islândia (Ato de União), válido por 25 anos, no qual se reconhecia a Islândia como um Estado soberano em união com o rei da Dinamarca.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Islândia uniu-se à Dinamarca mantendo a sua postura neutra. Entretanto, após a ocupação alemã da Dinamarca em 9 de abril de 1940, o parlamento decidiu que a Islândia deveria assumir os poderes do rei dinamarquês. Um mês mais tarde, o Reino Unido invadiu a Islândia, violando sua neutralidade. Em 1941, o país passou a ser dominado pelos Estados Unidos. A 31 de dezembro de 1943, o Ato de União expirou depois de 25 anos, o que fez com que a 20 de maio de 1944, num referendo de 4 dias e numa votação histórica, onde 97% dos votos colocaram um ponto final na união e 95% votaram a favor de uma nova Constituição. Assim a 20 de junho do mesmo ano, a nação converteu-se numa República. Em 1946, as forças de ocupação dos Aliados retiraram-se da ilha. Tornou-se membro da Nato a 30 de março de 1949 e a 5 de maio de 1951, realizou um acordo de defesa com os Estados Unidos. As suas tropas regressaram ao país e permaneceram lá até 30 de setembro de 2006. O período pós-guerra caracterizou-se por um importante crescimento económico, provocado pela expansão da indústria de pesca e pela ajuda oferecida pelo Plano Marshall. A década de 1970 foi marcada pela Guerra do Bacalhau (conflitos com o Reino Unido sobre a extensão e direitos da zona económica exclusiva).
Em 1994, o país uniu-se ao Espaço Económico Europeu diversificando e liberalizando a sua economia. Nos anos 2000, a economia da Islândia transformou-se e a oferta de serviços financeiros sofisticados catapultou a nação. Mas esta ascensão rápida do país levou a que em 2008 com a crise económica que juntamente com o colapso do sistema bancário do país, a que se somaram investimentos de alto risco e de qualidade duvidosa e o descrédito internacional atirou o país para uma situação insustentável e de bancarrota. Mas a vontade e a união do seu povo, juntamente com grandes mudanças económicas, sociais e políticas levantaram rapidamente o país e hoje encontra-se novamente em crescimento .
Esta nação no meio do Atlântico viu nascer inúmeras personalidades que através dos seus feitos elevam a sua bandeira bem alto, aqui seguem alguns exemplos: Sveinn Björnsson (primeiro presidente da República); Einar Jonsson (escultor); Halldor Laxness (autor); Sjon (poeta); Baltasar Kormakur (produtor, actor e director); Gunnar Hansen (actor, ficou conhecido por dar vida ao mítico Leatherface no “Massacre no Texas”); Anita Briem (actriz); Magnus Scheving (ginasta e produtor de Tv); Stefan Karl Stefansson (actor na série” Lazy town”; Bjarni Tryggvason (astronauta]; Jonsi Birgisson (guitarrista]; Olafur Arnalds (produtor musical); Björk (cantora); Stony (produtor, actor e raper); Gylfi Sigurdsson (jogador de futebol); Gunar Nelson (lutador da MMA); entre muitas outras.
PERCURSO NA EUROVISÃO
A Islândia pisou um palco eurovisivo pela primeira vez em 1986, na cidade de Bergen, a canção "Gleðibankinn" dos ICY classificou-se no 16º posto, repetindo esta posição em 1987 com "Hægt og hljótt", da Halla Margrét, e como não há duas sem três, em 1988, mais um 16º lugar, desta vez "Þú og þeir (Sókrates)" do duo Beathoven. Este percurso lento viria a piorar em 1989, quando "Það sem enginn sér", do Daníel Ágúst, ficou em último lugar com um redondo 0, fazendo desta a representação com pior resultado de sempre para o país. Em 2001, a “Angel” da boys band Two Tricky voltou a colocar o país na última posição, mas desta vez conseguiu uns tristes 3 pontos. Por duas vezes esteve muito perto da vitória no certame, em 1999 a “All Out of Luck”, da Selma e em 2009 a "Is It True?", de Yohanna conseguiram chegar ao 2º lugar, fazendo sonhar os islandeses durante toda a votação com uma vitória, mas acabaram por ficar pelo sonho.
