[Olhares sobre o Festival da Canção 2018] Minnie & Rhayra - "Patati Patata"
Intérprete(s): Minnie & Rhayra
Tema: Patati Patata
Adão Nogueira - Agora brindam-nos com uma dupla que nos traz um momento de
festa e alegria e nos remete à infância. Com uma letra singular onde não se
pode deixar de falar nos vários idiomas nela presente. Em relação à parte vocal
notou-se algumas desafinações durante a canção, mas as duas divertiram-se e, mais importante, levantaram o astral de quem as via.
3 pontos
Cátia Azevedo - Se tivesse de catalogar uma música na categoria ‘guilty pleasure’, esta estaria claramente nesse lote. Não sendo dotada de uma grande espetacularidade, há qualquer coisa nisto que me deixa bem disposta. Acho justo (dentro dos possíveis) a sua presença na final.
7 pontos
Fabiana Silva - Estava tão curiosa para ouvir "Patati Patata" e, apesar de inúmeros pontos a serem melhorados, achei o conjunto muito fofo. Os fãs podem gostar ou não do estilo da música, mas não podem negar que ela é despretensiosa e que gruda na cabeça (eu, por exemplo, estava cantarolando enquanto escrevia esta pequena análise). Já Minnie & Rhayra me surpreenderam: por serem muito jovens e pouco conhecidas, achei que elas sentiram a pressão de estar num festival do tamanho do FdC, mas elas estavam soltas e despreocupadas, queriam mesmo levar alegria ao público - e conseguiram! Obs.1: Eu imagino algo assim na Eurovisão Junior. Novembro está aí, RTP! Obs.2: Assim como eu, tenho certeza que vocês também soltaram um 'Ale!' quando Minnie cantou 'Namastê'.
4 pontos
Francisco Branco - É a música mais alegre desta edição do Festival. Paulo Flores trouxe-nos os ritmos brasileiros para o palco do estúdio da RTP, e a verdade é que esbocei de imediato um sorriso. Só me apetecia dançar este samba! As vozes de “Minnie” & “Rhayra” são bastante doces e encaixam-se perfeitamente nesta composição. Achei justa a passagem à final, mas não compreendo como é que obteve mais pontos por parte do júri do que a canção “Voo das Cegonhas”. Mistérios. Ainda assim, gosto de ouvir estes sons numa edição marcada por muitas baladas.
6 pontos
Francisco Branco - É a música mais alegre desta edição do Festival. Paulo Flores trouxe-nos os ritmos brasileiros para o palco do estúdio da RTP, e a verdade é que esbocei de imediato um sorriso. Só me apetecia dançar este samba! As vozes de “Minnie” & “Rhayra” são bastante doces e encaixam-se perfeitamente nesta composição. Achei justa a passagem à final, mas não compreendo como é que obteve mais pontos por parte do júri do que a canção “Voo das Cegonhas”. Mistérios. Ainda assim, gosto de ouvir estes sons numa edição marcada por muitas baladas.
6 pontos
Gonçalo Vieira - Talvez esta seja a canção mais "boa onda" desta semifinal. Algo leve e bem apresentado. Naquela que seria sempre uma proposta a desconfiar pelo título apresentado, tenho em crer que a canção acabou por ser uma surpresa num todo. Notou-se que o compositor prontamente procurou investir na actuação com um guarda roupa alusivo à alegria da própria canção. Foi bonito de se ver!
7 pontos
Hugo Sepúlveda - Esta é daquelas que ao representar-nos, poderia ser visto quase como uma joke entry. Apesar da sua qualidade, ou falta dela, 'Patati Patata' é uma mixórdia de línguas que acaba por trazer um momento de diversão e ritmo contagiantes. Facilmente nos deixamos levar e ficar com a melodia e letra na cabeça. Não fico surpreendido por passar à final, mas com a pontuação que teve. Ainda assim, vejo-a a ficar, no mínimo, a meio da tabela.
