[Olhares sobre o Festival da Canção 2018] Maria Inês Paris - "Bandeira Azul"
Intérprete(s): Maria Inês Paris
Tema: Bandeira Azul
Adão Nogueira - Uma música que nos remete aos tons quentes de África. Com uma interpretação bem conseguida mas com um instrumental que faz com que não a leve a lado nenhum. Começa morna esta semifinal do Festival.
5 pontos
Cátia Azevedo - Uma escolha agradável e com um cunho bem ao gosto de Tito Paris. Assim foi esta proposta apresentada na voz da Maria Inês. Não me entusiasma a ponto de pegar no telemóvel e votar, contudo tem uma sonoridade bem interessante a uma primeira audição.
5 pontos
Fabiana Silva - Começamos a segunda semifinal muito bem. Que bolerinho mais agradável esse e que apresentação sólida de Maria Inês. Tito Paris, seu tio, soube exatamente o que fazer para que sua sobrinha brilhasse no palco - ele deu a ela uma canção que se encaixou perfeitamente em seu estilo e em seu timbre de voz. O maior problema de "Bandeira Azul", na minha opinião, é que sua melodia, ainda que bem produzida, não é memorável. Ela segue a mesma toada do início ao fim, sem surpreender o ouvinte em nenhum momento. Tenho minhas dúvidas se isso funcionaria em uma competição como a Eurovisião, na qual você só tem três minutos para impressionar o público votante.
5 pontos
Francisco Branco - O excerto inicial não me cativou e a atuação não me fez mudar totalmente de ideias. Ainda assim, vejo perfeitamente que a Maria Inês Paris é uma boa intérprete e foi uma mais valia, tornando a composição mais interessante. Apoio estes ritmos africanos e quentes no festival, mas acho que esta melodia em particular iria passar completamente despercebida no grande palco do Altice Arena. Precisamos de músicas bonitas, mas que também sejam competitivas e que se destaquem. Acho que não é este o caso.
4 pontos
Francisco Branco - O excerto inicial não me cativou e a atuação não me fez mudar totalmente de ideias. Ainda assim, vejo perfeitamente que a Maria Inês Paris é uma boa intérprete e foi uma mais valia, tornando a composição mais interessante. Apoio estes ritmos africanos e quentes no festival, mas acho que esta melodia em particular iria passar completamente despercebida no grande palco do Altice Arena. Precisamos de músicas bonitas, mas que também sejam competitivas e que se destaquem. Acho que não é este o caso.
4 pontos
Gonçalo Vieira - Aquela que foi a canção que inicialmente foi alvo de um erro técnico em pleno direto, apresentou-se como fiel às origens do seu compositor. Numa onda que se assumiu como cabo-verdiana, a interpretação segura da interprete e a qualidade do tema, foi mais do que necessário para "Bandeira Azul" ganhar o bilhete para a final Guimarães. Muito interessante e diferente de tudo.
6 pontos
Hugo Sepúlveda - Problemas técnicos à parte, a canção Bandeira Azul traz uma sonoridade agradável, calma, mas com identidade, algo que se reflete na sua letra. Maria Inês Paris tem uma voz que se adequa muito bem ao tipo de música e a sua interpretação também esteve à altura. Os efeitos da performance eram escusados e penso que estiveram a mais, nada a ver com a ambiência que Bandeira Azul criava. Ainda assim, não esperava que tivesse uma pontuação tão alta no final da noite.
5 pontos
João Diogo - Mais uma composição bastante agradável no Festival da Canção mas que não é muito mais do que isso. É o grande problema desta edição: está repleto de músicas "middle of the road", que são giras mas não vão realmente a lado nenhum. Tirando isso, mereceu o apuramento para a final e dou os parabéns à Maria Inês Paris por ter feito muito bem o seu trabalho, apesar do percalço de ter de atuar por duas vezes.
5 pontos
5 pontos
João Duarte - Se a outra semifinal tinha começado de uma forma animada, a segunda iniciou-se de um modo maçador. Uma canção que não tem muito a recordar, uma melodia extremamente monótona que não entusiasma nem um pouco. Quanto à intérprete tenho a felicitá-la, pois apesar da musica não ser do meu agrado consigo ver nesta uma voz bastante agradável e principalmente porque soube ultrapassar aquele percalço inicial. Mas o pior de tudo foi mesmo o modo como foram transmitidos os diversos planos de câmara com transições e efeitos muito amadores que pareciam ter saído de um simples “movie maker” .
2 pontos
Nelson Costa - Trazer sons afro para o Festival da Canção tem a sua razão de ser e eu aplaudo essa opção. Não obstante esta ser uma canção simpática, prefiro, em regra, outras mais ritmadas e quentes. Cabo Verde ou Angola, em particular, tem diversos compositores que enchem estádios, programas de televisão e vendem milhares de discos. Não será, com certeza, o que irá acontecer a esta “Bandeira azul”. Nota positiva para a intérprete Maria Inês Paris.
2 pontos
Nuno Carrilho - O momento Azucar Moreno da noite. Contudo, ao contrário da dupla espanhola, a jovem Maria Inês Paris continuou a interpretação de uma força bem segura, algo que foi melhorado aquando da segunda interpretação. A qualidade da candidatura é notória, mas simplesmente passa-me ao lado. Nem gosto nem desgosto... É uma boa canção e deverá lugar pelos lugares do meio da tabela em Guimarães, mas deverá estar fora da luta por Lisboa.
6 pontos
Nuno Reis Conceição - Um ritmo “caliente”, ao qual nenhum pé fica indiferente, bastante atraente; a letra, não sendo nenhuma obra-prima, tem qualidade. A intérprete tem boa voz e deu uma interpretação segura. Esta proposta conquistou-me, sem dúvida, e integrou o meu lote de finalistas. Dou-lhe 8 pontos. A passagem à final foi merecidíssima.
8 pontos
Patrícia Gargaté - Creio que a Maria Inês Paris tem muito mais para mostrar do que o tema que lhe foi dado. Uma música (demasiado) ligeira que não dá destaque ao seu potencial. E para finalizar, muitos pontos negativos para a realização com os efeitos que pareceram demasiado amadores.
5 pontos
Pedro Coelho - Maria Inês Paris ganhou vantagem com a segunda apresentação da canção. Mais forte e confiante, com as notas todas no sítio. Um bolero com cheirinho a voz de fado, num início de festival que representa bem a música de Tito Paris, mas que não nos deixa de queixo caído. Noutros assuntos: Como é que é possível que a RTP ainda não tenha atinado com o som, depois de tanta queixa?
5 pontos
Pedro Fernandes - Um tema simpático e tropical de Tito Paris, que ganhou muita vida no palco. Nota muito positiva para Maria Inês Paris, sobrinha do compositor, que defendeu muito bem a canção e soube contornar, da forma que pode, o percalço que aconteceu na sua primeira atuação. Adorei o jogo com os planos de câmara, que permitiu ver em simultâneo vários ângulos da atuação. Assim se mostra que, para além de um concurso de canções, também é um concurso de televisão. Merece a presença em Guimarães.
7 pontos
Total: 70 pontos
Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.
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