Com a introdução de semifinais no concurso em 2004, este país ficou de fora da Grande Final por 3 vezes e foram nos primeiros anos (2005, 2006 e 2007). Mas desde 2008, ano em que se começaram a organizar 2 semifinais, o país alcançou sempre a Final, mas acaba quase sempre por classificar-se na segunda metade da tabela do 14º lugar para baixo, excepção o 2º lugar conseguido em 2009, tal como já referi.
A RÚV (televisão pública nacional), procura calmamente um lugar doirado no concurso e em caso de vitória a Laugardalshöll e a Egilshöll arena, ambas localizadas na capital Reykjavík, estão preparadas para receber o Festival nos moldes actuais.
E EM 2015?
Para este ano, foi uma vez mais usado o Söngvakeppnin 2015, como final nacional e após uma Super-Final com os dois candidatos mais votados, a María Olafsdóttir e o Friðrik Dór disputaram o lugar para Viena. “Unbroken” da María sagrou-se a grande vencedora e vai levar a bandeira islandesa ao ESC 2015.
Quem é a vencedora e o runner-up do Söngvakeppnin?
María Olafsdóttir – Esta jovem nasceu em 1993, em Blönduós. Está a iniciar uma carreira de atriz e é também cantora Pop. Venceu a edição 2015 do Söngvakeppnin e vai tentar brilhar em Viena. “Unbroken”, para mim é uma canção mediana, a roçar o esquecível, não faço ideia de qual vai ser a recepção pelo público, se o ESC fosse agora não votaria nesta proposta, não me parece que vá lutar pelos primeiros lugares!
Friðrik Dór – Compositor e cantor de Pop e de R&B, nascido em 1988, em Hafnarfjörður. Iniciou a sua carreira musical em 2009 e já lançou dois álbuns. Realizou alguns trabalhos para televisão e vai tendo algum sucesso no seu país. Conseguiu a medalha de prata na Final Islandesa este ano com a canção “Once Again”. Para mim apenas uma canção cantada por uma voz engraçada, entre as duas nem sei qual escolheria, uma coisa é certa tanto a vencedora, como esta deveriam ser cantadas na sua língua.
E que dizer de outros participantes do Söngvakeppnin 2015?
Elín Sif Halldórsdóttir – Como não encontrei nada sobre esta jovem cantora, vou falar sobre a sua bela proposta. “Í kvöld” é uma canção muito simples, mas bem conseguida, a sua simplicidade cantada pela voz angelical da Elín poderia ter sido uma excelente opção para Viena. É uma das minhas favoritas da final nacional islandesa, continuo a achar de deveria ter-se mantido fiel à língua materna.
Erna Hrönn Ólafsdóttir – Esta cantora que participou pela 5 vez na final nacional, já pisou o palco eurovisivo por três vezes, em 2008, 2009 e 2010, como backing singer. É professora de canto, locutora de rádio e mãe de 6 crianças. A sua participação deste ano com a “Myrkrið Hljótt” não terminou da forma esperada, sendo eliminada na semifinal 1. Inferior à participação de 2013, mas seria sem duvida uma excelente finalista.
Stefania Svavarsdóttir – Participante na selecção nacional em 2013, que também foi a sua primeira grande experiência na música, regressou este ano para apresentar “Augnablik” e tentar encantar os islandeses, infelizmente não conseguiu, ficou na Semifinal 1. Na minha opinião seria uma boa opção para Viena, mas ficará para um outro ano!
Quem estaria preparado para levar as cores islandesas ao palco do ESC?
Of Monsters and Men – Formada em 2010, esta banda que se destaca no Indie, Folk e no Rock Alternativo, tem vindo a crescer no mercado da música. Foi catapultada para o sucesso com o single “Little Talks”, que chegou a quase todo o Mundo. Uma canção sua integrou a banda sonora do filme “Hunger Games: Catching Fire”. Uma ida à Eurovisão seria fantástico.