5 pontos
João Diogo - A canção que mais primou pela diferença em todo o Festival da Canção. Foi como que uma lufada de ar fresco num mar de baladas maioritariamente esquecíveis. As intérpretes provavelmente acusaram os nervos do momento e espero que na final, sabendo que terão poucas possibilidades de vencer, se divirtam mais em palco e tudo resulte melhor.
4 pontos
4 pontos
João Duarte - 'Patati Patata' foi uma lufada de ar fresco na semifinal, uma musica alegre e sempre num tom muito divertido que parecia ter saído de um canal infantil qualquer. Gostei, no entanto achei demasiado forçado uma letra ter tantas línguas diferentes misturadas. Vai sem dúvida animar o show de domingo e desanuviar os nervos da noite mas está, na minha opinião, longe dos lugares cimeiros da tabela.
4 pontos
Nelson Costa - Minnie & Rhayra é a dupla que defende a proposta de Paulo Flores no Festival da Canção 2018. Trouxeram a primeira canção de festa desta semifinal! Foi, contudo, o único ponto a favor. Peço desculpa aos fãs, mas não consigo gostar da musicalidade, do fundo algo carnavalesco e de mix e remix de idiomas que tornam a letra por vezes impercetível. Valeu pela alegria em palco, embora foram visíveis diversos problemas de afinação.
4 pontos
Nuno Carrilho - A falta de canções animadas é um dos grandes problemas das recentes edições do Festival da Canção e "Patati Patata" tentou, pelo menos, combater esta carência. As coisas não correram muito bem na semifinal a nível vocal, mas a mensagem à 'la Sofi Marinova' passou para os telespectadores. Pessoalmente, gostei bastante mas espero que a atuação corra melhor em Guimarães... Sobre a eventualidade de ir a Lisboa? Não.
8 pontos
Nuno Reis Conceição - A música é bem mexida, contrastando com as outras propostas a concurso; a letra é simples e tem algum “non-sense” à mistura (a começar pelo título). Quanto à interpretação, o duo revelou alguma insegurança em determinadas alturas. Não foi, portanto, das propostas que me convenceu… 3 pontos e fora dos meus finalistas. [Confesso que não entendo os critérios do júri de sala: atribuíram 4 pontos a esta canção e à proposta defendida pela Maria Amaral, na SF1 (de qualidade nitidamente superior), nem um mísero ponto…]
3 pontos
3 pontos
Patrícia Gargaté - Faltam-me as palavras ao comentar esta canção. Como é que algo pode ser bom e mau ao mesmo tempo, pois é isso que acho que foi feito aqui. As vozes estão longe de ser perfeitas, a melodia tem ritmo e a letra consegue ser do mais desconcertante que passou no Festival. Sabem quando tentam fazer muita coisa ao mesmo tempo mas no fim não conseguem fazer nada? É isto. Apesar de toda esta opinião parecer negativa não deixo de dizer que este tema me arrancou um sorriso, confuso, mas feliz.
6 pontos
Pedro Coelho - Provavelmente sou eu que tenho mau feitio, mas eu acho que esta música é mais um regresso ao passado que não é nada bem-vindo. Mais uma canção de Festival sobre as lindas influências da lusofonia, que mistura não sei quantas línguas na letra e que, tudo somado, não faz sentido absolutamente nenhum. Já vi coisas assim na Eurovisão, normalmente a perder. É infantil, e o instrumental - extremamente datado - só me lembra karaokes e o Festival...nos anos 90.
2 pontos
Pedro Fernandes - Um sorriso na cara, é assim que fico ao ouvir este tema. Um oásis no meio de canções tristes e deprimentes. Convenceram-me e deixei de lado o cepticismo à volta desta proposta. Fico muito feliz com a sua qualificação e vai ser um ótimo contrabalanço num alinhamento tão cinzento e pesado da Final. Espero que tenham um lugar honroso, a meio da tabela.
7 pontos
Total: 70 pontos
Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.
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