[Olhares sobre o Festival da Canção 2018] Anabela - "Para Te Dar Abrigo"
Intérprete(s): Anabela
Tema: Para Te Dar Abrigo
Adão Nogueira - Depois de ouvir o excerto de 45 segundos fiquei dececionado pois as expectativas eram altas para com Anabela. Felizmente ao vivo fiquei completamente surpreendido, teve uma prestação sem falhas, muito comunicativa com as câmaras que conseguiu cativar a atenção e até pôr os pés a mexer. Um instrumental muito bom que começa a captar desde o início o ouvinte e acaba por ser alegre.
10 pontos
Cátia Azevedo - Um regresso em grande de Anabela. Gosto muito daquele leve toquezinho brasileiro que acompanha boa parte da música. Creio que dá um ar bem mais interessante. Posto isto, atrevo-me a dizer que será uma das grandes (e boas) surpresas deste festival.
6 pontos
Fabiana Silva - Imaginava que a canção do Fernando Tordo seria uma das minhas menos favoritas, mas foi exatamente o contrário. Que delícia de canção, que instrumental maravilhoso, que interpretação magnífica de Anabela. Pelo começo de "Para Te Dar Abrigo", você automaticamente espera por uma balada com toques de fado, então essa surpresa da subida de tempo foi uma extremamente agradável. A cadência é a cara de Portugal, mas também é a cara da influência da música portuguesa na música brasileira, portanto me senti identificada. Só ouvimos metade das canções concorrentes, mas se Anabela quiser voltar à Eurovisão, eu não me importaria nem um pouco.
10 pontos
Francisco Branco - É uma voz inconfundível e transforma qualquer composição numa canção interessante. A nossa representante na Eurovisão em 1993 voltou a dar-nos “abrigo” com o seu carisma e presença em palco. Anabela aceitou o convite de Fernando Tordo em boa hora! Esta composição foi uma boa surpresa! Gosto muito destes ritmos brasileiros e adoro a sensação de descontração proporcionada por esta atuação. Não me surpreendem, por isso, os 10 pontos conquistados junto do público e consequente passagem à final. Ainda assim, sei que não tem a força suficiente para subir ao palco da Eurovisão em Lisboa. É seguramente uma melodia que me deixa um sorriso na cara.
7 pontos
Francisco Branco - É uma voz inconfundível e transforma qualquer composição numa canção interessante. A nossa representante na Eurovisão em 1993 voltou a dar-nos “abrigo” com o seu carisma e presença em palco. Anabela aceitou o convite de Fernando Tordo em boa hora! Esta composição foi uma boa surpresa! Gosto muito destes ritmos brasileiros e adoro a sensação de descontração proporcionada por esta atuação. Não me surpreendem, por isso, os 10 pontos conquistados junto do público e consequente passagem à final. Ainda assim, sei que não tem a força suficiente para subir ao palco da Eurovisão em Lisboa. É seguramente uma melodia que me deixa um sorriso na cara.
7 pontos
Gonçalo Vieira - Quando disserem que os cantores não salvam canções, façam o favor de mostrar este tema! Anabela regressou ao Festival da Canção 25 anos depois da sua vitória com um tema alegre, bonito e solto. Igualmente outro com um instrumental muito abrasileirado. Ainda assim, pedia-se mais para a cantora, que para além de ser uma intérprete fora de série, tem uma carreira de sucesso.
6 pontos
Hugo Sepúlveda - Anabela está de volta e com uma ela uma canção que não sendo muito moderna, é muito tipicamente portuguesa, quer a nível de sonoridade, quer na própria letra. Apesar de a ter defendido muito bem com a sua interpretação, no momento não se tinha destacado muito para mim. Ao longo da noite e principalmente com os recaps até se tornou mais agradável e cativante. Trouxe uma certa energia e ritmo festivaleiros a uma noite demasiado tranquila e suave.
6 pontos
João Diogo - Fiquei bastante satisfeito com este regresso de Anabela ao Festival da Canção. "Para Te Dar Abrigo" é uma canção simpática, trouxe algum ritmo a esta semifinal, e notam-se algumas influências da música brasileira (talvez fruto da recente passagem de Fernando Tordo pelo país). Anabela mostrou toda a sua experiência, dominou o palco, namorou as câmaras, mostrou como se faz! Sem dúvida a melhor presença em palco desta semifinal.