Sigur Rós – É uma banda de Post-Rock conhecida mundialmente, surgiu em 1994, na cidade de Reykjavík. Editaram até ao momento 7 álbuns e deram milhares de concertos um pouco por todo o mundo. Já estiveram algumas vezes em Portugal. A forma soberba como juntam diferentes sonoridades e a magia da voz, levam a plateia a outras realidades. Uma das minhas bandas favoritas, seria uma aposta vencedora no ESC.
Asgeir Trausti – Cantor nascido em 1991, em Laugarbakki. Iniciou a sua carreira em 2012 e um ano depois lançou-se internacionalmente. As suas canções Folk e Melodic Folk são um sucesso e conseguiram chegar a alguns tops europeus. Apesar de ser um jovem cantor já venceu alguns prémios na área da música. Futuramente seria uma boa opção para o palco eurovisivo.
Emiliana Torrini – Nasceu em 1977 e é uma famosa cantora Indie Pop, Rock Alternativo e Electrónica. Iniciou a sua carreira em 1994 e até ao momento já lançou 8 álbuns e realizou inúmeras parcerias noutros trabalhos. Uma boa parte das suas canções atingiram alguns tops europeus. Participou na banda sonora do filme “O Senhor do Anéis: Duas Torres”.
GusGus – Banda House e de Música Electrónica fundada em 1995, em Reykjavík. Conta já com 10 álbuns e um sucesso considerado no seu país. A sua irreverência, assim como as canções diferentes poderiam fazer a diferença no ESC.
Leaves – Banda de Rock Alternativo, formada em 2000, com 4 álbuns editados e sucesso não só no seu país, como no Reino Unido e nos EUA. Uma tournée por estes dois últimos países faz parte do seu percurso.
Sólstafir – Metal Band, formada em 1995, as suas canções abraçam o Metal, o Metal Progressivo, o Viking Metal e o Black Metal. Foram lançados 5 álbuns, marcaram presença já em alguns dos maiores festivais de música da Europa e realizaram 2 tournées pelo velho continente. Uma ida à Eurovisão seria interessante pela diferença.
Björk – Não se pode falar da Islândia e não se falar nesta excêntrica cantora. Nasceu em 1965 e iniciou a sua fabulosa carreira no ano de 1977 e desde então o seu sucesso não conheceu limites, desde concertos esgotados em todo o Mundo, filmes e prémios não só na música, mas também no cinema aos milhões de discos vendidos. O seu estilo musical vai desde o Rock Alternativo, ao Jazz, à Música Clássica até à Electrónica, não conhece limites e até teve um papel importante na recuperação do seu país da Crise Económica. Deveria ter ido ao ESC há uns anos atrás, agora só mesmo em sonhos!
Esta e outras informações também no nosso Facebook. Visite já!
A Islândia pisou um palco eurovisivo pela primeira vez em 1986, na cidade de Bergen, a canção "Gleðibankinn" dos ICY classificou-se no 16º posto, repetindo esta posição em 1987 com "Hægt og hljótt", da Halla Margrét, e como não há duas sem três, em 1988, mais um 16º lugar, desta vez "Þú og þeir (Sókrates)" do duo Beathoven. Este percurso lento viria a piorar em 1989, quando "Það sem enginn sér", do Daníel Ágúst, ficou em último lugar com um redondo 0, fazendo desta a representação com pior resultado de sempre para o país. Em 2001, a “Angel” da boys band Two Tricky voltou a colocar o país na última posição, mas desta vez conseguiu uns tristes 3 pontos. Por duas vezes esteve muito perto da vitória no certame, em 1999 a “All Out of Luck”, da Selma e em 2009 a "Is It True?", de Yohanna conseguiram chegar ao 2º lugar, fazendo sonhar os islandeses durante toda a votação com uma vitória, mas acabaram por ficar pelo sonho.
Com a introdução de semifinais no concurso em 2004, este país ficou de fora da Grande Final por 3 vezes e foram nos primeiros anos (2005, 2006 e 2007). Mas desde 2008, ano em que se começaram a organizar 2 semifinais, o país alcançou sempre a Final, mas acaba quase sempre por classificar-se na segunda metade da tabela do 14º lugar para baixo, excepção o 2º lugar conseguido em 2009, tal como já referi.
A RÚV (televisão pública nacional), procura calmamente um lugar doirado no concurso e em caso de vitória a Laugardalshöll e a Egilshöll arena, ambas localizadas na capital Reykjavík, estão preparadas para receber o Festival nos moldes actuais.
