Olhares sobre o ESC2016: Noruega
Intérprete(s): Agnete
Tema: Icebreaker
André Moreira - Quando falamos da “Icebreaker” falamos de algo diferente e inovador. Inicialmente tudo parece confuso e arriscado, afinal parecem duas músicas totalmente diferentes que se cruzaram e fizeram uma composição híbrida. Agnete é uma artista muito competitiva e sabe o que é um palco e o que ele exige. Não sei se terá capacidade vocal suficiente para cativar o júri, porém creio ter muito potencial para ter uma ótima performance capaz de cativar o televoto. Da minha parte está mais que aprovada.
André Pereira - Mais uma vez, a final nacional da Noruega só tem uma única canção boa o resto é tudo mau… Adoro as mudanças do instrumental para o refrão. Agnete tem uma voz bastante boa e também é muito bonita! E veremos então a Noruega no TOP5 mais uma vez, e quem sabe a vencedora.
12 pontos
Daniel Fidalgo - Icebreaker é daquelas canções que só a Noruega poderia levar ao concurso. Desde a letra, que gosto bastante, ao instrumental frio e sombrio, tudo parece remeter para as características que estamos acostumados a atribuir a este país. Gosta bastaste da mudança de ritmo que ocorre no refrão, pois é exatamente esses aspeto que torna a canção única e nunca antes ouvida. Agnete é portadora de uma voz misteriosa, envolvente e forte, quando a canção assim o exige. Infelizmente, não acho que consiga um lugar no top5, mas pelo menos um top10 deverá estar garantido.
12 pontos
Fabiana Silva - Não sei o que deu na cabeça dos compositores de “Icebreaker”: qual o sentido de juntar versos de um electropop com o refrão de uma electroballad? As duas partes são relativamente boas dentro de seus estilos, porém, quando se unem, formam um caos auditivo. Agnete é até uma cantora talentosa, mas algumas notas deixaram a desejar, principalmente no final da canção, quando mais ela precisa impressionar o público. Enfim, mesmo que ela acerte as notas, ela não vai conseguir me impressionar, pois eu jamais entenderei a proposta norueguesa.
1 ponto
Hugo Sepúlveda - Quando ouvi as snippets e depois a versão estúdio da proposta norueguesa, considerei-a mais uma entre muitas. Devo admitir que não esperava que ao vivo ganhasse tanto impacto e uma nova dimensão. Melodicamente, parece ter desagradado algumas pessoas, por ser uma mistura de mais do que uma música, mas sinceramente, devo dizer que gosto bastante deste instrumental e a mudança não me soa assim tão brusca como dizem. Acaba por ser um instrumental característico do ESC. A nível de letra, está razoável para a temática que é. Gosto que todos os elementos nórdicos presentes por toda a aposta norueguesa resultem de uma forma muito coerente, aumentando a sua força e destaque! Quanto à atuação, fiquei bastante surpreendido e acredito que no festival vá ainda ser melhor (talvez se parta o aquário!). Agnete só tem que trabalhar um pouco mais a nível de voz para arrasar ainda mais. Acredito que a Noruega conquiste um lugar na final e até possa surpreender na classificação.
7 pontos
João Diogo - O que para muitas pessoas torna a música má para mim é o que a torna interessante. Estou a falar, obviamente, da mudança que existe entre os versos e o refrão. As duas partes são distintas e funcionariam bem "sozinhas" mas a ideia de as juntar acabou por tornar Icebreaker num tema totalmente diferente de todos os outros. Não acho que a mudança seja tão brusca quanto alguns apregoam e após algumas audições até já se encara com muita naturalidade. A apresentação em palco pode ser um dos trunfos da Noruega, Icebreaker permite dar largas à imaginação. A minha maior preocupação é a Agnete que teve algumas falhas na final nacional. As notícias da sua doença deixam-me ainda mais preocupado. Está no meu top5!
10 pontos
Nelson Costa - “Icebreaker” da Noruega foge aos cânones desta edição do Festival de todos nós. Quanto mais ouço, mais gosto, o que não é necessariamente bom para quem ouvir apenas uma vez as canções antes de decidir o seu voto. Canção moderna, arranjos contemporâneos, a mudança de tempo no refrão pode parecer estranha numa primeira audição, mas a mim soa na perfeição! Aplausos também para a letra. Agnete quebra o gelo e respira sensualidade. A performance ao vivo precisa de ser melhorada, se olharmos para o que foi apresentado na final nacional.
12 pontos
Patrícia Gargaté - Sinceramente pouco posso dizer sobre esta música pois é das que menos ouço desde a final nacional do país e nunca me cativou muito. Ao ouvi-la percebo que não é um mau tema mas soa um pouco forçado, desde a atuação até à própria música. A Agnete precisa de se esforçar para um bom resultado em Estocolmo. Ainda assim tenho consciência que é um tema do agrado geral e que pode ter muitos fãs. Mais do que eu penso. Dica para Estocolmo : mais brilho e mais gelo!
Pedro Fernandes - Estou profundamente chocado por "Afterglow" não ter vencido o MGP 2016, para mim tinha sido a escolha perfeita é uma grande oportunidade para a Noruega sonhar com uma grande classificação este ano. Agnete parece não ter muito carisma, além de "Icebreaker" também não ser nenhuma obra-prima, é um pop gasto e com uma estrutura tanto ou quanto estranha que não aprecio. Acho que este ano a Noruega vai estar muito longe do TOP10.
6 pontos
Rui Ramos - A Noruega também devia, como a Roménia, ser desqualificada. Mas neste caso por apresentar duas musicas ao mesmo tempo.
Este será o pensamento de quem a ouve a música exclusivamente no ESC. E é muita gente! Para nós que já as conhecemos e que vamos repetindo nas audições, este 'Icebreaker' acaba por entrar no ouvido e, apear de estranho, soar bem. Terão certamente uma boa atuação ao vivo para tentarem agarrar os votos dos que sentirão essa estranheza no som. A final é quase garantida, até porque é a Noruega, mas não está no meu top.
5 pontos
Sérgio Rego - Agnete é uma cantora lapã (ou "sami" - povo índígena nativo da Lapónia, norte da Europa) e é a segunda vez que a Noruega envia um artista lapão à Eurovisão (após a participação de Mattis Hætta em 1980). "Icebreaker" é um tema moderno que tem versos e ponte interessantes mas que prometem um refrão explosivo que simplesmente não chega a acontecer e aqui reside o problema. O refrão é demasiado banal, repetitivo e diferente dos versos e ponte. Dá a impressão que duas canções totalmente diferentes foram coladas uma à outra e muito sinceramente, isso não me agrada. Se pudesse definir esta canção numa só palavra: desestrutrada. Tenho algumas dúvidas que esta canção passe à final mas se eventualmente não creio que vá longe.
5 pontos
Total: 84 pontos
Não gosto quando se está a avaliar uma canção, mas fala-se de outra. Aconteceu noutros artigos e hoje também quando se avalia "icebreaker" e fala-se de "Afterglow"
ResponderEliminarO que eu mais receava nesta apresentação é que a pequena deslizasse naquele enorme cubo de gelo e desse uma queda que não era brincadeira. De resto foi a única coisa que me deixou em suspense. Quanto à canção é um bocado amorfa, não traz novidade e não chega a despertar em mim a ânsia por voltar a ouvi-la. Como a miúda é engraçadita e não canta mal dou-lhe 3 pontos.
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