[Olhares sobre o Festival da Canção 2018] Dora - "Arco-Íris (Assim Cantou Zaratustra)"


Intérprete(s): Dora
Tema: Arco-Íris (Assim Cantou Zaratustra)



Adão Nogueira - Mais uma vez Miguel Ângelo brinda-nos com uma participação nada bem conseguida. Nem com o uso de palavras pouco usuais ajudou a canção a melhorar, até porque a letra acaba por passar despercebida. Um momento calmo, até demais, foram estes três minutos. Nota positiva para Dora Fidalgo que tem uma boa voz e boa presença em palco.

2 pontos

Cátia Azevedo - Há qualquer coisa de anos 80 que me faz gostar imenso disto. Da mesma forma, a voz da Dora veste a canção de uma forma que me soou muito bem. Gosto de boas surpresas e o Miguel Ângelo definitivamente foi uma delas. Contava com algo francamente pior.

7 pontos

Fabiana Silva - "Arco-Íris (assim cantou Zaratustra)" simplesmente não me emocionou. Não que ela seja ruim, mas ela é datada demais para o meu gosto - nem tive vontade de ouvi-la uma segunda vez, ainda que o tenha feito para poder escrever essa análise. Sinceramente, de nada adianta a letra ser inteligente e a cantora ser fantástica, se a canção falha em sua principal tarefa dentro da competição, que é conquistar o público. Esse visual de executiva dos anos 80 também não me agradou. 

1 ponto

Francisco Branco - Como todos sabemos, a canção vencedora do Festival da Canção vai representar Portugal na Eurovisão. E às vezes pergunto-me se os compositores têm esta noção. Não quero ser indelicado, nem desprestigiar o trabalho de quem aceitou fazer parte do festival e dedicar um pouco do seu tempo a este grande espetáculo. Mas será que Miguel Ângelo – que tem composições que ficaram para a história da música portuguesa - achava que esta música iria destacar-se no meio de tantas outras? Lamento, mas não. É agradável. Como se costuma dizer: ouve-se. Para mim foi umas canções mais fracas desta edição.

2 pontos

Gonçalo Vieira - A ave rara da noite! Ainda que a intérprete estivesse à altura do que era suposto, a verdade é que "Arco-Íris" pecou pela sua estranheza em grande quantidade. Boa realização da produção, mas creio que não havia muito a fazer, tendo em conta o tipo de público que costuma votar no Festival da Canção. Boa canção, boa interpretação, mas mau enquadramento na realidade que vivemos.

5 pontos

Hugo Sepúlveda - O melhor de toda esta proposta é mesmo a intérprete, Dora Fidalgo que retorna a estas lides do festival, e o coro, que ia tendo alguns momentos de destaque. A letra parece um pouco forçada e a nível de sonoridade, por muito razoavelmente agradável que fosse, era só mesmo isso. Soava até um pouco datada e que lhe falta algo que a fizesse destacar, não conseguindo quebrar uma certa monotonia que se mantinha ao longo de toda a atuação e nem mesmo a voz de Dora conseguiu “salvar” a canção.

2 pontos

João Diogo - Miguel Ângelo volta ao Festival da Canção e volta a ficar com zero pontos...não me surpreende! Arco-Íris (Assim Cantou Zaratustra) foi, na minha opinião, a pior canção da noite e ficou completamente esquecida. Não tem nada de memorável, não tem nada que faça o telespetador pegar no telemóvel e votar!

1 ponto

João Duarte - Depois de um último lugar com os Delfins em 1985, o regresso do Miguel Ângelo não foi muito melhor, mais uma última classificação, e desta vez com zero pontos. Uma proposta que não acrescentou grande coisa a esta semifinal, muito esquecível onde nos sentimos claramente transportados para o passado. Quanto a Dora Fidalgo fiquei com a sensação de que esta tem uma grande voz e esteve irrepreensível.

1 ponto

Nelson Costa - Miguel Ângelo é um dos grandes nomes da escrita de canções do nosso país. Em nome próprio ou via Delfins, assinou e cantou diversos êxitos intemporais. Esta é a sua terceira participação no Festival da Canção e, infelizmente, nenhuma das canções ficou, na minha opinião, para a história dos grandes temas deste evento que marca a música portuguesa. Nota de destaque: o regresso de Dora Fidalgo ao Festival, agora a solo, que desempenhou muito bem o seu papel de intérprete. A canção não pedia mais.

3 pontos

Nuno Carrilho - Com um dos títulos mais peculiares e complexos da edição, a canção de Miguel Ângelo e defendida por Dora Fidalgo foi mesmo uma das mais peculiares e complexas do ano. Não é fácil gostar desta canção, apesar de ter sido bastante bem defendida pela cantora. A entrada de Francisco Andrade na interpretação é um dos pontos fortes da atuação que resultou melhor ao vivo do que na televisão. Infelizmente ficou de fora, mas numa semifinal mais fraca ter-lhe-ia dado um dos lugares do apuramento. Contudo, estava longe de merecer 0 pontos...

5 pontos

Nuno Reis Conceição - Uma melodia que marca pela diferença, com um toque retro (anos 90?) mas a letra é um perfeito “non-sense”… Apesar disso, a Dora Fidalgo deu uma interpretação sólida, enriquecida pelo coro forte (embora, por vezes, “abafando” a voz principal). No cômputo geral, foi das propostas que menos gostei (não só nesta semifinal…). Recebe 3 pontos apenas. O afastamento dos qualificados para a final de Guimarães foi justo.

3 pontos

Patrícia Gargaté - Nesta performance só destaco a boa onda da Dora, que acredito que estava a sentir o que estava a cantar contudo pareceu tudo meio fora do contexto do festival. Para a Eurovisão é um simples não!

1 ponto

Pedro Coelho - Dora Fidalgo canta bem, a música não soa mal. Esta letra é um delírio total, nem sequer consigo entender o que raio é o ouro que anda no ar. E que fixação com trava línguas foi esta, para meter Zaratustra numa letra? O coro lembra os Delfins, mas a indumentária de Dora lembra a repartição das finanças.

3 pontos

Pedro Fernandes - Canção despretensiosa e simples. Assinalo como ponto forte a interpretação de Dora  Fidalgo que deu algum carisma a um tema inofensivo e, diria, algo descontextualizado no tempo e no espaço. Não sendo memorável, também não é, de todo, das piores canções que passaram no palco das semifinais do Festival da Canção.

4 pontos

Total: 40 pontos


Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.

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