E EM 2015?
Para este ano, foi uma vez mais usado o Söngvakeppnin 2015, como final nacional e após uma Super-Final com os dois candidatos mais votados, a María Olafsdóttir e o Friðrik Dór disputaram o lugar para Viena. “Unbroken” da María sagrou-se a grande vencedora e vai levar a bandeira islandesa ao ESC 2015.
Quem é a vencedora e o runner-up do Söngvakeppnin?
María Olafsdóttir – Esta jovem nasceu em 1993, em Blönduós. Está a iniciar uma carreira de atriz e é também cantora Pop. Venceu a edição 2015 do Söngvakeppnin e vai tentar brilhar em Viena. “Unbroken”, para mim é uma canção mediana, a roçar o esquecível, não faço ideia de qual vai ser a recepção pelo público, se o ESC fosse agora não votaria nesta proposta, não me parece que vá lutar pelos primeiros lugares!
Friðrik Dór – Compositor e cantor de Pop e de R&B, nascido em 1988, em Hafnarfjörður. Iniciou a sua carreira musical em 2009 e já lançou dois álbuns. Realizou alguns trabalhos para televisão e vai tendo algum sucesso no seu país. Conseguiu a medalha de prata na Final Islandesa este ano com a canção “Once Again”. Para mim apenas uma canção cantada por uma voz engraçada, entre as duas nem sei qual escolheria, uma coisa é certa tanto a vencedora, como esta deveriam ser cantadas na sua língua.
E que dizer de outros participantes do Söngvakeppnin 2015?
Elín Sif Halldórsdóttir – Como não encontrei nada sobre esta jovem cantora, vou falar sobre a sua bela proposta. “Í kvöld” é uma canção muito simples, mas bem conseguida, a sua simplicidade cantada pela voz angelical da Elín poderia ter sido uma excelente opção para Viena. É uma das minhas favoritas da final nacional islandesa, continuo a achar de deveria ter-se mantido fiel à língua materna.
Erna Hrönn Ólafsdóttir – Esta cantora que participou pela 5 vez na final nacional, já pisou o palco eurovisivo por três vezes, em 2008, 2009 e 2010, como backing singer. É professora de canto, locutora de rádio e mãe de 6 crianças. A sua participação deste ano com a “Myrkrið Hljótt” não terminou da forma esperada, sendo eliminada na semifinal 1. Inferior à participação de 2013, mas seria sem duvida uma excelente finalista.
Stefania Svavarsdóttir – Participante na selecção nacional em 2013, que também foi a sua primeira grande experiência na música, regressou este ano para apresentar “Augnablik” e tentar encantar os islandeses, infelizmente não conseguiu, ficou na Semifinal 1. Na minha opinião seria uma boa opção para Viena, mas ficará para um outro ano!
Quem estaria preparado para levar as cores islandesas ao palco do ESC?
Of Monsters and Men – Formada em 2010, esta banda que se destaca no Indie, Folk e no Rock Alternativo, tem vindo a crescer no mercado da música. Foi catapultada para o sucesso com o single “Little Talks”, que chegou a quase todo o Mundo. Uma canção sua integrou a banda sonora do filme “Hunger Games: Catching Fire”. Uma ida à Eurovisão seria fantástico.
Sigur Rós – É uma banda de Post-Rock conhecida mundialmente, surgiu em 1994, na cidade de Reykjavík. Editaram até ao momento 7 álbuns e deram milhares de concertos um pouco por todo o mundo. Já estiveram algumas vezes em Portugal. A forma soberba como juntam diferentes sonoridades e a magia da voz, levam a plateia a outras realidades. Uma das minhas bandas favoritas, seria uma aposta vencedora no ESC.
Asgeir Trausti – Cantor nascido em 1991, em Laugarbakki. Iniciou a sua carreira em 2012 e um ano depois lançou-se internacionalmente. As suas canções Folk e Melodic Folk são um sucesso e conseguiram chegar a alguns tops europeus. Apesar de ser um jovem cantor já venceu alguns prémios na área da música. Futuramente seria uma boa opção para o palco eurovisivo.
