[Olhares sobre o Festival da Canção 2018] Bruno Vasconcelos - "Austrália"


Intérprete(s): Bruno Vasconcelos
Tema: Austrália



Adão Nogueira - E começa (mal) a noite com um tema intitulado "Austrália" que passa completamente despercebido!!! Bem, uma canção com pouco conteúdo, com um instrumental chato e muito monocórdico em que, com a voz do Bruno, não ganhou muito, nem com a ajuda do coro presente.

1 ponto

Cátia Azevedo - Não sou uma grande fã de descrições geográficas transformadas em letras de canções. Terá certamente o seu público-alvo mas num contexto de apresentação a um público internacional tem tudo para dar errado. É uma pena porque a melodia é uma das minhas favoritas desta primeira semifinal. 

2 pontos

Fabiana Silva - "Austrália" com a bandeira da Macedônia no fundo - não entendi! Enfim, apesar de me parecer uma canção vinda de outra década, a arranjo tem uma boa dinâmica e ela cresce no refrão de uma forma majestosa. Era uma das minhas favoritas quando os excertos foram lançados, mas depois de ouvi-la inteira e ao vivo, mudei completamente de ideia. Não sou muito fã da forma meio 'karaokê' de cantar do intérprete, parece-me um tanto humorística. E a letra da canção... não sei nem o que dizer sobre ela.

2 pontos

Francisco Branco - O excerto de 45 segundos prometia-nos uma canção “retro” interessante, mas a atuação ao vivo acabou por me desiludir. Gosto da voz do Bruno Vasconcelos, mas chega a um pouco que se torna monótona. O mesmo em relação à música. Não chega a lado nenhum, nem aqui, nem à Austrália. Não há emoção, nem algo que se destaque. Não me surpreende, por isso, que tenha ficado em último lugar nesta semi-final com zero pontos. Ainda assim, dou-lhe alguns pontitos graças ao refrão, que não me desagrada de todo.

3 pontos

Gonçalo Vieira - Mesmo que não soubesse quem foi o autor da letra da canção, diria que Samuel Úria teria sido o autor. Dentro de um tema que se assemelha bastante à génese dos Virgem Suta, a verdade é que ao ser a primeira canção a ser apresentada na semifinal, perdeu muito o destaque que poderia ter sido superior. Gostei, mas sempre para consumo interno. 

5 pontos

Hugo Sepúlveda - "Austrália" era uma das que, mesmo não me tendo convencido totalmente, até me despertava alguma curiosidade. O primeiro impacto da atuação foi negativo e assim continuou. A voz não me pareceu que estivesse no melhor e o staging não me pareceu coerente nem apelativo. A música em si tem uma sonoridade familiar, algo agradável até, mas nada que a possa “salvar”. A letra está dividida por uma linha muito - enfâse no “muito” - ténue entre o divertido/criativo e o ridículo. 

2 pontos

João Diogo - A letra desta música é uma sátira muito bem feita, e usa expressões que são geniais como "quem koala consente", mas terá tornado esta canção melhor? Na minha opinião não, apenas a enfraqueceu porque ficou a parecer uma joke entry (faltou apenas um staging a condizer). A interpretação do Bruno Vasconcelos também não foi nada entusiasmante e só tornou o momento mais chato.

2 pontos

João Duarte - Foi sem dúvida a melhor escolha para abrir a semifinal do festival. Uma canção animada, com uma letra um pouco satírica e com um ritmo de fazer bater o pé, perfeito para abrir o apetite para o desfile musical da noite. Quando ouvi gostei bastante e vibrei com ela, o Bruno esteve impecável e com uma performance sem qualquer ponto negativo, no entanto, à medida que o programa avançava a canção acabou por se perder e ficar esquecida.

3 pontos

Nelson Costa - Bruno Vasconcelos teve a árdua tarefa de abrir o Festival da Canção 2018. “Austrália” é um pop retro básico, com algum ritmo mas a merecer um arranjo mais arrojado e criativo. Gosto da voz do intérprete mas, à medida que a canção avança, acaba por soar a algo forçado. Os meus pontos vão, sobretudo, para a letra que nos deixa com um sorriso no rosto. 

5 pontos

Nuno Carrilho - Com a difícil tarefa de abrir as hostilidades do Festival da Canção, Bruno Vasconcelos subiu ao palco com "Austrália"... com um cenário com tudo menos com as cores australianas. Não posso dizer que detestei, mas também não posso dizer que adorei: é daquelas canções que ficam numa certa corda-bamba do gosto/não gosto. O nervosismo e a falta de "à vontade" foram notórios e acredito que o Bruno conseguisse fazer muito melhor com esta que foi uma das canções mais humorísticas da edição.  Apesar de ter ficado de fora da Final, acredito que a frase "Quem koala consente" mereça um lugar de destaque na história do Festival

3 pontos

Nuno Reis Conceição - Uma melodia cativante, com um toque retro agradável; a letra é muito inteligente, com apontamentos humorísticos bem conseguidos. O Bruno Vasconcelos deu uma interpretação enérgica e segura. Recebe 8 pontos e, como tal, integra o meu lote de finalistas – algo que lamentavelmente não veio a verificar-se após os resultados finais.

8 pontos

Patrícia Gargaté - Este tema só pode ser encarado como uma boa sátira: Desde a letra, à melodia e fechando com a postura do Bruno Vasconcelos. Tudo ali parece ter sido feito "para o gozo", mas dos bons. É catita, deixa-nos com um sorriso no rosto, mais não seja pela letra mais cómica que romântica. Foi uma aposta de risco que creio que o compositor já estava consciente. Enfim, ficam na memória expressões como "Que me bomerango", "Vou eurovisionar-te" e "Quem koala consente". Épicas!

4 pontos

Pedro Coelho - Sai desta semifinal com zero pontos e há uma explicação que nem é nada complicada: Bruno Vasconcelos estava nervoso, cantou mal. Não fez jus à letra genial de Samuel Úria, que continua em grande forma e a fazer da Língua Portuguesa um objeto moldável. Os arranjos, a lembrar uma estética à anos 70, são de uma música do Nuno Rafael mas podiam estar num disco de um Mark Ronson à portuguesa. Não quero ser repetitivo, mas... o Bruno não cantou mesmo nada.

1 ponto

Pedro Fernandes - O desfile abriu com uma das canções mais animadas, numa semifinal com muitas músicas intimistas e lentas, sem contudo ter tido a capacidade de me entusiasmar. A voz de Bruno Vasconcelos é agradável, mas a história é só essa. Ficou de fora da final e, a meu ver, bem. Desejo os maiores sucessos para o Nuno Rafael e para o Bruno Vasconcelos no futuro.

4 pontos

Total: 45 pontos



Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.

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