Olhares sobre o ESC2017: Irlanda


Irlanda
Intérprete(s): Brendan Murray
Tema: Dying To Try 



Bruno Faria Dying To Try é uma canção boa. Não sou o maior fã da voz do Brendan, mas acho que poderá destacar-se e passar facilmente à final. Nos últimos anos, a Irlanda não tem sido de todo muito feliz na Eurovisão. Ou escolhem temas demasiado ordinários, ou cantores muitíssimo pouco carismáticos… Acho que este ano será diferente. Um top15 provavelmente.

7 pontos

Gonçalo Vieira - A melhor balada desta semifinal. Ainda que seja subvalorizada, esta proposta da Irlanda remete de alguma forma para os tempos áureos do país no ESC. A voz do intérprete, ainda que criticada por muitos, dá um claro tom diferenciador ao próprio tema. A ver vamos se será desta que a Irlanda dá a volta ao mau período na competição.

12 pontos

Joana Martins - Tanto o vídeo como a música são razoáveis. A voz NÃO é inconfundível. O cenário é demasiado melancólico para a música em si.

4 pontos

João Diogo - Já gostei menos de Dying To Try. A voz pouco convencional, para um homem, de Brendan Murray vai ser motivo de comentários no dia da semifinal, o que poderá distrair os telespetadores do aborrecimento que são os primeiros 1 minuto e 40 segundos deste tema. Só se torna mais interessante a partir desse momento, deixando de ser apenas mais uma balada insossa. Já sabemos que vai ser acompanhado por 5 vozes de apoio em palco pelo que o final deverá ser explosivo. Mas será suficiente para se qualificar? 

5 pontos

José Godinho - O rapaz tem uma voz impressionante. É aguda como a voz de uma criança. Mas não chega! A canção não convence. É desinteressante e, na minha opinião, está mal construída. A harmonia e a melodia não fluem... Canta bem mas não me encanta!

3 pontos

Patrícia Gargaté - A única coisa que este tema traz de novo à Eurovisão é a voz única do cantor. Uma sonoridade semelhante a outras baladas eurovisivas (inclusive deste mesmo ano), a fazer lembrar uma balada do JESC. Estou muito curiosa para ver a interpretação em palco e, acima de tudo, para conhecer o resultado e a reação do público, porque a música é bonita, só não sei se vai chegar a quem está em casa a assistir. Uma das incógnitas este ano. 

7 pontos

Pedro Coelho - A Irlanda regressa aonde foi feliz. Brendan Murray é jovem, mas apresenta uma performance madura e vocais seguros, mesmo quando se deslocam para terrenos mais agudos do que seria de esperar num vocalista masculino. Dying to Try tem a construção de uma balada à antiga, mas os arranjos da pop contemporânea. Os irlandeses vão tentar o melhor dos dois mundos. Por um lado, conquistar aqueles espectadores conservadores que adoram aquelas baladas com um momento certo para "o arrepio" e, por outro, introduzir de forma suave uma balada absolutamente tradicional como aposta válida para quem costuma aventurar-se por outros terrenos musicais. Espero que corra bem, já temos saudades da Irlanda na final. 

8 pontos

Rodrigo Sousa - É tão triste ver o país com recorde de vitórias não se esforçar mais no concurso. Este ano ainda tentaram, trouxeram um nome famoso para escolher o cantor e música, mas esta é apenas mais uma balada, que vai ser esquecida (ou relembrada como “o rapaz que tinha voz de rapariga”) muito facilmente em Kiev.

5 pontos

Tomás Nabais - Confesso que esperava mais da Irlanda, um país que nos remotos anos 80 e 90 trazia para o ESC poderosas e fortes baladas, candidatas ao título, tendo até nos anos 90 ganho por quatro vezes. Este ano penso que nem à final vão chegar com esta balada fraca, “sem sal” e chatinha para os meus ouvidos.

2 pontos




2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. A Irlanda decidiu-se este ano por uma super balada da qual eu gosto muito. Uma música muito bem estruturada que aumenta de intensidade à medida que o drama das palavras também se acentua. O garoto tem uma voz estupenda e muito afinada. Quer chegue ou não à outra margem, aqui vão os meus 12 pontos sem reservas.

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