Emiliana Torrini – Nasceu em 1977 e é uma famosa cantora Indie Pop, Rock Alternativo e Electrónica. Iniciou a sua carreira em 1994 e até ao momento já lançou 8 álbuns e realizou inúmeras parcerias noutros trabalhos. Uma boa parte das suas canções atingiram alguns tops europeus. Participou na banda sonora do filme “O Senhor do Anéis: Duas Torres”.
GusGus – Banda House e de Música Electrónica fundada em 1995, em Reykjavík. Conta já com 10 álbuns e um sucesso considerado no seu país. A sua irreverência, assim como as canções diferentes poderiam fazer a diferença no ESC.
Leaves – Banda de Rock Alternativo, formada em 2000, com 4 álbuns editados e sucesso não só no seu país, como no Reino Unido e nos EUA. Uma tournée por estes dois últimos países faz parte do seu percurso.
Sólstafir – Metal Band, formada em 1995, as suas canções abraçam o Metal, o Metal Progressivo, o Viking Metal e o Black Metal. Foram lançados 5 álbuns, marcaram presença já em alguns dos maiores festivais de música da Europa e realizaram 2 tournées pelo velho continente. Uma ida à Eurovisão seria interessante pela diferença.
Björk – Não se pode falar da Islândia e não se falar nesta excêntrica cantora. Nasceu em 1965 e iniciou a sua fabulosa carreira no ano de 1977 e desde então o seu sucesso não conheceu limites, desde concertos esgotados em todo o Mundo, filmes e prémios não só na música, mas também no cinema aos milhões de discos vendidos. O seu estilo musical vai desde o Rock Alternativo, ao Jazz, à Música Clássica até à Electrónica, não conhece limites e até teve um papel importante na recuperação do seu país da Crise Económica. Deveria ter ido ao ESC há uns anos atrás, agora só mesmo em sonhos!
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Fonte e Imagem: ESCPortugal; Vídeos: YOUTUBE
Posso, por qualquer que seja a razão, não acompanhar religiosamente a carreira da Bjork mas acho um escândalo, um ultraje e um claríssimo insulto não fazer referência a esta cantora nas alternativas para a representação Islandesa no Festival Eurovisão da Canção para além dos apresentados. Mas eurovisivamente falando pior é não haver sequer uma referência à Yohanna como alternativa e, na qualidade de fã desta cantora, para mim a Islândia ganhará a Erovisão no futuro ou com a Yohanna ou com a Bjork! São opiniões! Mas espero ser surpreendido pala POSITIVA numa vitória islandesa na Eurovisão merecida por outro interprete! Relativamente sobre as crónicas apresentadas são bastante interessantes e é mais uma oportunidade de se conhecer outros artistas de cada um dos país apresentados. O ponto negativo nas crónicas é o tamanho dos textos relativos ao país (geografia, demografia, cultura, etc...) penso que um resumo é o que basta! Quanto ao tamanho do texto do percurso eurovisivo está bastante bom! De resto penso que não existe outra problemática a assinalar! Continua assim! ;)
ResponderEliminarObrigado Pedro Silva pela leitura nesta crónica sobre a Islândia, mas era impensável falar deste país sem fazer referência à cantora Bjork, como é óbvio, ou não fosse ela um dos maiores produtos de exportação deste país. É claro que referenciei esta cantora como uma opção para o ESC, é a minha última proposta com a canção "Jóga", não viste bem! Em relação à Yohanna, não a coloquei como uma opção uma vez que ao longo destas crónicas tenho evitado, sempre que possível, repetir cantores que já foram ao ESC e deixaram uma excelente imagem.
EliminarRealmente em relação ao tamanho das crónicas admito que têm sido extensas, mas acredita existe tanto, mas tanto para escrever sobre cada país, que é muito difícil resumir.
Abraço e continua a seguir as crónicas dos próximos países (h)
obrigada Paulo Morais pelos conhecimentos que tens sobre a geografia e cultura de cada país e nos dás a conhecer continua bom trabalho
EliminarEu é que agradeço pela leitura e pelas suas palavras (h) (f)
EliminarExcelente artigo. Uma das coisas boas do escportugal
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