7 pontos
7 pontos
João Duarte - Quando anunciaram Fernando Tordo como compositor para o Festival da Canção não concordei de todo e pensei logo em algo ultrapassado no tempo, no entanto, não foi bem isso que aconteceu. Esta proposta no excerto não me tinha empolgado muito e pensei que ia ser sem dúvida uma das que ficava pelo caminho, mas a incrível atuação de Anabela mudou completamente a minha opinião em relação a esta canção, tendo percebido de imediato que o passaporte para Guimarães estava praticamente carimbado. Claramente não vai ser vencedora nem ter um lugar de destaque na final, mas com certeza contribuirá para animar a noite.
6 pontos
Nelson Costa - Só para que pudéssemos ver de novo Anabela a pisar o palco do Festival da Canção, já valeu a pena assistir a esta semifinal. “Para te dar abrigo” traz-nos uma composição que me faz lembrar as novelas brasileiras de outros tempos, mas que se torna um swing intemporal na forma como nos foi apresentada. A ‘estadia’ recente do compositor Fernando Tordo por terras de Vera Cruz foi, talvez, uma feliz influência a registar. A experiência de Anabela pelos palcos pelo menos ao longo dos últimos 25 anos, notaram-se a léguas de distância: foi confiante, namorou as câmaras, teve uma das melhores performances da noite. Por fim, uma nota positiva para a letra de Tiago Torres da Silva.
12 pontos
Nuno Carrilho - 25 anos depois, Anabela está de regresso ao Festival da Canção... melhor do que nunca! Com uma letra bastante inteligente e descontraída, "Para Te Dar Abrigo" levou-nos ao universo musical brasileiro e deu bastante vontade de dar uns passinhos de dança (que tanta falta faz no Festival...). A presença em palco e a interação da cantora com as câmaras, aliadas ao (grande) poder vocal de Anabela apenas confirmaram o que todos já sabíamos: Anabela é uma das grandes cantoras portuguesas! Espero que o potencial desta candidatura seja melhor avaliado pelo júri na Grande Final... Uma das minhas favoritas.
12 pontos
Nuno Reis Conceição - Uma proposta musical extremamente cativante, com uma mistura de instrumentos bastante aprazível. A letra está muito bem construída e é inteligente. Junta-se uma interpretação muito segura por parte da Anabela, com grande entrega… et voilá! Temos uma das grandes favoritas da noite (pelo menos para mim) e uns merecidíssimos 12 pontos. O apuramento para a final foi uma justa recompensa.
12 pontos
Patrícia Gargaté - Anabela apresentou uma das canções mais animadas da noite. Um misto de influências que resultou numa fusão engraçada e com um ritmo interessante. A voz de Anabela cai realmente como uma luva no instrumental. A história por trás da letra também está muito bem feita, conta como um amor não correspondido pode ser encarado de forma positiva e engraçada. Resultou bem; ainda assim gosto de relembrar que o objetivo do Festival da Canção não é só uma boa vibe mas também escolher o nosso representante para a Eurovisão. As boas vibrações estão todas lá, mas receio não ter contexto para vingar no ESC.
6 pontos
Pedro Coelho - O Brasil que abrigou Fernando Tordo no seu recente exílio está aqui nesta proposta. Viajamos até ao cenário melancólico daquelas novelas da Rede Globo que se passam no sertão. Anabela é a voz mais indicada para nos guiar neste conto bem cantado. É hoje uma intérprete mais confiante e carismática do que em 1993, quando deixou Portugal a cantarolar 'A Cidade Até Ser Dia'. Tordo volta em grande forma, com um grande elogio à enorme miscelânea que é essa coisa que alguns chamam lusofonia.
8 pontos
Pedro Fernandes - Que bom voltar a ver a Anabela no Festival! Uma cantora de mão cheia e que conseguiu com a sua interpretação tornar uma canção pouco entusiasmante num conjunto interessante. De todo o modo, e apesar do esperado apoio do público, não vejo a canção ir muito longe na Final, ficando muito provavelmente a meio da tabela.
7 pontos
Total: 116 pontos
Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.
Afinação, intensidade, ritmo, timbre cristalino, fresco e agradável, presença cativante, enfim uma CANTORA, para uma canção positiva e inspirada do Tordo e do Tiago. Caramba....que querem mais?
ResponderEliminarMas isto sou eu a falar...