[Olhares sobre o Festival da Canção 2018] Maria Amaral - "A Mesma Canção"


Intérprete(s): Maria Amaral
Tema: A Mesma Canção



Adão Nogueira - Mais uma vez o nervosismo a estragar toda uma atuação. Quanto ao instrumental, ao nível de muitos outros desta semifinal e que pedia que a intérprete pegasse na música e voasse. Uma canção bonita com uma letra simples e que nos envolve, a Maria bem que tenta levar esta música a outro nível mas o seu nervosismo impede que faça tudo o que ela é capaz.

7 pontos

Cátia Azevedo - Tal como a ‘Estragaste-me os planos’, com outra intérprete ganharia imensos pontos. Para mim foi um erro de casting tremendo e (diria até) imperdoável.

2 pontos

Fabiana Silva - Encerramos a primeira semifinal com mais uma balada. Estou com o público português, "A Mesma Canção", apesar de ser um tanto clichê, merecia um lugar na final. O arranjo tem uma boa dinâmica, que dá o devido destaque ao refrão - só acredito que o último refrão poderia ser um pouco mais forte, para dar à canção um desfecho apoteótico. Já Maria devia estar um tanto nervosa no palco: ela parecia perdida, teve alguns problemas na parte vocal, pouco abria seus olhos e pouco se movimentava. Seu timbre, no entanto me chamou muito a atenção, pois soa bem versátil. Gostaria de tê-la visto com algo mais competitivo e com mais personalidade, como na prova cega do The Voice Portugal.

6 pontos

Francisco Branco - Era uma das minhas grandes favoritas desta primeira semifinal. Ouvi vezes sem conta o excerto de 45 segundos e depositei grandes esperanças nesta canção. A composição do Paulo Praça é belíssima e surpreendeu-me completamente. Nada a apontar. Mas a verdade é que a prestação em palco desapontou-me imenso. Os nervos da Maria Amaral (que tem um timbre bonito) apoderaram-se dela e a voz acabou por refletir esta grande insegurança. Os jurados não perdoaram esta falha, não lhe dando qualquer ponto. O público, por outro lado, ainda lhe concedeu 7 pontos. Insuficiente para a sua passagem à grande final. Uma pena, porque a melodia tinha imenso potencial!

8 pontos

Gonçalo Vieira - A última conseguiu mesmo ser  dos últimos. Uma canção que tinha tudo para triunfar, perdeu-se pelos nervos mais do que visíveis da interprete. A composição do tema estava no ponto. Atual, bem conseguido e de fácil recordação na memória. Falhou o mais importante, a interpretação ao vivo. Era uma canção para uma voz mais madura. Não haja dúvidas!

6 pontos

Hugo Sepúlveda - Uma das surpresas da noite…pela negativa. Confesso que tinha alguma curiosidade pela música e mesmo pelas opiniões que se iam lendo, tinha algum favoritismo a seu favor. No entanto, e mesmo tendo alguma pontuação no televoto, a voz de Maria Amaral não esteve à altura da música e talvez tenha sido o que lhe custou a passagem à final. Tem uma sonoridade doce e suave, que nos tenta embalar e apelar ao sentimento, o que também penso ter falhado na performance. Quanto a letra, até tem alguns versos interessantes, mas acaba por se repetir demasiado.

5 pontos

João Diogo - "A Mesma Canção" tinha um dos meus excertos favoritos mas a versão completa acabou por me desiludir um pouco. Esperava que a canção crescesse mais. A Maria Amaral acusou os nervos do momento e a sua interpretação não foi das melhores (e foi prontamente castigada com zero pontos do júri). Tenho pena de não ver esta canção na final pois acho que tinha potencial para isso, mas não fico surpreendido com a sua eliminação.

5 pontos

João Duarte - Uma das melhores músicas desta semifinal. O Paulo Praça compôs sem dúvida uma melodia simples e agradável de se ouvir com uma letra igualmente bem conseguida. No entanto, a Maria apesar de ter uma voz maravilhosa estava demasiado nervosa, o que estragou por completo a sua performance, tendo desafinado imensas vezes. Foi pena não ter passado à final pois gostaria de ver esta proposta cantada novamente sem tantos nervos à mistura.

6 pontos

Nelson Costa - Só um Festival da Canção sem um diretor musical em pleno exercício das suas funções poderia permitir tantos erros de casting. “A mesma canção” ganha o lugar de balada mais contemporânea desta semifinal, mas perdeu redondamente graças a vários erros vocais que qualquer leigo na matéria facilmente os detetou. Ao ver e ouvir esta participação, logo me apetece perguntar: se no ano de 2018, depois de uma vitória esmagadora no Festival Eurovisão, porque não foram convidados (ou não terão aceitado?) cantores consagrados, com anos de estrada, habituados a pisar grandes festivais e com carreira na música? Temo que tenha sido uma oportunidade perdida.

5 pontos

Nuno Carrilho - Uma das melhores canções da noite que, infelizmente, foi consumida pelos nervos de Maria Amaral. É das poucas canções cujo refrão fica na cabeça e dá vontade de trautear sem fim... Já que falhou o apuramento para a Final, estou curioso para ver a Maria Amaral a voltar a interpretar o tema, para que possa mostrar todo o seu potencial. Uma das melhores da noite.

8 pontos

Nuno Reis Conceição - A música é extremamente apelativa e eficaz, servindo uma letra bem construída. A Maria possui uma voz muito bonita e cativante, mas lamentavelmente revelou alguma insegurança. Apesar disso, a proposta é suficientemente forte para ser destinatária dos famosos “douze points” (sempre ocupou o meu Top3 desde a primeira audição). Uma pena que tenha ficado de fora da finalíssima de Guimarães.

12 pontos

Patrícia Gargaté - Gosto muito do Paulo Praça e até gostava que tivesse sido ele o intérprete da sua canção. Achei que a Maria Amaral não foi má escolha, pecou apenas pelo nervosismo que se traduziu na fraca prestação em palco. É uma pena porque é uma canção realmente bonita. Não vou deixar de lhe dar a classificação que merece por ter corrido mal uma vez. 

10 pontos

Pedro Coelho - Maria Amaral numa noite absolutamente desgraçada. Dos covers do The Voice para esta canção, feita a pensar em si, a passagem foi aos solavancos. Nem a Maria esteve confortável, nem nós. Era uma balada com tudo para conquistar o público português, mas os deslizes foram demasiados para alguém pensar noutra coisa que não na desgraça. Achamos que os 7 pontos foram quase todos dos fãs. 

1 ponto

Pedro Fernandes - Gostei muito deste tema, muito doce e bonito. Com muita pena minha, os nervos apoderaram-se da Maria e as desafinações foram mais que muitas. Não obstante estes problemas, não consigo compreender e ainda estou para perceber como é que o júri não pontuou esta canção. Acredito que o tema merecia reconhecimento pela qualidade da composição e, acredito, que noutras condições, a Maria conseguiria defender bem o tema, mas sabe-se que quando se falha em momentos decisivos, normalmente paga-se caro, neste caso, com a não qualificação para Guimarães.

7 pontos

Total: 88 pontos


Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.

1 comentário:

  1. Tantas vezes se troça de "cantores/as pimba", mas não seriam Mónica Sintra ou Romana capazes de cantar esta canção de forma mais afinada e sentida do que esta intérprete (?), que a defendeu como se debitasse a letra H do dicionário? Pelo que se leu nalguns comentários à primeira semifinal, não é "pimba": foram os nervos... Em 1983 também houve uma participante que assassinou uma canção; teve o bom senso de mudar de ramo...

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